A resposta está no teu post, são esses todos por isso não há consistência de jogo.
O próprio Anselmi disse que jogava em função do erro do adversário (mentalidade de equipa pequena), ora bem, devia preocupar-se mais em criar uma identidade de jogo porque no Tugão temos a obrigação de vencer todos ou quase todos os jogos.
Foi assim que o Rio Ave nos venceu, explorou os nossos erros, mas não invertamos os papéis, nós somos o grande e temos obrigação de assumir e vencer, o Rio Ave é o underdog. Precisamos que o medíocre Boavista cometa algum erro para os vencermos? O plantel é fraco, mas é nossa obrigação vencê-los porque somos muito melhores.
Desses jogos apenas gostei da 2ª parte contra o Zbording, mas que não teve seguimento e consistência.
Jogadores sem saber o que fazer em campo, jogo previsível e facilmente anulável por um qualquer treinador que perceba minimamente da poda, basta pressionar o nosso sector recuado e está feito. Colocar Eustáquio entre os Centrais não lembra a ninguém, aposte-se no Tomás Perez, perder um lateral de qualidade como o Martim e adaptá-lo a Central também não me revejo, buraco enorme no meio-campo, jogadores demasiado estáticos e por isso não há linhas de passe nem dinâmicas, têm de ser os avançados a vir buscar jogo atrás porque a bola nunca chega lá à frente, não admira o Samu ter caído de rendimento porque jogamos sem balizas. Não perdemos contra o Palmeiras porque no fim o Cláudio Ramos segurou o empate, não fomos capazes de segurar o resultado contra os veteranos do Inter Miami, enfim, não me revejo em nada disto.