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Tribuna Presidencial
23 Abril 2012
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Pelos vistos tu é que a conheces bem. Pareces ser seu fanboy. Claro que tenho conhecimento de causa e tu não sabes com quem estás a falar. Se calhar és o Hugo Trindade, o tal, segundo dizem, que lhe anda a aquecer os pés à noite. O tal que é o grande mestre da manipulação das redes, mas faz publicações e comenta-as como se fosse outra pessoa qualquer. Um assalariado do partido que, segundo dizem, ganha milhares de euros por mês, em avença. Que conveniente.
Xiça, é doença mesmo.

Sabes 0.
 

J | [Ka!s3r^].

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7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
Não há nem havia qualquer maneira de Montenegro sair-se satisfatoriamente desta alhada. Alhada que o próprio aprofundou com as suas reacções e não-justificações. A solução teria sido exercer o cargo de primeiro-ministro sem possuir quaisquer ligações a empresas. Tudo o resto é insuficiente e insatisfatório, pois nenhuma explicação colocará termo às suspeitas de que algo de muito grave poderá ter sucedido. Ficará sempre a dúvida que os clientes optaram pela empresa de Montenegro por este ser primeiro-ministro ou líder partidário (ou porta-voz de um antigo governo, ou... ). Que o poder da figura de Montenegro se associava (ou até motivava) aos vínculos com outras empresas. Que a Solverde recompensou um antigo trabalhador com uma avença, talvez esperando contrapartidas do governo quanto às concessões dos casinos. A situação abre a porta a demasiadas leituras, gera demasiadas dúvidas. E o primeiro-ministro, chefiando o governo, não pode pedir escusa de nenhum assunto da governação, pois, em última análise, todos recaem sob a sua responsabilidade política. Ocupando o cargo, Montenegro não devia permitir nenhum canal de acesso a si próprio, que pudesse ser utilizado por entidades privadas. O problema de Montenegro é o próprio Montenegro. E com isto, caso o governo caia, tornar-se-á extremamente difícil ao PSD apresentar Montenegro como candidato.
 
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  • Reinaldo Teles
  • José Maria Pedroto
Não há nem havia qualquer maneira de Montenegro sair-se satisfatoriamente desta alhada. Alhada que o próprio aprofundou com as suas reacções e não-justificações. A solução teria sido exercer o cargo de primeiro-ministro sem possuir quaisquer ligações a empresas. Tudo o resto é insuficiente e insatisfatório, pois nenhuma explicação colocará termo às suspeitas de que algo de muito grave poderá ter sucedido. Ficará sempre a dúvida que os clientes optaram pela empresa de Montenegro por este ser primeiro-ministro ou líder partidário. Que o poder da figura de Montenegro se associava (ou até motivava) aos vínculos com outras empresas. Que a Solverde recompensou um antigo trabalhador com uma avença, talvez esperando contrapartidas do governo quanto às concessões dos casinos. E o primeiro-ministro, chefiando o governo, não pode pedir escusa de nenhum assunto da governação, pois, em última análise, todos recaem sob a sua responsabilidade política. Ocupando o cargo, Montenegro não devia permitir nenhum canal de acesso a si próprio, que pudesse ser utilizado por entidades privadas. O problema de Montenegro é o próprio Montenegro. E com isto, caso o governo caia, tornar-se-á extremamente difícil ao PSD apresentar Montenegro como candidato.
Os clientes já trabalhavam para o Montenegro antes de ser líder do PSD. Portanto, não foi por isso - não deixando de lado a hipótese de a ele se terem associado dada a influência que ainda tinha. A avença também já era paga antes de ser líder do PSD, mas creio que aumentou em 2022.

Sobre a possibilidade de escusa ou não: é um debate aceso, sem respostas definitivas. A letra da lei parece indicar que seria possível, porém há quem defenda que não. Comungo desta última posição, pois afigura-se claro que o PM é responsável por todas as matérias, se não organicamente pelo menos segundo as leis da experiência.

