Actualidade Internacional

Edgar Siska

Vítor Bruno existe porque você o criou!
9 Julho 2016
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Ao pé da praia
  • Alfredo Quintana
  • Maio/21
  • Junho/22
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Bem... não seja por isso, fazemos assim: o colega sugere-me umas quantas bandas e eu investigarei o caso. Depois passamos à sertaneja. Se é para seguir o princípio, vamos lá então!
Calma, alguns "Géneros" infelizmente são desérticos e considerados out of bounds até para o melómano como eu.
 
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joaovilasboas

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  • José Maria Pedroto
Calma, alguns "Géneros" infelizmente são desérticos e considerados out of bounds até para o melómano como eu.
Que coisa...vamos lá cantar um pouco de Sertanejo...

Estou indo embora...
A mala já está lá fora...
Vou te deixar... vou te deixar...
Por favor não implora...
Porque homem não chora
E não pede perdão...e não perde perdão...

VOCÊ FOI A CULPADA DESSE AMOOOOOOR SE ACABAAAAAAAAR!
VOCÊ QUEM DESTRUIU A MINHA VIDAAAA...
VOCÊ QUEM MACHUCOU MEU CORAÇÃOOO, ME FEZ CHORAAAAAAAAAAAR!
E ME DEIXOU NUM BECO SEM SAÍDAAA...

ESTOU INDO EMBORA AGORA...
POR FAVOR NÃO IMPLORAAA...
PORQUE HOMEM NÃO CHORA...
 
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Dagerman

Tribuna
1 Abril 2015
4,401
4,077
Calma, alguns "Géneros" infelizmente são desérticos e considerados out of bounds até para o melómano como eu.
Vamos já tirar isso a limpo se faz favor! Quais são os géneros out of bounds para ti?
Para mim, digo já, e não tenho problemas em que me chamem quadrado, limitado, tolinho ou o que quer que seja, os out of bounds são: soul, funk, 90% do hip-hop & derivados, techno, heavy metal & derivados, pop/rock comercial, pimba nacional ou internacional, 90% do fado & derivados, salsa & rumba, kuduro, K pop, flamenco, fandango, tango, malhão e 90% da música erudita contemporânea (Stockhausen e o crl).

O resto ouve-se bem: jazz & derivados, blues & derivados, regaee & antecessores, rancheras, morna, afrobeat, pós-punk e pop alternativa, alguma chanson française, clássica até cerca de 1930, 33% da MPB, espero não estar a esquecer-me de ninguém.
 
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joaovilasboas

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Vamos já tirar isso a limpo se faz favor! Quais são os géneros out of bounds para ti?
Para mim, digo já, e não tenho problemas em que me chamem quadrado, limitado, tolinho ou o que quer que seja, os out of bounds são: soul, funk, 90% do hip-hop & derivados, techno, heavy metal & derivados, pop/rock comercial, pimba nacional ou internacional, 90% do fado & derivados, salsa & rumba, kuduro, K pop, flamenco, fandango, tango, malhão e 90% da música erudita contemporânea (Stockhausen e o crl).

O resto ouve-se bem: jazz & derivados, blues & derivados, regaee & antecessores, rancheras, morna, afrobeat, pós-punk e pop alternativa, alguma chanson française, clássica até cerca de 1930, 33% da MPB, espero não estar a esquecer-me de ninguém.
O meu problema com o que enunciaste não terá que ver com ser quadrado - afinal, cada um gosta do que gosta -, mas sim com o facto de algumas canções se encaixarem devidamente em várias categorias.

Por exemplo, as categorias "pop comercial" e "pop alternativa" pouco estão relacionadas com um determinado som. Tratam-se de definições ligadas com o meio de produzir um álbum / uma canção. Peguemos em alguns clássicos:

When Doves Cry - Prince
Wuthering Heights - Kate Bush
Royals - Lorde
Sound and Vision - David Bowie
Estas canções não possuem um som pop convencional, no entanto foram todas grandes sucessos comercialmente. Bem assim, misturam elementos de vários géneros: a When Doves Cry tem elementos de soul e funk, e não tem baixo, ao contrário da grande parte das canções dessa era; a Wuthering Heights tem influências de ópera; a Royals da Lorde possui uma batida de hip-hop; a Sound and Vision do Bowie vai beber à música de ambiente do Brian Eno, à música dos Kraftwerk e ao soul da época.

Também falas em rock comercial: depende do que isso significa, e da aceção que cada um atribui a esse conceito. Pink Floyd é, para todos os efeitos, comercial, embora a categoria mais associada seja progrock.

Falas, por exemplo, em Afrobeat. Não sei muito do género, porém conheço dois álbuns que foram por ele influenciados: o Graceland, do Paul Simon, e o Remain in Light, dos Talking Heads. Esse álbum do Paul Simon é pop, com elementos de música africana, o que o tornam bem distinto de outros da sua época. Como categorizá-lo, eis a questão.

