Actualidade Nacional

Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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A extrema esquerda bem tenta encomendar sondagens como a última para dar a ideia que está a inverter a situação, o que até dá para ir ás gargalhadas alguém acreditar naquilo..até o pseudo intelectual do rui tabares deve ter corado de vergonha com aquilo..o carneirinho estava a preparar os douradinhos, está noutra dimensão...
Tudo o que tu não gostas é uma encomenda ou há uma conspiração associada. Deve ser maravilhoso viver dentro dessa cabeça.
 

Cheue

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12 Maio 2016
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A extrema esquerda bem tenta encomendar sondagens como a última para dar a ideia que está a inverter a situação, o que até dá para ir ás gargalhadas alguém acreditar naquilo..
são as mesmas sondagens tipo a que diz que 70% dos portugueses não quer monhés cá?

ou só as sondagens que tu gostas é que são credíveis e as outras são encomendadas pela Mortágua?

o PCP e o BE devem ter um poder de bastidores enorme, realmente, lol
 
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Portoallez2

Tribuna Presidencial
4 Setembro 2016
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Tudo o que tu não gostas é uma encomenda ou há uma conspiração associada. Deve ser maravilhoso viver dentro dessa cabeça.
são as mesmas sondagens tipo a que diz que 70% dos portugueses não quer monhés cá?

ou só as sondagens que tu gostas é que são credíveis e as outras são encomendadas pela Mortágua?

o PCP e o BE devem ter um poder de bastidores enorme, realmente, lol
Nada disso..olho para os factos e os resultados são demasiado claros,,eu vejo muito bem o que se está a passar e consigo facilmente perceber que essa " sondagem" é totalmente irrealista e encomendada..mas hey também não sou eu que vou ficar desiludido mais tarde, por isso..eu até já disse que só me dá vontade de rir..
 

Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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Nada disso..olho para os factos e os resultados são demasiado claros,,eu vejo muito bem o que se está a passar e consigo facilmente perceber que essa " sondagem" é totalmente irrealista e encomendada..mas hey também não sou eu que vou ficar desiludido mais tarde, por isso..eu até já disse que só me dá vontade de rir..
Quem segue sondagens nos últimos 6 anos já não é apanhado facilmente de surpresa mas, quando não há mais nada, agarramo-nos a isso para manter a esperança.
 

radiohead

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9 Julho 2025
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Quantos destes que estão contra o Tribunal Constitucional na questão dos emigrantes acham que o Tribunal Constitucional esteve muito bem nas 3 vezes em que chumbou a lei da eutanásia?
Diria que muitos.
Para isso é preciso ler os acórdãos, o que a maioria (incluindo a comunicação social não faz)...

Nem o TC chumbou a lei da eutanásia por ser contra a eutanásia ou por a eutanásia em si mesma ser inconstitucional nem chumbou esta lei da imigração por achar que as medidas são demasiadas restritivas ou inaceitáveis.

Portanto, é normal, embora errado, que um lado da moeda cante vitória pela eutanásia e chore pela lei da imigração, bem como pela famosa jurisprudência da crise, nos tempos do governo Passos / Troika (cortes em apoios sociais, etc.)

Mas o mesmo se aplica ao outro lado da moeda, que canta vitória por esta lei da imigração, mas chora pela imigração e pela conclusão do TC de que a questão da ideologia de género ser mesmo uma ideologia e, portanto, incompatível com a disciplina da cidadania.
 
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Nada disso..olho para os factos e os resultados são demasiado claros,,eu vejo muito bem o que se está a passar e consigo facilmente perceber que essa " sondagem" é totalmente irrealista e encomendada..mas hey também não sou eu que vou ficar desiludido mais tarde, por isso..eu até já disse que só me dá vontade de rir..
nem sei de que sondagenm estás a falar...
 

Cheue

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Para isso é preciso ler os acórdãos, o que a maioria (incluindo a comunicação social não faz)...

Nem o TC chumbou a lei da eutanásia por ser contra a eutanásia ou por a eutanásia em si mesma ser inconstitucional nem chumbou esta lei da imigração por achar que as medidas são demasiadas restritivas ou inaceitáveis.

Portanto, é normal, embora errado, que um lado da moeda cante vitória pela eutanásia e chore pela lei da imigração, bem como pela famosa jurisprudência da crise, nos tempos do governo Passos / Troika (cortes em apoios sociais, etc.)

