Actualidade Internacional

sirmister

Tribuna Presidencial
21 Março 2008
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2
  • Março/22
  • Abril/19
Philipp disse:
O maior crime do Morales foi ganhar as eleições. O EUA não teve outro remédio que não tira-lo à força do pode. Como tão bem sabem fazer.
Invocar a convenção Americana é um bocado foleiro.

 

sirmister

Tribuna Presidencial
21 Março 2008
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  • Março/22
  • Abril/19
Treinador de Bancada disse:
Fácil, a religião católica. O continente onde o Pib per capita é mais baixo é o africano e cerca de 45% dos africanos são católicos. Não entendo essa correlação, até porque é falacciosa. Tu querias que eu dizesse que era a muçulmana, mas a desigualdade não se prende coma  religião mas sim pelo facto de os países muçulmanos mais desiguais serem pertences à OPEP. O ouro negro é que dita a desigualdade.
Lol mas isso tem alguma discussão, parece que não se sabem quem é que anda a condenar a morte gays, e apedrejar mulheres...
 

Treinador de Bancada

Tribuna Presidencial
16 Março 2012
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  • Dezembro/19
  • André Villas-Boas
  • Bobby Robson
  • João Pinto
A esquerdofobia deste tópico é de criar náuseas. Parece um tópico do André Ventura, pelo qual muitos foristas devem ter especial apreço.

E antes de me acusarem de ter a mesma fobia pela direita, não enfio essa carapuça, a direita está nos países do Norte da Europa e na Escandinávia, e é uma direita que é socialmente responsável e que não quer um país assimétricos e desigual.
 

John Wick

Tribuna
31 Outubro 2019
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  • Novembro/19
  • Deco
Por acaso isso dava para um debate interessante.

No Uganda, um país predominantemente cristão, os homossexuais são perseguidos, violados, espancados e assassinados, com o governo a fazer vista grossa. Frequentemente, a direita cristã viaja para o Uganda e dá palestras onde demonizam os homossexuais, é um movimento que é financiado por republicanos cristãos, utilizam fake news e fazem propaganda para passar a mensagem. Há um documentário muito interessante sobre isto, os miúdos nas escolas do Uganda, desde a escola primária que levam com estas informações e crescem neste contexto infernal. São milhões de euros investidos na disseminação desta mensagem no Uganda e noutros países africanos, com milhões de euros também a serem distribuídos pelos governos dos países para incentivarem e fazer campanha contra a homossexualidade.
 

sirmister

Tribuna Presidencial
21 Março 2008
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  • Março/22
  • Abril/19
Treinador de Bancada disse:
A esquerdofobia deste tópico é de criar náuseas. Parece um tópico do André Ventura, pelo qual muitos foristas devem ter especial apreço.

E antes de me acusarem de ter a mesma fobia pela direita, não enfio essa carapuça, a direita está nos países do Norte da Europa e na Escandinávia, e é uma direita que é socialmente responsável e que não quer um país assimétricos e desigual.
Isso deriva da colagem da extrema esquerda á esquerda, são coisas diferentes e a extrema esquerda dá má fama á esquerda...

A escandinavia só pode ser de direita na perceptiva da extrema esquerda.

Tu que tentas justificar todos os atropelos aos direitos humanos  que a idiologia do islão faz, estar a falar do André ventura não deixa de ser notável..

 

JMPedroto

Tribuna Presidencial
27 Novembro 2017
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@Treinador de Bancada , eu falo por mim, não defendo assimetrias sociais.. defendo a possibilidade de uma pessoa poder escolher entre o sistema público e privado (seja saúde, educação, etc...), não defendo a obrigação de muitos portugueses terem de ir para o público por não terem rendimentos suficientes para escolher o privado quando o próprio sistema está em colapso e nem sequer cobre todas as necessidades dos portugueses, vemos quase todos os dias (curiosamente depois das eleições) a surgirem notícias de hospitais a fecharem especialidades por falta de médicos, escolas a fecharem por falta de funcionários, transportes públicos a falharem por falta de equipamento e manutenção.

Estamos a assistir à falência do Estado Social quando temos a maior carga fiscal dos últimos 25 anos, subir mais impostos para cobrir as falhas no sistema público é matar a economia.

