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  • Reinaldo Teles
  • José Maria Pedroto
é um facto que aumentaram as violações por parte de imigrantes?
não encontro números que digam isso...

A frase desse fact checking é esta: «Crimes violentos, violações e assédio sexual cresceram na mesma proporção da taxa de imigração em Portugal». Ora, eu não disse isso.

Aliás, essa afirmação é diametralmente oposta à minha. Eu restringi-me aos originários do subcontinente indiano, cuja conjuntura já foi apelidada por muitos - inclusive feministas - como «rape culture».

O número de violações em 2023 atingiu um máximo histórico. Concomitantemente, também o número de imigrantes do subcontinente indiano aumentou, e não raro vemos notícias sobre os atos desse tipo por parte de alguns integrantes desse grupo.

Existe algum estudo sobre isto? Não, pois é um tópico muito complexo, que pode levar a racismo. Não obstante, não existe do mesmo modo algo que o refute.

Indubitável parece-me uma incompatibilidade, traduzida na prática de crimes e de contraordenações nos mais diversos âmbitos, entre as culturas (sim, porque o subcontinente indiano é formado por culturas distintas, que convergem em alguns pontos, p.e. a denominada «cultura da violação») indostânicas e a cultura ocidental.

Deixemos toda esta parte argumentativa e atentemos a um princípio: será desejável atrair imigrantes de países com esse problema da cultura de violação? Obviamente não podemos proibir a entrada de todos os originários, mas exigem-se esforços no sentido de apurar a idoneidade de futuros residentes e, quiçá, cidadãos portugueses.
 
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Cheue

12 Maio 2016
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Existe algum estudo sobre isto? Não, pois é um tópico muito complexo, que pode levar a racismo. Não obstante, não existe do mesmo modo algo que o refute.

Indubitável parece-me uma incompatibilidade, traduzida na prática de crimes e de contraordenações nos mais diversos âmbitos, entre as culturas (sim, porque o subcontinente indiano é formado por culturas distintas, que convergem em alguns pontos, p.e. a denominada «cultura da violação») indostânicas e a cultura ocidental.

Deixemos toda esta parte argumentativa e atentemos a um princípio: será desejável atrair imigrantes de países com esse problema da cultura de violação? Obviamente não podemos proibir a entrada de todos os originários, mas exigem-se esforços no sentido de apurar a idoneidade de futuros residentes e, quiçá, cidadãos portugueses.
já se sabe que na Índia existe um problema com violações, a tal rape culture - dizes que isso chegou cá como?
se não existem números assume-se que é isso que acontece?
e ninguém sabe de nada?....

nem o pessoal do Chega pega nisso?

não é preciso um grade estudo para saber a nacionalidade de quem cometeu 500 violações...
foram indianos ou não? quantos?
 

Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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Esmoriz
A frase desse fact checking é esta: «Crimes violentos, violações e assédio sexual cresceram na mesma proporção da taxa de imigração em Portugal». Ora, eu não disse isso.

Aliás, essa afirmação é diametralmente oposta à minha. Eu restringi-me aos originários do subcontinente indiano, cuja conjuntura já foi apelidada por muitos - inclusive feministas - como «rape culture».

O número de violações em 2023 atingiu um máximo histórico. Concomitantemente, também o número de imigrantes do subcontinente indiano aumentou, e não raro vemos notícias sobre os atos desse tipo por parte de alguns integrantes desse grupo.

Existe algum estudo sobre isto? Não, pois é um tópico muito complexo, que pode levar a racismo. Não obstante, não existe do mesmo modo algo que o refute.

Indubitável parece-me uma incompatibilidade, traduzida na prática de crimes e de contraordenações nos mais diversos âmbitos, entre as culturas (sim, porque o subcontinente indiano é formado por culturas distintas, que convergem em alguns pontos, p.e. a denominada «cultura da violação») indostânicas e a cultura ocidental.

Deixemos toda esta parte argumentativa e atentemos a um princípio: será desejável atrair imigrantes de países com esse problema da cultura de violação? Obviamente não podemos proibir a entrada de todos os originários, mas exigem-se esforços no sentido de apurar a idoneidade de futuros residentes e, quiçá, cidadãos portugueses.
O número de violações em 2023 foi inferior a 2022. A partir desse facto o resto do raciocínio perde um bocado de validade.