Mas o mesmo se aplica ao outro lado da moeda, que canta vitória por esta lei da imigração, mas chora pela imigração e pela conclusão do TC de que a questão da ideologia de género ser mesmo uma ideologia e, portanto, incompatível com a disciplina da cidadania.
deve haver uma proibição da programação ideológica do ensino pelo Estado
mas dizer que existe ideologia de género é...ideologia.
 

radiohead

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deve haver uma proibição da programação ideológica do ensino pelo Estado
mas dizer que existe ideologia de género é...ideologia.
Então temos de decidir-nos. Ou o TC é ideológico ou não é. Por outras palavras: ou é político ou não é.

Eu acho que essas decisões que elenquei são totalmente válidas. Todas elas, incluindo esta última da imigração.
 

Cheue

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Então temos de decidir-nos. Ou o TC é ideológico ou não é. Por outras palavras: ou é político ou não é.

Eu acho que essas decisões que elenquei são totalmente válidas. Todas elas, incluindo esta última da imigração.
não devia ser ideológico, num mundo perfeito.
nem no constitucional nem em qualquer tribunal.

dizer que existe ideologia de género é projecção retórica.
no ensino é para ensinar o que existe, não o que os negacionistas acham; caso contrário também não se pode ensinar a teoria da evolução nem que a terra tem milhares de milhões de anos porque isso é "ideologia" diferente da teoria do criacionismo.
 

radiohead

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não devia ser ideológico, num mundo perfeito.
nem no constitucional nem em qualquer tribunal.

dizer que existe ideologia de género é projecção retórica.
no ensino é para ensinar o que existe, não o que os negacionistas acham; caso contrário também não se pode ensinar a teoria da evolução nem que a terra tem milhares de milhões de anos porque isso é "ideologia" diferente da teoria do criacionismo.

Ideologia de género é o nome do próprio livro que servia de base aos conteúdos lecionados nesse âmbito na disciplina de cidadania...

Cito:

Por outras palavras, de acordo com a conceção subjacente ao regime legal aprovado pela Lei n.º 38/2018 «o masculino e o feminino são apresentados como criações de uma maioria cultural dominante que, através de um discurso hegemónico, perpetua desigualdades sociais e promove a opressão de uma classe sexual por outra» (cf. documento em anexo "A Ideia de Escola Democrática e a Ideologia de Género: Considerações sobre as Medidas a Adotar no Sistema Educativo Previstas no Regime Jurídico do Direito a Autodeterminação da Identidade de Género", da autoria de Miguel Morgado, Nilza de Sena, Bruno Vitorino, p. 12).

25. Em reação contra uma tal maioria cultural dominante, o «masculino e feminino tornam-se “artifícios à deriva”, sujeitos a tantas interpretações e significados quantos os indivíduos que existem» e não têm outro sustentáculo senão a vontade de cada indivíduo» (cf. estudo citado, p. 13).

26. Ora, não parece que o reconhecimento do direito a autodeterminação do género se baseie necessariamente na mencionada conceção, em vez de pressupor um mínimo de objetividade.

27. De resto, era essa certamente a conceção subjacente ao reconhecimento do mesmo direito pela Lei n.º 7/2011.

28. Poderia argumentar-se que justamente a substituição da Lei n.º 7/2011 pela Lei n.º 38/2018, implicando um regime decididamente assente no princípio da autodeterminação, sem necessidade de qualquer disgnóstico clínico, não pode deixar de assentar na conceção culturalista ou construtivista da identidade de género.

29. Simplesmente, ainda que assim fosse — o que de maneira alguma se demonstra, pois a ideia de conferir um mínimo de objetividade a afirmação da identidade de género poderia fazer-se por outros meios, que não o diagnóstico clínico — sempre seria irrelevante, no sentido em que o reconhecimento do direito à autodeterminação — o direito de respeitar o mesmo direito e as suas manifestações, a que se reporta o artigo 12.º, n.º 2, da Lei n.º 38/2018 — não envolve, de modo algum, a adesão aos fundamentos que possam ser aduzidos por alguns como base para a respetiva consagração legal.

30. Todavia, através do artigo 12.º, n.º 1, da Lei n.º 38/2018, é precisamente esse passo que o legislador veio agora encetar ao impor medidas no sistema educativo destinadas a promover a autodeterminação da identidade de género com base numa certa visão ideológica ou doutrinária que estará na base de tal autodeterminação.

