AVB teve azar também, muito azar no treinador que escolheu, convicto claro das suas competências na altura, e se calhar convicto que a estrutura que estava a pôr à volta dele era suficiente para ter sucesso, mas como se veio a provar, não foi.
Tudo isto num ano de transição depois de 42 anos do antigo presidente, é muita coisa. Ter escolhido VB para ser o técnico principal do FC Porto, o segundo cargo mais importante do clube, foi um tiro no pé tão grande e depois a insistência em mantê-lo dois meses a mais do que o devia ainda pior foi.
A escolha de Anselmi é uma ruptura total também com o plantel que até a altura tinha sido construído, isto em janeiro. Veremos também se essa foi uma boa escolha. A probabilidade de Anselmi vir a ser despedido/dispensado, como quiserem colocar, o que seria muito mau sinal, oxalá que não, e o AVB ir buscar um treinador com esta filosofia de jogo de 3 centrais diria que é quase nula.
Mais apoio que AVB deu a VB era impossível, não é por aí que o treinador não se pudesse ter sentido seguro.