“As maiores descidas verificaram-se no roubo em residência (-15,3%), violação (-4,8%), outros roubos (-4%) e homicídio voluntário consumado (-7,2%).”

já agora na minha opinião a melhor maneira de controlar a imigração era fiscalizar uberes, tvde e o sector da agricultura e das pescas e ter mão pesada nas empresas que não cumprem as leis nacionais e empregam imigrantes ilegais. Mas sobre isso, não vejo medidas concretas. Vejo é o ódio a estrangeiros que já passou de africanos, para o pessoal genérico do leste (quem não se lembra das notícias diárias de assaltos violentos de gangs do leste da Europa) para ciganos, para brasileiros, a ser lentamente dirigido ao pessoal do Indostão. Não estou a dizer que seja o teu caso mas é uma retórica perigosa. Não há dados concretos que permitam associar as violações, cuja grande maioria é feita em contexto familiar, ao aumento da imigração do Indostão. Um ou outro caso isolado não é uma tendência. Se fosse, a taxa de violação em Portugal em 2023 tinha aumentado na proporção da imigração que vem desses países.
 
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já se sabe que na Índia existe um problema com violações, a tal rape culture - dizes que isso chegou cá como?
se não existem números assume-se que é isso que acontece?
e ninguém sabe de nada?....

nem o pessoal do Chega pega nisso?

não é preciso um grade estudo para saber a nacionalidade de quem cometeu 500 violações...
foram indianos ou não? quantos?
Não é só na Índia, atenção. É no Bangladesh, no Paquistão, no Nepal...

Sabemos que os números de violações estão em máximos históricos. Sabemos que o número de imigrantes do subcontinente indiano aumentou. Sabemos que as notícias que reportam violações de indivíduos com estas origens têm aumentado (e sejam jornais de esquerda ou de direita). Além disso, não são raros os casos de mulheres que se sentem intimidadas com isso (olhares, piropos, perseguições...).

Fazer um estudo sobre isto pode gerar problemas maiores, p.e. racismo. Não é desejável.

E o pessoal do Chega absolutamente pega nisso. Dizem isso não só dos indostânicos, mas dos imigrantes em geral. Eles não falam em cultura, pois têm em mente uma componente rácica absolutamente obnóxia e falsa.

Acho que não são possíveis estudos que relacionem nacionalidade / etnia / raça com criminalidade. Ouvi falar disso há uns anos acerca da hipótese de se elaborarem pesquisas sobre a comunidade cigana, e li algures que uma investigação dessas estava vedada.

Temos que ter em conta também que a maior parte dos casos de assédio ou violação não são reportados. Além disso, gostaria de realçar um pormenor que acaba por ser um pormaior: em Portugal, as violações [denunciadas] sempre incidiram no ambiente doméstico, o mesmo é dizer, a vítima conhecia o agressor ou tinha laços familiares com o mesmo. Nos últimos relatórios, tem-se assistido a uma maior preponderância de violações por parte de desconhecidos.
 

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Não é só na Índia, atenção. É no Bangladesh, no Paquistão, no Nepal...

Sabemos que os números de violações estão em máximos históricos. Sabemos que o número de imigrantes do subcontinente indiano aumentou. Sabemos que as notícias que reportam violações de indivíduos com estas origens têm aumentado (e sejam jornais de esquerda ou de direita). Além disso, não são raros os casos de mulheres que se sentem intimidadas com isso (olhares, piropos, perseguições...).

Fazer um estudo sobre isto pode gerar problemas maiores, p.e. racismo. Não é desejável.

E o pessoal do Chega absolutamente pega nisso. Dizem isso não só dos indostânicos, mas dos imigrantes em geral. Eles não falam em cultura, pois têm em mente uma componente rácica absolutamente obnóxia e falsa.

Acho que não são possíveis estudos que relacionem nacionalidade / etnia / raça com criminalidade. Ouvi falar disso há uns anos acerca da hipótese de se elaborarem pesquisas sobre a comunidade cigana, e li algures que uma investigação dessas estava vedada.

Temos que ter em conta também que a maior parte dos casos de assédio ou violação não são reportados. Além disso, gostaria de realçar um pormenor que acaba por ser um pormaior: em Portugal, as violações [denunciadas] sempre incidiram no ambiente doméstico, o mesmo é dizer, a vítima conhecia o agressor ou tinha laços familiares com o mesmo. Nos últimos relatórios, tem-se assistido a uma maior preponderância de violações por parte de desconhecidos.
O que contraria um bocado essa teoria é que as taxas de violação em Portugal, com excepção dos anos do covid, têm aumentado de forma constante desde há 10 anos a esta parte. Esse aumento inclui os anos da troika, em que o número de imigrantes em Portugal efectivamente diminuiu.
Como já disse no comentário acima, a taxa de violação em Portugal diminuiu de 2022 para 2023 e 2023 foi o ano de aumento de imigração para Portugal equivalente a 2022, especialmente vinda do Indostão.