31. Essa mesma visão está necessariamente subjacente a ideia, repetidas vezes afirmada na Lei n.º 38/2018, de que a identidade de género simplesmente se «manifesta» [cf. artigos 3.º, n.º 2, 5.º, 7.º, n.º 3, 12.º, n.º 1, alínea b), e n.º 2], sem qualquer substrato objetivo que a suporte.

32. Repare-se, aliás, que ao atribuir-se a conceção culturalista ou construtivista da identidade de género um carácter ideológico ou doutrinário, não se pretende sequer reivindicar um carácter científico para a conceção oposta, que procura ancorar em dados objetivos aquela mesma identidade.

33. Resulta assim claro que o artigo 12.º, n.º 1, da Lei n.º 38/2018, ao atribuir ao Estado o dever de garantir a adoção de medidas no sistema educativo, em todos os níveis de ensino e ciclos de estudo, que promovam o exercício do direito a autodeterminação da identidade de género e expressão de género e do direito à proteção das características sexuais das pessoas está a programar a educação segundo diretrizes filosóficas, políticas e ideológicas, violando flagrantemente o artigo 43.º, n.º 2 da Constituição, fazendo, aliás, sem qualquer justificação atendível e, por isso, violando também de modo claro os limites às leis restritivas de direitos, liberdades e garantias decorrentes do artigo 18.º, n.º 2 e 3, da Constituição.
 

radiohead

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9 Julho 2025
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No entanto, o ponto não é a visão política que está por detrás dessas leis inconstitucionais...

O ponto é que o TC não é um tribunal político.

Tem juízes das mais diversas correntes, mas o sistema é bem diferente do americano, tem de haver um acordo amplo para a admissão dos juízes constitucionais; os próprios juízes depois têm de chegar a acordo para escolher outros juízes.

Ambos os lados da moeda vão queixar-se do TC, pois o tribunal chumbou leis da Geringonça e do PS e agora chumbou esta lei do PSD e do CHEGA.
 

Cheue

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Ideologia de género é o nome do próprio livro que servia de base aos conteúdos lecionados nesse âmbito na disciplina de cidadania...

Cito:
servia de base só se for contra...

"Ideologia de Género: Considerações sobre as Medidas a Adotar no Sistema Educativo Previstas no Regime Jurídico do Direito a Autodeterminação da Identidade de Género", da autoria de Miguel Morgado, Nilza de Sena, Bruno Vitorino, p. 12)."

esse primeiro parágrafo até é apenas o argumento contra essa suposta ideologia de género - que esses 3 deputados citados acham que existe.
 

radiohead

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9 Julho 2025
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servia de base só se for contra...

"Ideologia de Género: Considerações sobre as Medidas a Adotar no Sistema Educativo Previstas no Regime Jurídico do Direito a Autodeterminação da Identidade de Género", da autoria de Miguel Morgado, Nilza de Sena, Bruno Vitorino, p. 12)."

esse primeiro parágrafo até é apenas o argumento contra essa suposta ideologia de género - que esses 3 deputados citados acham que existe.
Atenção que, quando falei no livro, não me referi a isso, eu apenas citei a decisão do TC.

Até porque isso não é um livro, é um documento dos deputados...

Creio que ideologia de género, embora seja um termo usado pelo lado oposto hoje em dia, já foi usado pelos seus defensores.

Fui tentar confirmar e o livro que servia de base não usava a nomenclatura ideologia, mas sim identidade. Erro meu.

De todo o modo, a decisão do TC aponta para uma ideologia quanto à identidade de género da forma como estava construída na lei e na disciplina de cidadania...

O ponto é que o TC não é um tribunal político e chumba leis de todos os lados do espectro...
 

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Atenção que, quando falei no livro, não me referi a isso, eu apenas citei a decisão do TC.

Até porque isso não é um livro, é um documento dos deputados...

Creio que ideologia de género, embora seja um termo usado pelo lado oposto hoje em dia, já foi usado pelos seus defensores.

Fui tentar confirmar e o livro que servia de base não usava a nomenclatura ideologia, mas sim identidade. Erro meu.

De todo o modo, a decisão do TC aponta para uma ideologia quanto à identidade de género da forma como estava construída na lei e na disciplina de cidadania...

