Actualidade Internacional

MiguelDeco

Tribuna Presidencial
2 Setembro 2013
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Desonestidade intelectual máxima.
A Ucrânia não se meteu em guerra nenhuma, está a tentar defender-se de um bully invasor.
Em defesa dele e do outro que tem a mesma lenga lenga, pelo menos estes sempre disseram a mesma cartilha do pcp. Agora como é que a cartilha do pcp e a cartilha dos Maga se alinhou é que será algo que será ensinado nas escolas no futuro.
 
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MiguelDeco

Tribuna Presidencial
2 Setembro 2013
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Acho que uma coisa é óbvia e ninguém o pode negar: o que aconteceu na Casa Branca foi patético e não pode acontecer em alta diplomacia. Podemos estar a discutir quem tem razão ou não tem mas todos ficaram mal na fotografia. Foi deveras patético.
Foi uma armadilha montada pela trupe da Trump e não percebo como é que a diplomacia ucraniana não percebeu/previu e foi em frente com aquela sessão - uma tentativa de extorsão em direto.

Em suma: tudo foi mau. Trump é um homem de negócios e já todos deviam perceber que vai estar "nas tintas" para a diplomacia. E agora ninguém vai falar nos próximos dias dos "lay-off" na administração pública pelo DOGE, na inflação ou no preço em alta de bens essenciais.
Não estamos de acordo. Nem toda a gente ficou mal.. as negociações que ocorreram já anteviam isto, com zelensky a manter certos princípios que o putin não aceitará nunca. O que esta gente tentou fazer previamente foi desacreditar Zelensky e utilizar a cartilha russa e a sua argumentação. Como não resultou esta gente passou ao plano b que foi tentar humilhar e condicionar o presidente ucraniano em direto para o Mundo ver o grande bully em ação. Meteu-se na sala o bully a fazer de moderado e o moderado a fazer de bully. Assim passava o trump por ser o homem da concórdia(o seu sonho é vencer o prémio nobel da paz) e conseguia-se um acordo que basicamente condenava o Zelensky a desaparecer e a Ucrânia a voltar a ter uma eleição para meter lá uma marionete russa, como aconteceu no passado. Meteu-se pelo meio "jornalistas" para fazerem perguntas humilhantes a um chefe de estado e a coisa começa a descambar aí.. agora a parte onde julgo que Zelensky esteve bem foi em voltar a colocar o assunto da guerra novamente como prioridade. O líder que não era legítimo e bla bla, e que cuja c.s europeia mais alinhada com a direita já se começava a cansar, percebeu que afinal o homem não irá cair sem dar alguma luta pelo menos. E ele, perante tamanha mentira burrice que ia sendo dita aproveitou o palco que lhe deram e fez o seu bluff. Colocou pressão nos americanos que não votaram em trump para agarrarem nisto e finalmente começarem a fazer alguma oposição, colocou pressão nos lideres europeus para eles acordarem para a vida e começarem a unir-se ainda mais nesta causa que é dos ucranianos mas também é nossa mas também colocou pressão num monte de merda que ia resolver tudo em 24 horas e que ficou desmascarado perante o mundo como sendo uma marionete russa. E isso foi um movimento brilhante de alguém que estava encurralado. Se resultará no futuro? Ninguém sabe os n.s do Euromilhões antes deles saírem, mas utilizando a analogia do poker, o zelensky tinha que fazer o seu all in agora. Resta agora a quem sempre apoiou a Ucrânia que o continue a fazer. Com mais investimento, com novos acordos com outros países, novas alianças mas sem ceder a esta estratégia do medo e da humilhação como forma de obter uma nova ordem mundial de extrema direita.. quando se ceder será o fim da europa como a conhecemos.
 

