Ponto prévio: o que postei foi extraído do programa do Chega, não saiu da minha cabeça.Ponto por ponto:
Regulamentar a imigração de forma que se permita apenas a entrada em Portugal de quemtenha condições para o fazer,respeite as nossasculturaleise cujasfunções/ profissões sejam úteis ao Estado português.
Comentário: O que risquei é vago, difícil ou impossível de definir e/ou colocar em norma de forma objectiva.
Assegurar que a atribuição de nacionalidade é regrada,que não é banalizadae apenas seja atribuída a quemtenha uma relação efetiva com o Estado português, fale a língua, conheça a história e abrace a cultura.
Comentário: se formos pelo conhecimento histórico terias que tirar a nacionalidade a mais de metade do povo português e não acho que seja justo pedir a quem quer ser português o que os próprios portugueses não têm. Será que querias dizer uma relação afectiva? Estava quase para deixar passar mas mesmo assim seria difícil normatizar. Relativamente ao abraçar a cultura como é que queres impôr/medir isso? Se não gostares de rancho já não és português?
Assegurar que os imigrantes que tenham entrado no país de forma ilegal sejam reconduzidos ao país de origem, assim como aqueles que embora estando em situação legal,caso tenham cometido crimes muito graves e depois de cumprir pena em Portugal.
Comentário: Acho desumano pegares num individuo que não cometeu nenhum crime e envia-lo de volta para o outro lado do mundo quando ele arriscou a vida para estar aqui. Não te esqueças que colocar alguém nesse ponto sem uma via legal para a naturalização só acaba por entregá-los nas mãos de mafiosos. E para além de que para fazer isso teria que se gastar biliões em charters como diria o outro.
De qualquer forma, respondendo ao teus comentários:
Comentário: O que risquei é vago, difícil ou impossível de definir e/ou colocar em norma de forma objectiva.
Claro que é vago, sujeito a multiplas interpretações. O que com certeza se pretende com a parte do "...úteis ao Estado..." é que o imigrante se integre na sociedade, trabalhando legalmente e contribua com os seus impostos e não sendo um peso morto, como todos os portugueses deveriam fazer. Tão simples como isso.
Comentário: se formos pelo conhecimento histórico terias que tirar a nacionalidade a mais de metade do povo português e não acho que seja justo pedir a quem quer ser português o que os próprios portugueses não têm. Será que querias dizer uma relação afectiva? Estava quase para deixar passar mas mesmo assim seria difícil normatizar. Relativamente ao abraçar a cultura como é que queres impôr/medir isso? Se não gostares de rancho já não és português?
Aqui a ideia fulcrar é mesmo entender a língua de forma a que se consiga integrar. E obviamente terá de respeitar a nossa cultura / os nossos costumes. Exemplos como não poder consumir alcool, carne de vaca / porco, andar de burka, ... teriam de respeitar e tolerar. Embora aqui já se entre no campo mais complicado de gerir. Por exemplo, no ano passado fui dar um passeio em família e acabei por ir dar uns mergulhos a uma piscina pública. Andava lá uma mulher de burka. Eu não me estava a sentir minimamente confortável com aquela presença, e pelo que via à minha volta não era o único. Se aí já é estupidez minha a entrar no campo do preconceito? Provavelmente sim. Mas na outra face da moeda, eu jamais levaria a minha mulher de biquini a testar o cenário inverso, até porque tenho amor à vida. É uma questão de sensibilidade e repeito pelo próximo.
Comentário: Acho desumano pegares num individuo que não cometeu nenhum crime e envia-lo de volta para o outro lado do mundo quando ele arriscou a vida para estar aqui. Não te esqueças que colocar alguém nesse ponto sem uma via legal para a naturalização só acaba por entregá-los nas mãos de mafiosos. E para além de que para fazer isso teria que se gastar biliões em charters como diria o outro.
Neste tema é que discordo por completo. O individuo que vem para cá sem trabalho, vai fazer o quê se não tiver como sobreviver? Das duas uma: ou passa a consumir parte dos nossos impostos, ou vai ter de entrar na criminalidade. Simplesmente não venha. E só acontece, porque sabe que isto aqui é um forróbódó. Não estou a ver como isso possa acontecer numa Suiça ou numa Austrália, por exemplo. Que são países onde se vive muito mal por falta de mão de obra estrangeira.