No geral concordo contigo.Nós temos tanta ou mais imigração que eles e o nosso PIB não é melhor.
Eu nao disse que era contra a imigração.
O que eu tenho dito é que:
1-Tem que haver um limite de gente vinda da imigração. Não ser mais que 10/15% da população.
2- A nossa economia não apostar em setores de baixos salarios que necessitem de muitos trabalhadores nao qualificados. Esta imigração é uma maravilha para muitos patrões. Exploram facilmente estes imigrantes.
É o risco de apostar demasiado em setores como o turismo. Depois temos uma economia que nao consegue pagar grandes salários, porque nao temos uma economia de produtos de valor acrescentado.
3-Primazia á imigração vinda da europa, america do sul, palops, comunidade chinesa.
Sobre a percentagem dos 10/15% da população: mais de que um número fixo deve depender das necessidades e das dinâmicas económicas, sociais e demográficas.
Sobre a economia e os baixos salários, é verdade que o turismo pode pagar salários baixos e empregar muitos trabalhadores não qualificados mas também não devia ser impeditivo de investir noutro tipo de actividades económicas. Acho que perdemos um pouco por ser um país pequeno, com um mercado interno residual, geograficamente afastados do centro da europa, sem riquezas naturais, com a baixa qualificação dos próprios empresários e com um sistema produtivo que apostou em áreas como os têxteis ou o calçado, que foram absorvidos na viragem do século pela produção global.
Em relação ao ponto 3. Depende. Há sectores económicos como a agricultura ou as pescas que dependem muito de imigrantes específicos de uma parte do globo (agricultura, especialmente no alentejo, do indostão e do nepal, nas pescas do sudeste asiático. Mas globalmente os imigrantes que estão em Portugal são das áreas/países que referes. quase 40% do Brasil, quase 20% dos palops Os indianos e pessoal do Paquistão ou Bangladesh são uma minoria.