dragao86

Tribuna Presidencial
20 Outubro 2014
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Não estamos de acordo. Nem toda a gente ficou mal.. as negociações que ocorreram já anteviam isto, com zelensky a manter certos princípios que o putin não aceitará nunca. O que esta gente tentou fazer previamente foi desacreditar Zelensky e utilizar a cartilha russa e a sua argumentação. Como não resultou esta gente passou ao plano b que foi tentar humilhar e condicionar o presidente ucraniano em direto para o Mundo ver o grande bully em ação. Meteu-se na sala o bully a fazer de moderado e o moderado a fazer de bully. Assim passava o trump por ser o homem da concórdia(o seu sonho é vencer o prémio nobel da paz) e conseguia-se um acordo que basicamente condenava o Zelensky a desaparecer e a Ucrânia a voltar a ter uma eleição para meter lá uma marionete russa, como aconteceu no passado. Meteu-se pelo meio "jornalistas" para fazerem perguntas humilhantes a um chefe de estado e a coisa começa a descambar aí.. agora a parte onde julgo que Zelensky esteve bem foi em voltar a colocar o assunto da guerra novamente como prioridade. O líder que não era legítimo e bla bla, e que cuja c.s europeia mais alinhada com a direita já se começava a cansar, percebeu que afinal o homem não irá cair sem dar alguma luta pelo menos. E ele, perante tamanha mentira burrice que ia sendo dita aproveitou o palco que lhe deram e fez o seu bluff. Colocou pressão nos americanos que não votaram em trump para agarrarem nisto e finalmente começarem a fazer alguma oposição, colocou pressão nos lideres europeus para eles acordarem para a vida e começarem a unir-se ainda mais nesta causa que é dos ucranianos mas também é nossa mas também colocou pressão num monte de merda que ia resolver tudo em 24 horas e que ficou desmascarado perante o mundo como sendo uma marionete russa. E isso foi um movimento brilhante de alguém que estava encurralado. Se resultará no futuro? Ninguém sabe os n.s do Euromilhões antes deles saírem, mas utilizando a analogia do poker, o zelensky tinha que fazer o seu all in agora. Resta agora a quem sempre apoiou a Ucrânia que o continue a fazer. Com mais investimento, com novos acordos com outros países, novas alianças mas sem ceder a esta estratégia do medo e da humilhação como forma de obter uma nova ordem mundial de extrema direita.. quando se ceder será o fim da europa como a conhecemos.
A nível global e das negociações até tenho a mesma opinião. Estava a falar do episódio da Casa Branca em si (só) e não na "big picture" que detalhaste agora. (y)
 
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PortoEternoImortal

Tribuna Presidencial
5 Março 2022
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Como aconteceu na II Guerra...ou seja nada.
A Rússia saiu da Finlândia com meia dúzia de m2 a mais
Aqui não é bem meia dúzia.
Não são 18 por cento nem 20 por cento mas sim 25 por cento 1/4 do território da Ucrânia.
Ao contrário do que se possa pensar eu pessoalmente não tenho qualquer simpatia pelo Kremlin tenho uma visão pragmática da realidade e muitas das vezes realista.
Acho que o nosso grande problema ocidente democracias liberais é nos debruçarmos em memórias históricas anacronicas que nos condicionam temporalmente. Estamos a laboral na realidade de 1991. Ao acharmos se a URSS ( Rússia) caiu porque não uma segunda vez?E acho que este o problema. A frustração, a negação.
O mundo mudou muito. Hoje os estados considerados pária como irão ou a Coreia do norte. Tem acesso com mais facilidade á inovação tecnologica bélica que uma Inglaterra, Alemanha ou uma França.
A Coreia do Norte( Israel chinesa)tem neste momento o quarto maior exército planetário com acesso á tecnologia de ponta.
Para não falar da China ( ainda leio delírios de uma aproximação da China á Europa neste dossier entendo é o desespero a falar e aí Twain já não interessa para nada)
Ou seja, temos de considerar que o mundo é totalmente diferente ao que era em 1991 .
E eu aqui sempre disse em concordância com a única força política seria coerente em Portugal que o desfecho seria este.
No final do dia a Rússia tem mais território. Uma NATO dividida. E uma Europa que coesa e preparada não está seguramente.
Relativo á ameaça nuclear e a terceira guerra mundial. Logicamente que a coisa esteve perto de acontecer o Oreshnik foi usado em Dnipro.
Em síntese só acho que acharmos, crermos que por isolamento econômico, desgaste militar a Rússia irá impludir internamente e que tudo depois volta á normalidade e sem consequências porque foi a realidade que festejamos e vivemos e crescemos nos anos 80,90 é um enorme erro. A realidade é mutante, o sistema económico mudou drasticamente. Temos países que eram párias que agora são potências. É uma realidade nova e acho que seria sensato a Europa entender isto, aceitar reflectir e perceber que o caminho não será por aí no meu ponto de vista.
 
Última edição:

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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Aqui não é bem meia dúzia.
Não são 18 por cento nem 20 por cento mas sim 25 por cento 1/4 do território da Ucrânia.
Ao contrário do que se possa pensar eu pessoalmente não tenho qualquer simpatia pelo Kremlin tenho uma visão pragmática da realidade e muitas das vezes realista.
Acho que o nosso grande problema ocidente democracias liberais é nos debruçarmos em memórias históricas anacronicas que nos condicionam temporalmente. Estamos a laboral na realidade de 1991. Ao acharmos se a URSS ( Rússia) caiu porque não uma segunda vez?E acho que este o problema. A frustração, a negação.
O mundo mudou muito. Hoje os estados considerados pária como irão ou a Coreia do norte. Tem acesso com mais facilidade á inovação tecnologica bélica que uma Inglaterra, Alemanha ou uma França.
A Coreia do Norte( Israel chinesa)tem neste momento o quarto maior exército planetário com acesso á tecnologia de ponta.
Para não falar da China ( ainda leio delírios de uma aproximação da China á Europa neste dossier entendo é o desespero a falar e aí Twain já não interessa para nada)
Ou seja, temos de considerar que o mundo é totalmente diferente ao que era em 1991 .
E eu aqui sempre disse em concordância com a única força política seria coerente em Portugal que o desfecho seria este.
No final do dia a Rússia tem mais território. Uma NATO dividida. E uma Europa que coesa e preparada não está seguramente.
Relativo á ameaça nuclear e a terceira guerra mundial. Logicamente que a coisa esteve perto de acontecer o Oreshnik foi usado em Dnipro.
Em síntese só acho que acharmos, crermos que por isolamento econômico, desgaste militar a Rússia irá impludir internamente e que tudo depois volta á normalidade e sem consequências porque foi a realidade que festejamos e vivemos e crescemos nos anos 80,90 é um enorme erro. A realidade é mutante, o sistema económico mudou drasticamente. Temos países que eram párias que agora são potências. É uma realidade nova e acho que seria sensato a Europa entender isto, aceitar reflectir e perceber que o caminho não será por aí no meu ponto de vista.
O mundo de facto mudou mas não assim tanto.
Tecnologicamente esses países que falas( com excepção da China que deu de facto um salto tecnológico impressionante) ainda não estão ao nível.
O Irão nestas escaramuças com Israel fez uns arranhões enquanto Israel está farto de limpar o sebo a altas patentes iranianas.
Mesmo a Rússia nesta guerra com a Ucrânia demonstrou apenas a vantagem de números, porque quer estrategicamente quer tecnologicamente demonstrou estar longe de ser dominante.
O seu diferencial é a ameaça do nuclear porque caso contrário isto estaria mais que resolvido.
Houve de facto um certo aburguesamento e uma excessiva confiança num status quo que como dizes e bem se foi modificando.
A crise do subprime e uma pandemia mundial foram factores disruptivos ao ponto de ainda se andar a procura de um novo equilíbrio.
Numa guerra convencional, já se percebeu que a Rússia é incapaz de fechar a contenda mas tem o ás de trunfo - nuclear - que ainda ninguém percebeu como desarmar.
E depois outra coisa 95% dos ucranianos estão dispostos a serem extintos do que voltar a estar sobre égide russa.
São demasiadas variáveis a considerar para se conseguir uma saída limpa para isto
 
31 Julho 2024
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Aqui não é bem meia dúzia.
Não são 18 por cento nem 20 por cento mas sim 25 por cento 1/4 do território da Ucrânia.
Ao contrário do que se possa pensar eu pessoalmente não tenho qualquer simpatia pelo Kremlin tenho uma visão pragmática da realidade e muitas das vezes realista.
Acho que o nosso grande problema ocidente democracias liberais é nos debruçarmos em memórias históricas anacronicas que nos condicionam temporalmente. Estamos a laboral na realidade de 1991. Ao acharmos se a URSS ( Rússia) caiu porque não uma segunda vez?E acho que este o problema. A frustração, a negação.
O mundo mudou muito. Hoje os estados considerados pária como irão ou a Coreia do norte. Tem acesso com mais facilidade á inovação tecnologica bélica que uma Inglaterra, Alemanha ou uma França.
A Coreia do Norte( Israel chinesa)tem neste momento o quarto maior exército planetário com acesso á tecnologia de ponta.
Para não falar da China ( ainda leio delírios de uma aproximação da China á Europa neste dossier entendo é o desespero a falar e aí Twain já não interessa para nada)
Ou seja, temos de considerar que o mundo é totalmente diferente ao que era em 1991 .
E eu aqui sempre disse em concordância com a única força política seria coerente em Portugal que o desfecho seria este.
No final do dia a Rússia tem mais território. Uma NATO dividida. E uma Europa que coesa e preparada não está seguramente.
Relativo á ameaça nuclear e a terceira guerra mundial. Logicamente que a coisa esteve perto de acontecer o Oreshnik foi usado em Dnipro.
Em síntese só acho que acharmos, crermos que por isolamento econômico, desgaste militar a Rússia irá impludir internamente e que tudo depois volta á normalidade e sem consequências porque foi a realidade que festejamos e vivemos e crescemos nos anos 80,90 é um enorme erro. A realidade é mutante, o sistema económico mudou drasticamente. Temos países que eram párias que agora são potências. É uma realidade nova e acho que seria sensato a Europa entender isto, aceitar reflectir e perceber que o caminho não será por aí no meu ponto de vista.
Coreia do Norte é a Israel chinesa? O que é que andas a fumar?
 
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Dagerman

Tribuna
1 Abril 2015
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Resumindo, se algum dia Espanha decidir invadir Portugal, devemos aceitar isso pacificamente porque nao temos dimennsao para lutar contra eles.
Falta de dignidade em todo o seu esplendor neste conentario.
Cono se se pudesse resumir a história deste conflito a algo tão simples como: um belo dia a Rússia decidiu invadir a Ucrânia.
Mas deve ser essa a historinha que os especialistas em propaganda, perdão, em relações internacionais contam na televisão. É uma historinha muita linda.
 
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