Como explicar a relação entre as duas coisas se havia 700 mil imigrantes e 500 e tal violações em Portugal em 2022, e em 2023 havia mais de um milhão de imigrantes e a taxa de violação desceu 5% em relação a 2022?

A rape culture até podia ser uma razão para o aumento da taxa de violação, mas viria num contexto de números estáveis da taxa, com uma subida exponencial a coincidir com a subida da taxa de imigração do indostão. Como expliquei acima, estatisticamente isso esteve muito longe de acontecer.

Estar a fazer um paralelo entre o aumento da taxa de violação e o aumento de imigração faz tanto sentido, como sei lá, fazer esse paralelo com o aumento do turismo ou o aumento de consumo de drogas. Sem um estudo concreto que conecte as duas coisas, fica apenas a especulação.
 

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O número de violações em 2023 foi inferior a 2022. A partir desse facto o resto do raciocínio perde um bocado de validade.


“As maiores descidas verificaram-se no roubo em residência (-15,3%), violação (-4,8%), outros roubos (-4%) e homicídio voluntário consumado (-7,2%).”

já agora na minha opinião a melhor maneira de controlar a imigração era fiscalizar uberes, tvde e o sector da agricultura e das pescas e ter mão pesada nas empresas que não cumprem as leis nacionais e empregam imigrantes ilegais. Mas sobre isso, não vejo medidas concretas. Vejo é o ódio a estrangeiros que já passou de africanos, para o pessoal genérico do leste (quem não se lembra das notícias diárias de assaltos violentos de gangs do leste da Europa) para ciganos, para brasileiros, a ser lentamente dirigido ao pessoal do Indostão. Não estou a dizer que seja o teu caso mas é uma retórica perigosa. Não há dados concretos que permitam associar as violações, cuja grande maioria é feita em contexto familiar, ao aumento da imigração do Indostão. Um ou outro caso isolado não é uma tendência. Se fosse, a taxa de violação em Portugal em 2023 tinha aumentado na proporção da imigração que vem desses países.
O RASI 2022 indicava 519. O RASI 2023 indica 494. O RASI de 2013 falava em 345 e o de 2019 em 431. De todo o modo, a maior parte dos casos de assédio ou violação não são denunciados.

Obviamente que a questão dos imigrantes foi uma deliberada manobra económica - não resultou.

O ódio aos estrangeiros sempre houve, mas a adesão pela maioria da população não. Falas no pessoal do leste - e recordo-me bem disso -, porém o nível de desconfiança nunca foi o mesmo que está a acontecer agora em relação aos indostânicos. Mesmo no que toca aos africanos, sempre foi um tópico muito dividido. O português médio nutre profunda desconfiança em relação aos indostânicos, de uma maneira que só vi acontecer com a comunidade cigana.

Repara que nos casos que citaste existe quase sempre um fundo de verdade. De facto existia um problema com gangs do leste, apesar do povo dessa região (que é culturalmente rica, não existe uma só cultura, aliás) ser trabalhador e pacato. Em relação aos brasileiros, o perigo do PCC e do CV não pode ser subestimado, não obstante o facto de a maioria dos imigrantes brasileiros não provocar distúrbios. A comunidade cigana padece de um problema, e a ênfase na mesma só "desapareceu" (ainda está bem presente na mente do português médio) do fórum público dada a mudança de retórica do Ventosga e do Chaga. Ainda assim, essa comunidade não era, nem nunca foi, a causa dos grandes males em Portugal.

Bom, em primeiro lugar, existem dados concretos em relação aos países de origem. Uma cultura de violação e impunidade existe no subcontinente indiano, e isso é inegável. Esperar que uma imigração em massa desses países não provoque um aumento dos crimes de violação aqui não é lógico.

Depois, temos de concluir uma coisa: apesar de não serem tão graves, coisas como perseguir mulheres, observá-las de modo indecente e mandar piropos são altamente danosas para a vida das mesmas. Se o nosso país (e todos de um modo geral) já tinha imbróglios desse nível que não davam às mulheres a mesma qualidade de vida dos homens, quanto mais com imigração desses países.