O London Calling dos The Clash é tido por muitos (inclusive por mim) como o melhor álbum punk de sempre. Grande imbróglio: algumas canções nele são mormente pop, outras reggae...

Tudo isto para questionar a concreta atribuição de uma categoria a certos artistas, canções e/ou álbuns. É não raro muito árduo fazê-la.
 

Edgar Siska

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Vamos já tirar isso a limpo se faz favor! Quais são os géneros out of bounds para ti?
Para mim, digo já, e não tenho problemas em que me chamem quadrado, limitado, tolinho ou o que quer que seja, os out of bounds são: soul, funk, 90% do hip-hop & derivados, techno, heavy metal & derivados, pop/rock comercial, pimba nacional ou internacional, 90% do fado & derivados, salsa & rumba, kuduro, K pop, flamenco, fandango, tango, malhão e 90% da música erudita contemporânea (Stockhausen e o crl).

O resto ouve-se bem: jazz & derivados, blues & derivados, regaee & antecessores, rancheras, morna, afrobeat, pós-punk e pop alternativa, alguma chanson française, clássica até cerca de 1930, 33% da MPB, espero não estar a esquecer-me de ninguém.
Eu out of bounds são muito menos 😆
Sou mais liberal que tu mas não tanto.
Partilhamos no out of bounds: o pimba geral, hip-hop só o que seja especialmente glorificador de um estilo de vida criminal ou seja de auto-felácio por isso deve não ser 90% mas para aí 80/85%.
Do Brasil só alguns oldies, principalmente o que é influênciado pelo jazz o resto é para o caixote.
Heavy Metal demasiado extremo é completamente inouvível para mim, a inexistência de traços melódicos e demasiada dissonância são coisa impossível...Tenho nesse género um alcance máximo de fronteira.
Kuduros e essas africanadas modernas é out of bounds. K-pop e j-pop out of bounds. Funkada zucas é wayuuu out of bounds.

De resto já encontrei coisas que gostei em muitos nichos e também no que o pessoal considera mais comercial.
Não sou nem elitista por um lado nem sou pega modas por outro.
Sou um explorador que se gostar, gosta, tenta conhecer coisas e trabalhos similares etc se não gostar, olha azar, caio fora.
 
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Edgar Siska

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  • Alfredo Quintana
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O meu problema com o que enunciaste não terá que ver com ser quadrado - afinal, cada um gosta do que gosta -, mas sim com o facto de algumas canções se encaixarem devidamente em várias categorias.

Por exemplo, as categorias "pop comercial" e "pop alternativa" pouco estão relacionadas com um determinado som. Tratam-se de definições ligadas com o meio de produzir um álbum / uma canção. Peguemos em alguns clássicos:



Estas canções não possuem um som pop convencional, no entanto foram todas grandes sucessos comercialmente. Bem assim, misturam elementos de vários géneros: a When Doves Cry tem elementos de soul e funk, e não tem baixo, ao contrário da grande parte das canções dessa era; a Wuthering Heights tem influências de ópera; a Royals da Lorde possui uma batida de hip-hop; a Sound and Vision do Bowie vai beber à música de ambiente do Brian Eno, à música dos Kraftwerk e ao soul da época.

Também falas em rock comercial: depende do que isso significa, e da aceção que cada um atribui a esse conceito. Pink Floyd é, para todos os efeitos, comercial, embora a categoria mais associada seja progrock.

Falas, por exemplo, em Afrobeat. Não sei muito do género, porém conheço dois álbuns que foram por ele influenciados: o Graceland, do Paul Simon, e o Remain in Light, dos Talking Heads. Esse álbum do Paul Simon é pop, com elementos de música africana, o que o tornam bem distinto de outros da sua época. Como categorizá-lo, eis a questão.

O London Calling dos The Clash é tido por muitos (inclusive por mim) como o melhor álbum punk de sempre. Grande imbróglio: algumas canções nele são mormente pop, outras reggae...

Tudo isto para questionar a concreta atribuição de uma categoria a certos artistas, canções e/ou álbuns. É não raro muito árduo fazê-la.
O Graceland do Paul Simon é um album muita bom pá. Embora a última vez que o ouvi foi há uns 3/4 meses penso, e foi após um mau resultado do Porto, estava a precisar de escape.
Tenho-o na minha colecção que são várias caixas cheias.
Sim, tem bastante uso de sons africanos, sobretudo da cultura musical da África do Sul.
 
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Czarli9

Tribuna Presidencial
23 Julho 2017
6,609
5,611
Vamos já tirar isso a limpo se faz favor! Quais são os géneros out of bounds para ti?
Para mim, digo já, e não tenho problemas em que me chamem quadrado, limitado, tolinho ou o que quer que seja, os out of bounds são: soul, funk, 90% do hip-hop & derivados, techno, heavy metal & derivados, pop/rock comercial, pimba nacional ou internacional, 90% do fado & derivados, salsa & rumba, kuduro, K pop, flamenco, fandango, tango, malhão e 90% da música erudita contemporânea (Stockhausen e o crl).