O problema do Montenegro é o Montenegro. A instabilidade que se vive é culpa do Montenegro. Se o governo cair, no entanto, não será nada difícil o PSD apresentá-lo como candidato novamente: a saber, não existe qualquer ilegalidade comprovada, sendo o plano das discussões localizado no domínio da Ética. Além disso, trata-se de um governo que não tem, por todas as métricas, uma nota negativa; no caso de Montenegro, tinha até a única classificação por parte dos portugueses favorável, face aos líderes da oposição (dados de sondagens). Acresce o controlo do aparelho partidário que o mesmo tem.
 
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Cheue

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só circo...
entretanto já ninguém se lembra dos casos do chega, ainda crescem mais numas eleições...

o chega até teve um caso 20X pior recentemente, mas já não interessa...
 

Raba

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A Inês é do mais execrável que há política e na sociedade. Uma tachista ditadora que arruma todos os que mijem fora do penico. Ela não quer saber do ambiente e dos animais. Quer é poleiro, a todo a custo. Não há estatutos, regulamentos e leis que resistam.

Mas deve-se safar, coligada com o PS. Preparam-se coligações autárquicas em todo o país. Na AR, a única forma de se manter no poleiro é ser o CDS do PS.
Na verdade a Inês Corte Real já esteve mais ou menos na situação do Montenegro. Já teve o caso da imobiliária de que era sócia e que não declarou nos rendimentos, e já teve o caso das estufas de mirtilos que passou para o marido...
Só que sendo uma pessoa e um partido relativamente insignificantes, ninguém fez cavalo de guerra disso e acabou por nem se falar muito.
 

Cheue

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os portugueses não são grandes fãs do PNS, tem a marca de ser muito à esquerda e de ter sido do último governo e ainda por cima saindo com polémica.

indo a eleições o PSD ainda sobe, mas o Chega também e vai tentar colar-se ao governo outra vez.

até porque nos outros partidos são uns coninhas e durante uma campanha não vão lembrar 20x por dia o membro do chega pedófilo.
 
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8 Fevereiro 2023
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só circo...
entretanto já ninguém se lembra dos casos do chega, ainda crescem mais numas eleições...

o chega até teve um caso 20X pior recentemente, mas já não interessa...
Esse é um dos principais problemas, há muita memória curta em muita gente e outros fingem que se esquecem conforme lhes convém.
 
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  • Alfredo Quintana
Os clientes já trabalhavam para o Montenegro antes de ser líder do PSD. Portanto, não foi por isso - não deixando de lado a hipótese de a ele se terem associado dada a influência que ainda tinha. A avença também já era paga antes de ser líder do PSD, mas creio que aumentou em 2022.

Sobre a possibilidade de escusa ou não: é um debate aceso, sem respostas definitivas. A letra da lei parece indicar que seria possível, porém há quem defenda que não. Comungo desta última posição, pois afigura-se claro que o PM é responsável por todas as matérias, se não organicamente pelo menos segundo as leis da experiência.

O problema do Montenegro é o Montenegro. A instabilidade que se vive é culpa do Montenegro. Se o governo cair, no entanto, não será nada difícil o PSD apresentá-lo como candidato novamente: a saber, não existe qualquer ilegalidade comprovada, sendo o plano das discussões localizado no domínio da Ética. Além disso, trata-se de um governo que não tem, por todas as métricas, uma nota negativa; no caso de Montenegro, tinha até a única classificação por parte dos portugueses favorável, face aos líderes da oposição (dados de sondagens). Acresce o controlo do aparelho partidário que o mesmo tem.

