O estádio é a casa do Futebol Clube do Porto, localizado na cidade do Porto, Portugal. Projetado pelo arquiteto Manuel Salgado, é uma estrutura moderna que se destaca tanto pela sua funcionalidade quanto pelo seu design.
Algumas das principais características da arquitetura do Estádio do Dragão incluem:
- Cobertura e transparência: A cobertura do estádio tem um design leve e aerodinâmico, com materiais que permitem a passagem de luz natural. Esta cobertura dá ao estádio uma sensação de abertura e leveza.
- Capacidade e design: O estádio tem capacidade para cerca de 50.000 espectadores, com uma disposição dos assentos que garante boa visibilidade a partir de qualquer ponto das arquibancadas. O design também leva em consideração a ventilação e a acústica, proporcionando uma excelente atmosfera para jogos e eventos.
- Integração com a paisagem: O Estádio do Dragão está integrado na topografia do terreno, com a sua estrutura acompanhando as elevações naturais da área. O estádio foi concebido para se harmonizar com o entorno, não parecendo ser uma construção agressiva em relação ao ambiente.
- Sustentabilidade: A construção utilizou técnicas e materiais modernos que garantem eficiência energética. O estádio aproveita a luz solar e a ventilação natural para reduzir o uso de energia, o que foi uma preocupação importante no projeto.
Fechar os topos do Estádio do Dragão, criando uma espécie de cobertura retrátil ou semipermanente, é um desafio interessante, especialmente em termos de manter a estética leve e aerodinâmica do design original. Baseando-me na tecnologia atual e nas inovações arquitetónicas utilizadas em estádios de ponta, algumas soluções que poderiam ser consideradas incluem:
1. Cobertura Retrátil Transparente ou Semitransparente
Uma opção moderna seria implementar coberturas retráteis ou móveis, feitas de materiais leves e duráveis, como ETFE (Etileno Tetrafluoretileno), o mesmo material utilizado no Allianz Arena em Munique e no Estádio Olímpico de Pequim ("Ninho de Pássaro"). O ETFE é um polímero resistente e leve, que pode ser utilizado em estruturas infláveis ou em módulos de cobertura fixa.
- Vantagens: A cobertura poderia ser aberta em dias de bom tempo e fechada durante dias de chuva ou inverno, permitindo ventilação natural e mantendo a sensação de abertura nos dias mais amenos. Além disso, o material ETFE permite a passagem de luz, mantendo a iluminação natural no interior do estádio e minimizando o impacto estético.
- Desafio estético: O ETFE é altamente flexível em termos de design e pode ser moldado de forma a integrar-se harmoniosamente com a cobertura existente, mantendo a estética do estádio.
2. Painéis Retráteis ou Deslizantes
Uma outra abordagem seria utilizar painéis deslizantes ou retráteis de vidro reforçado ou policarbonato translúcido. Estes painéis poderiam ser movimentados eletronicamente para cobrir as áreas dos topos do estádio durante o inverno ou dias de chuva.
- Vantagens: Este sistema seria discreto, podendo ficar oculto nas laterais da estrutura quando não estiver a ser utilizado. Além disso, como os painéis seriam translúcidos, não bloqueiam a luz natural, criando uma sensação de espaço aberto, mesmo quando fechados.
- Desafio estético: A integração com a estrutura existente requereria um design cuidadoso, de forma a manter o perfil esguio do estádio.