O ponto é que o TC não é um tribunal político e chumba leis de todos os lados do espectro...
a termo 'ideologia de género' nasceu no vaticano e foi mais tarde usado e popularizado por grupos conservadores e pela extrema direita.
é daí que vem.

se alguém o usa para defender a identidade de alguém, está muto enganado e/ou já aceitou essa propaganda como discurso popular.

mas por muito que agora seja algo muito dito mesmo em meios mainstream, não deixa de ser algo que só existe para quem tem essa mentalidade, a ideologia está muito mais do lado dessas pessoas, é projecção pura.
 

radiohead

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9 Julho 2025
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a termo 'ideologia de género' nasceu no vaticano e foi mais tarde usado e popularizado por grupos conservadores e pela extrema direita.
é daí que vem.

se alguém o usa para defender a identidade de alguém, está muto enganado e/ou já aceitou essa propaganda como discurso popular.

mas por muito que agora seja algo muito dito mesmo em meios mainstream, não deixa de ser algo que só existe para quem tem essa mentalidade, a ideologia está muito mais do lado dessas pessoas, é projecção pura.
Não, o termo ideologia de género era usado de forma benigna pelos seus defensores, depois é que a Igreja Católica e outros críticos pegaram nele e lhe deram outra conotação...

Ideologias de género existem certamente, afinal todos os âmbitos têm ideologia; podemos é discutir a bondade de equivaler o termo ideologia de género ao termo identidade de género. Esse é que me parece o ponto de fratura...
 

Cheue

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Não, o termo ideologia de género era usado de forma benigna pelos seus defensores, depois é que a Igreja Católica e outros críticos pegaram nele e lhe deram outra conotação...

Ideologias de género existem certamente, afinal todos os âmbitos têm ideologia; podemos é discutir a bondade de equivaler o termo ideologia de género ao termo identidade de género. Esse é que me parece o ponto de fratura...


"O termo "ideologia de género" não surgiu num contexto académico neutro ou “benigno” usado por defensores de estudos de género.

Foi cunhado e popularizado por sectores da Igreja Católica, especialmente a partir da década de 1990, como uma expressão crítica e pejorativa para rejeitar a teoria académica de género e as políticas associadas.

Documentos como a Carta às Famílias de João Paulo II (1994) e textos posteriores do Vaticano começaram a empregar “ideologia de género” para se referir a uma suposta doutrina que negaria as diferenças naturais entre homem e mulher.

Antes disso, nas ciências sociais e nos movimentos feministas e LGBT falava-se de "estudos de género", "perspectiva de género" ou "teoria de género", mas não de “ideologia de género”.
 
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radiohead

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"O termo "ideologia de género" não surgiu num contexto académico neutro ou “benigno” usado por defensores de estudos de género.

Foi cunhado e popularizado por sectores da Igreja Católica, especialmente a partir da década de 1990, como uma expressão crítica e pejorativa para rejeitar a teoria académica de género e as políticas associadas.

Documentos como a Carta às Famílias de João Paulo II (1994) e textos posteriores do Vaticano começaram a empregar “ideologia de género” para se referir a uma suposta doutrina que negaria as diferenças naturais entre homem e mulher.

Antes disso, nas ciências sociais e nos movimentos feministas e LGBT falava-se de "estudos de género", "perspectiva de género" ou "teoria de género", mas não de “ideologia de género”.
"Enquanto termo que aponta para a dimensão socialmente construída dos papéis de género, o conceito ideologia de género foi acolhido e celebrado em meios feministas e sob a sua influência.

O termo apenas se tornou num conceito controverso quando certos atores políticos e religiosos começaram a usá-lo pejorativamente em meados dos anos 90 para definir o que esses atores acusavam de ser um movimento social permissivo pró-aborto e pró-LGBT que deveria ser combatido em nome da defesa da família e do bem-estar das crianças. Alguns estudos, frequentemente afiliados a grupos religiosos, adotam este modelo normativo (veja-se, por exemplo, Paul ADAMS, 2017).

Foi assim que o anátema “ideologia de género” se tornou uma estratégia retórica conservadora de crescente importância no ataque aos direitos LGBTQ (Tamara ADRIÁN, 2017), às agendas feministas em áreas como contraceção (Mónica CORNEJO-VALLE e Ignacio J. PICHARDO, 2017) e à
investigação que desconstrói pressupostos essencialistas e naturalistas sobre género e sexualidade (David PATERNOTTE e Roman KUHAR, 2018, p.8)."