O resto ouve-se bem: jazz & derivados, blues & derivados, regaee & antecessores, rancheras, morna, afrobeat, pós-punk e pop alternativa, alguma chanson française, clássica até cerca de 1930, 33% da MPB, espero não estar a esquecer-me de ninguém.
Ouves bem jazz, blues e respectivos derivados, mas soul é out of bound? 🤨
 

Czarli9

Tribuna Presidencial
23 Julho 2017
6,609
5,611
Eu out of bounds são muito menos 😆
Sou mais liberal que tu mas não tanto.
Partilhamos no out of bounds: o pimba geral, hip-hop só o que seja especialmente glorificador de um estilo de vida criminal ou seja de auto-felácio por isso deve não ser 90% mas para aí 80/85%.
Do Brasil só alguns oldies, principalmente o que é influênciado pelo jazz o resto é para o caixote.
Heavy Metal demasiado extremo é completamente inouvível para mim, a inexistência de traços melódicos e demasiada dissonância são coisa impossível...Tenho nesse género um alcance máximo de fronteira.
Kuduros e essas africanadas modernas é out of bounds. K-pop e j-pop out of bounds. Funkada zucas é wayuuu out of bounds.

De resto já encontrei coisas que gostei em muitos nichos e também no que o pessoal considera mais comercial.
Não sou nem elitista por um lado nem sou pega modas por outro.
Sou um explorador que se gostar, gosta, tenta conhecer coisas e trabalhos similares etc se não gostar, olha azar, caio fora.
Meu caro amigo, achas mesmo que o gangsta rap é 80/85% do rap que se faz?
 

Dagerman

Tribuna
1 Abril 2015
4,401
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O meu problema com o que enunciaste não terá que ver com ser quadrado - afinal, cada um gosta do que gosta -, mas sim com o facto de algumas canções se encaixarem devidamente em várias categorias.

Por exemplo, as categorias "pop comercial" e "pop alternativa" pouco estão relacionadas com um determinado som. Tratam-se de definições ligadas com o meio de produzir um álbum / uma canção. Peguemos em alguns clássicos:



Estas canções não possuem um som pop convencional, no entanto foram todas grandes sucessos comercialmente. Bem assim, misturam elementos de vários géneros: a When Doves Cry tem elementos de soul e funk, e não tem baixo, ao contrário da grande parte das canções dessa era; a Wuthering Heights tem influências de ópera; a Royals da Lorde possui uma batida de hip-hop; a Sound and Vision do Bowie vai beber à música de ambiente do Brian Eno, à música dos Kraftwerk e ao soul da época.

Também falas em rock comercial: depende do que isso significa, e da aceção que cada um atribui a esse conceito. Pink Floyd é, para todos os efeitos, comercial, embora a categoria mais associada seja progrock.

Falas, por exemplo, em Afrobeat. Não sei muito do género, porém conheço dois álbuns que foram por ele influenciados: o Graceland, do Paul Simon, e o Remain in Light, dos Talking Heads. Esse álbum do Paul Simon é pop, com elementos de música africana, o que o tornam bem distinto de outros da sua época. Como categorizá-lo, eis a questão.

O London Calling dos The Clash é tido por muitos (inclusive por mim) como o melhor álbum punk de sempre. Grande imbróglio: algumas canções nele são mormente pop, outras reggae...

Tudo isto para questionar a concreta atribuição de uma categoria a certos artistas, canções e/ou álbuns. É não raro muito árduo fazê-la.
A diferença entre pop/rock comercial e pop alternativa nem sempre é muito clara, tens razão, mas o meu comentário também não era para ser levado demasiado a sério. Quando falo em pop comercial estou a pensar em coisas como Madonna ou T. Swift, que sem o estúdio não seriam nada.
Mas Bowie, por exemplo, também era comercial e eu sou grande fã de algumas das fases dele (de outras nem por isso). E depois há bandas como os REM, que cavalgam maravilhosamente entre o comercial e o alternativo. Portanto, a distinção é um pouco arbitrária e subjectiva. Digamos antes que há pop comercialcujo som sempre me deixou indiferente (dos Beatles aos Pink Floyd ou a Prince), mas também há muita pop com credenciais de independente que nunca me interessou.
Afrobeat para mim é Fela Kuti. Não sou grande conhecedor do estilo. Mencionei-o apenas a título de exemplo de coisas que sou capaz de ouvir, pelo menos ocasionalmente. Mas esta distinção por géneros não faz muito sentido, porque há quem integre diferentes géneros com resultados fantásticos (os Clash e os Talking Heads que referes são um bom exemplo)
 

Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
9,023
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Esmoriz
O Graceland do Paul Simon é um album muita bom pá. Embora a última vez que o ouvi foi há uns 3/4 meses penso, e foi após um mau resultado do Porto, estava a precisar de escape.
Tenho-o na minha colecção que são várias caixas cheias.
Sim, tem bastante uso de sons africanos, sobretudo da cultura musical da África do Sul.
É altura de recuperar o “Graceland”, portanto.