Portugal e Espanha tiveram um aumento da desinformação eleitoral, particularmente em eleições legislativas, sendo os partidos de extrema-direita, como o Chega e o Vox, as principais fontes, segundo relatório da SmartVote, entidade que se dedica ao estudo da desinformação na Península Ibérica e na União Europeia. De acordo com o documento, “as redes sociais desempenharem um papel central na disseminação de conteúdos falsos”, com temas que incluem “fraude eleitoral, corrupção e imigração”. Nos dois países, a desinformação visa sobretudo candidatos políticos, sistemas eleitorais e propostas políticas específicas, com táticas comuns que incluem imagens falsas, vídeos manipulados e sondagens enganosas.