 

JMPedroto

Tribuna Presidencial
27 Novembro 2017
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John Wick disse:
Por acaso isso dava para um debate interessante.

No Uganda, um país predominantemente cristão, os homossexuais são perseguidos, violados, espancados e assassinados, com o governo a fazer vista grossa. Frequentemente, a direita cristã viaja para o Uganda e dá palestras onde demonizam os homossexuais, é um movimento que é financiado por republicanos cristãos, utilizam fake news e fazem propaganda para passar a mensagem. Há um documentário muito interessante sobre isto, os miúdos nas escolas do Uganda, desde a escola primária que levam com estas informações e crescem neste contexto infernal. São milhões de euros investidos na disseminação desta mensagem no Uganda e noutros países africanos, com milhões de euros também a serem distribuídos pelos governos dos países para incentivarem e fazer campanha contra a homossexualidade.
Na esmagadora maioria dos países africanos existe muito analfabetismo e isso cria margem para a propagação de desinformação e superstições.... o ex-presidente sul-africano (a África do Sul ainda é dos países mais desenvolvidos do continente apesar de tudo que se passa por lá actualmente) dizia que a sida podia ser evitada com banhos.
 

Devenish

Tribuna Presidencial
11 Outubro 2006
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Porto
  • Reinaldo Teles
  • Março/19
No final da Guerra Fria, o cientista político Francis Fukuyama escreveu um famoso ensaio chamado “The End of History?”. Ele argumentou que a queda do comunismo eliminaria o último obstáculo que separava o mundo inteiro do seu destino de democracia liberal e economia de mercado. Muita gente concordou.

Hoje, à medida que enfrentamos uma retirada da ordem global liberal baseada em regras, com governantes autocráticos e demagogos à frente de países que contêm bem mais da metade da população do mundo, a ideia de Fukuyama parece peculiar e ingénua. Mas reforçou a doutrina económica neoliberal que prevaleceu nos últimos 40 anos. A credibilidade da fé do neoliberalismo em mercados desenfreados como sendo o caminho mais seguro para a prosperidade partilhada está na unidade dos cuidados intensivos nos dias de hoje. E com razão. O declínio simultâneo da confiança no neoliberalismo e na democracia não é coincidência ou uma mera correlação. O neoliberalismo prejudica a democracia há 40 anos.

A forma de globalização prescrita pelo neoliberalismo deixou indivíduos e sociedades inteiras incapazes de controlar uma parte importante de seu próprio destino, tal como Dani Rodrik, de Harvard, explicou de forma tão clara, e tal como afirmo nos meus livros “Globalization and Its Discontents Revisited” e “People, Power, and Profits”. Os efeitos da liberalização do mercado de capitais foram particularmente odiosos: se o principal candidato à presidência num mercado emergente “perdesse a graça” em Wall Street, os bancos retirariam o seu dinheiro do país. Os eleitores enfrentavam assim uma escolha dolorosa: ceder a Wall Street ou enfrentar crise financeira. Era como se Wall Street tivesse mais poder político do que os cidadãos do país.

Mesmo nos países ricos, era dito aos cidadãos comuns: “Vocês não podem defender as políticas que desejam” — fosse ela a proteção social adequada, os salários decentes, a tributação progressiva ou um sistema financeiro bem regulamentado — “porque o país perderá competitividade, os empregos desaparecerão e vocês sofrerão.”

Tanto nos países ricos como nos pobres, as elites prometeram que as políticas neoliberais levariam a um crescimento económico mais rápido e que os benefícios iriam ser repartidos para que todos, inclusive os mais pobres, ficassem em melhor situação. Para se chegar a esse patamar, os trabalhadores teriam, contudo, de aceitar salários mais baixos e todos os cidadãos teriam de aceitar cortes em importantes programas governamentais.

As elites alegaram que as suas promessas eram baseadas em modelos económicos científicos e na “investigação com base em provas”. Após 40 anos, os números estão aí: o crescimento diminuiu e os frutos desse crescimento foram na sua esmagadora maioria para um punhado que está no topo. À medida que os salários estagnavam e o mercado de ações subia, o rendimento e a riqueza espalhavam-se para os mais ricos, em vez de se espalharem para os mais pobres.

