Não vamos lá com comunicados.
Infelizmente, o futebol em Portugal joga-se muito fora das 4 linhas e há muito tempo que o FC Porto deixou de riscar o que quer que fosse. Não é muito difícil perceber que a esmagadora maioria dos árbitros do primeiro escalão têm todos preferências clubística por Benfica e Sporting. Muitos nem se deram ao trabalho de apagar contas nas redes sociais onde se manifestavam fervorosamente a favor do seu clube. Depois há outros em que isso se percebe facilmente dentro do campo, como o António Nobre que é uma espécie de Bruno Paixão do Sporting. Aqueles que deixaram o terreno de jogo e operam no VAR, são alguns dos que mais nos prejudicaram nos último largos anos como Hugo Miguel, Rui Costa, Manuel Mota ou Vasco Santos.
Depois há um forte regime de incentivos que é perfeitamente notório em árbitros jovens que procuram fazer carreira e subir ao primeiro escalão. Reparem, por exemplo, nas arbitragens da equipa B. Árbitros como o Bruno Vieira, o Miguel Nogueira, o Sérgio Guelho, entre vários outros, têm o seu histórico de prejuízos à equipa B do FC Porto e acabaram premiados por isso. Os árbitros não sobem de categoria por serem bons, sobem por arbitrem de acordo com a vontade de quem gere a arbitragem nacional. Se o incentivo é beneficiar os rivais do FC Porto e prejudicar o FC Porto, os árbitros que o fizerem estarão no bom caminho. Não é sequer necessário haver corrupção.
Não é de todo fácil lutar contra um sistema completamente minado desta forma, mas temos de ser inteligentes e não cair no erro de atuar apenas através do grito e do comunicado.