Acho que não tens noção dos setores que falas, por isso é que preferes os cristãos, se tivesses uma empresa que aluga t2 a 15 pessoas, ou tivesses uma empresa na area do turismo ou agricultura em que precisasses de trabalhadores que fizessem 12 horas por 700 euros, não irias preferir cristãos porque eles não te fazem esse trabalho nem te arrendam essa casa.Admito desde já: prefiro imigrantes cristãos ou ateus a imigrantes muçulmanos ou hindus, e prefiro lidar com brasileiros do que com paquistaneses ou indianos. Não por ter algo contra o Islão ou o Hinduismo, mas porque acredito que o multiculturalismo é um utopia absurda, que na práctica não funciona e só tende para a formação de guetos religiosos e culturais.
Dito isto, só demagogos sem noção da realidade é que não vêm que, neste momento, sem a população imigrante Portugal parava simplesmente.
São os imigrantes em grande parte que mantêm a funcionar um dos sectores mais fortes da nossa economia, o turismo, e também muita da agricultura e da construção civil, fora a indústria, fazendo trabalhos duros e mal pagos de que os jovens portugueses fogem como o diabo da cruz. Devíamos estar-lhe gratos pelos sacrifícios que fazem nesses trabalhos de merda.
Outra coisa para mim são os chamados refugiados. Não acho que os portugueses tenham obrigação alguma de ajudar estrangeiros com o dinheiro dos seus impostos. Se alguém quiser ajudar a título particular, não faltam ONG e contas bancárias para o efeito. Pessoalmente, prefiro que o dinheiro dos meus impostos seja gasto a ajudar quem trabalha e paga impostos aqui. Quero lá saber dos refugiados sírios e ucranianos e indianos. Não somos suficientemente ricos, nem suficientemente culpados, para nos darmos a esses luxos.
Suponho que não podes deixar de concordar com proposições tão sensatas.
Há 20 anos haviam jovens portugueses que faziam esses trabalhos e ganhavam mais que 700 paus, mas era um bocado injusto para quem os empregava ter que pagar tanto dinheiro.
O que e extraordinário como se conseguiu meter a extrema esquerda caviar, com o discurso de que tem que se ir buscar imigrantes para viverem na pobreza de maneira a alimentar o turismo, com tudo o que isso implica em termos sociais.
As barracas estão a voltar a lisboa, mas quem se lembra dos anos 80 e 90, sabe que nessa altura haviam lá muitas barracas, por isso não há grande problema.