Montenegro havia sido uma figura relevante durante o governo de Passos e disputara a presidência do partido, possuía capital político e poder a ele associado. Alguns clientes poderão ter optado pela empresa de Montenegro ainda antes da sua ascensão à liderança do partido e do país, mas os pagamentos mantiveram-se após a assumpção dos cargos. Este é o problema. O primeiro-ministro colocou-se numa posição de enorme fragilidade ao não retirar a empresa da sua esfera pessoal e familiar, a partir do momento em que passou a ocupar cargos políticos de topo. Deu azo a todo o tipo de suspeição. Suspeição que o perseguirá por muito tempo, não havendo forma de desfazê-la através da justiça. O problema político persistirá à margem de quaisquer questões de legalidade. O país não deve ter um primeiro-ministro que recebeu avenças de várias entidades privadas (tendo representado profissionalmente uma delas) encontrando-se em funções; e que estará em posição de conflito de interesses em determinadas matérias. O próprio, que decerto compreendia a dificuldade da sua situação quando cedeu a empresa à esposa, devia preservar a dignidade do cargo que ocupa e demitir-se ou apresentar de imediato uma moção de confiança.

Como mero cidadão, não gostaria de ver Montenegro candidato a primeiro-ministro em caso de eleições. Teria sempre dúvidas acerca da sua seriedade e da sua actuação. Porque o próprio optou por isso. E não encontrou respostas adequadas às dúvidas que surgiram. Não se sabe que outros clientes teve a sua empresa. A empresa permaneceu e permanece no seu circulo familiar. Qualquer potencial cliente sabe que aquela é a empresa dos filhos do primeiro-ministro. Quem decidir sobre a concessão dos casinos, conhece a relação de Montenegro com a Solverde. As notícias que vão saindo sujarão ainda mais a sua imagem. Pagou um apartamento recorrendo a várias contas de forma a não ter de declarar esses dinheiros?... Afinal temos um chico-esperto trafulhas a liderar o país?

O PSD poderá até vencer eleições antecipadas, não me parece de todo cenário impossível... no entanto, se reeleger Montenegro, reelegerá também o seu problema. Creio que o país deveria ser mais exigente.

O país não pode ter primeiros-ministros em julgamento, maços de notas em envelopes, pagamentos de empresas privadas... e andar permanentemente nisto. Os políticos não levam a sério os seus cargos nem criam ou cumprem suficientes mecanismos de escrutínio. A coisa complica-se se de um lado temos pequena criminalidade e criminalidade sórdida, e do outro, nos partidos centrais, suspeições recorrentes de desvarios e chico-espertices mais ou menos legais.
 
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Esse é um dos principais problemas, há muita memória curta em muita gente e outros fingem que se esquecem conforme lhes convém.
se fosse ao contrário o Chega ia falar desses casos literalmente todos os dias

do pedófilo então...daqui a 10 anos ainda falavam disso constantemente.

mas nos outros partidos armam-se em superiores e nem falam disso na campanha, metem-se só com as conices de dizer que o chega é muito perigoso e coiso e tal, conversa que só faz as pessoas votarem ainda mais neles.
 

Raba

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Calma, que eu arranjo melhor!

Primeiro-ministro: André Ventura
Ministro da Defesa: Mithá Ribeiro
Ministro da Presidência: Pedro Pinto
Ministra da Administração Interna: Rita Matias
Ministra da Justiça: Cristina Rodrigues
Ministro das Finanças: Eduardo Teixeira
Ministro dos Negócios Estrangeiros: António Pinto Pereira
Ministro da Saúde: Rui Cristina
Ministro das Infraestruturas: Bruno Nunes
Ministro da Economia: Filipe Melo
Ministro da Cultura: Pedro Frazão
Ministro da Educação e do Ensino Superior: João Tilly
Ministro do Trabalho: Marcus Santos
Presidente da Assembleia da República: Pacheco de Amorim
Nesse Governo não há uma pasta para o Tiago Grila?
 

Cheue

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em que filme é que a Joana Amaral Dias vai entrar nesta campanha?
 
31 Julho 2024
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O Montenegro volta a ganhar e desta vez por mais. Secalhar é por isso que nem está muito importado com isso.

O que custa é ganhar a primeira eleição. O português não gosta de mudar, e prefere estabilidade de quem ja conhece. O antonio costa se voltasse a candidatar-se também tinha ganho independentemente do que se passou, pelos fatores que falei.