Como é que a restrição salarial — para alcançar ou manter a competitividade — e a redução dos programas governamentais podem resultar em padrões de vida mais elevados? Os cidadãos comuns sentiram como se lhes tivessem vendido uma lista de artigos. Estavam certos em sentirem-se enganados. Enfrentamos agora as consequências políticas deste grande artifício: desconfiança das elites, da ‘ciência’ económica em que se baseava o neoliberalismo e do sistema político corrompido pelo dinheiro que tornou tudo isso possível.

A verdade é que, apesar do nome, a era do neoliberalismo estava longe de ser liberal. Impôs uma ortodoxia intelectual cujos guardiães eram totalmente intolerantes à dissidência. Os economistas com perspetivas heterodoxas eram tratados como hereges a ser evitados ou, na melhor das hipóteses, desviados para algumas instituições isoladas. O neoliberalismo continha poucas semelhanças com a “sociedade aberta” que Karl Popper defendia. Tal como George Soros enfatizou, Popper reconheceu que a nossa sociedade é um sistema complexo e em constante evolução, no qual quanto mais aprendemos mais o nosso conhecimento muda o comportamento do sistema.

Em nenhum lugar essa intolerância foi maior do que na macroeconomia, onde os modelos predominantes descartaram a possibilidade de uma crise como a que vivemos em 2008. Quando o impossível aconteceu, foi tratado como se fosse uma inundação em 500 anos — um fenómeno insólito que nenhum modelo poderia ter previsto. Ainda hoje os defensores dessas teorias recusam-se a aceitar que a sua crença nos mercados autorregulados e a rejeição de externalidades como inexistentes ou sem importância levaram à desregulamentação que foi essencial para alimentar a crise. A teoria continua a sobreviver, com tentativas ptolemaicas de ajustá-la aos factos, o que atesta a realidade de que as más ideias, uma vez estabelecidas, geralmente têm uma morte lenta.

Se a crise financeira de 2008 não conseguiu fazer-nos perceber que os mercados sem restrições não funcionam, a crise climática certamente deveria conseguir: o neoliberalismo acabará literalmente com a nossa civilização. Mas também está claro que os demagogos que querem que viremos as costas à ciência e à tolerância só pioram as coisas. O único caminho a seguir, o único caminho para salvar o nosso planeta e a nossa civilização é um renascimento da História. Temos de revitalizar o século das luzes e reafirmar o nosso compromisso de honrar os seus valores de liberdade, respeito pelo conhecimento e democracia.


Joseph Stiglitz
(Prémio Nobel da Economia, professor universitário na Universidade de Columbia.


 

Hulk27

Tribuna Presidencial
11 Abril 2012
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Como já tinha o tinha dito aqui e infelizmente tendo em conta a situação em França dúvido que seja a última mas caiu uma ponte perto de Toulouse...Andam a dar dinheiro a empresas chinesas( a suposta UE que luta contra a China) para construir pontes na Croacia quando  no proprio país têm estradas e sobretudo pontes em muito mau estado.
 

sirmister

Tribuna Presidencial
21 Março 2008
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  • Março/22
  • Abril/19
Hulk27 disse:
Como já tinha o tinha dito aqui e infelizmente tendo em conta a situação em França dúvido que seja a última mas caiu uma ponte perto de Toulouse...Andam a dar dinheiro a empresas chinesas( a suposta UE que luta contra a China) para construir pontes na Croacia quando  no proprio país têm estradas e sobretudo pontes em muito mau estado.
Chinocas vão comprando tudo até serem donos do mundo.

https://twitter.com/SteveAustinABC/status/1196185158589698048
 

JMPedroto

Tribuna Presidencial
27 Novembro 2017
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Depois da conversa sobre os países onde havia mais desigualdade de género encontrei este video de uma falecida politica holandesa que cometeu o suícido, mas antes deixou um video onde fala sobre a religião islâmica

https://youtu.be/y2y6Ko97Y50


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JMPedroto

Tribuna Presidencial
27 Novembro 2017
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https://twitter.com/folha/status/1196838042947981312?s=20

nisto Portugal está na vanguarda... nem imaginam o quanto poupamos em não meter esta gente na cadeia