E não, a taxa de violação não tem de aumentar na mesma proporção da imigração.

A diferença entre o que estou a dizer e o que o Ventosga e cia. defendem é o seguinte: falo de culturas, eles falam de raça ou etnia. Vejam-se as medidas tomadas por países no norte de Europa, governados por partidos de esquerda.
 

joaovilasboas

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O que contraria um bocado essa teoria é que as taxas de violação em Portugal, com excepção dos anos do covid, têm aumentado de forma constante desde há 10 anos a esta parte. Esse aumento inclui os anos da troika, em que o número de imigrantes em Portugal efectivamente diminuiu.
Como já disse no comentário acima, a taxa de violação em Portugal diminuiu de 2022 para 2023 e 2023 foi o ano de aumento de imigração para Portugal equivalente a 2022, especialmente vinda do Indostão.

Como explicar a relação entre as duas coisas se havia 700 mil imigrantes e 500 e tal violações em Portugal em 2022, e em 2023 havia mais de um milhão de imigrantes e a taxa de violação desceu 5% em relação a 2022?

A rape culture até podia ser uma razão para o aumento da taxa de violação, mas viria num contexto de números estáveis da taxa, com uma subida exponencial a coincidir com a subida da taxa de imigração do indostão. Como expliquei acima, estatisticamente isso esteve muito longe de acontecer.

Estar a fazer um paralelo entre o aumento da taxa de violação e o aumento de imigração faz tanto sentido, como sei lá, fazer esse paralelo com o aumento do turismo ou o aumento de consumo de drogas. Sem um estudo concreto que conecte as duas coisas, fica apenas a especulação.
RASI 2004: 338
RASI 2005: 363
RASI 2006: 341
RASI 2007: 306
RASI 2008: 311
RASI 2009: 375
RASI 2010: 424
RASI 2011: 374
RASI 2012: 375
RASI 2013: 345
RASI 2014: 374
RASI 2015: 375
RASI 2016: 335

RASI 2017: 408
RASI 2018: 421
RASI 2019: 431

RASI 2022: 519
RASI 2023: 494


Entre 2004 (ou antes) e 2016, tiveste números estáveis. Em 2017, o governo da Geringonça promoveu o primeiro grande enfraquecimento da lei da imigração.

Eu não consigo ver como pessoas inseridas num contexto em que a violação é aceitável, tanto a nível moral, tanto a nível legal, não possam trazer esses mesmo valores para outro país.

Além disso, gostaria de apontar pequenas coisas ao RASI: em 2023, foram detidas duas pessoas pelo crime de importunação sexual. Duas. Eis a definição desse crime:

«O tipo criminal em questão envolve a conduta de importunar outra pessoa, praticando perante ela atos de carácter exibicionista, formulando proposta de teor sexual ou constrangendo-a a contacto de natureza sexual. É em geral punido com pena de prisão até um ano ou pena de multa até 120 dias, salvo se pena mais grave não couber por força de disposição especial. Porém, no caso de o ato sexual consistir em cópula, coito anal, coito oral ou introdução vaginal ou anal de partes do corpo ou de objetos, pena ascende até dois anos de prisão. A pena é ainda passível de agravação em um terço sempre que a vítima for, por exemplo, familiar do agente ou for pessoa particularmente vulnerável».

Se só houve dois casos de importunação sexual em 2023, desloco-me já amanhã à AR e beijo os pés de cada um dos 230 deputados.

Além disso, os crimes de violação desceram 4.8%, mas os crimes sexuais aumentaram. Destaco novamente a gradual mudança do perfil do delinquente (que tem passado, aos poucos, de conhecido ou familiar, a desconhecido).
 

Manageiro de futból

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RASI 2007: 306
RASI 2008: 311
RASI 2009: 375
RASI 2010: 424
RASI 2011: 374
RASI 2012: 375
RASI 2013: 345
RASI 2014: 374
RASI 2015: 375
RASI 2016: 335

RASI 2017: 408
RASI 2018: 421
RASI 2019: 431

RASI 2022: 519
RASI 2023: 494


Entre 2004 (ou antes) e 2016, tiveste números estáveis. Em 2017, o governo da Geringonça promoveu o primeiro grande enfraquecimento da lei da imigração.

Eu não consigo ver como pessoas inseridas num contexto em que a violação é aceitável, tanto a nível moral, tanto a nível legal, não possam trazer esses mesmo valores para outro país.

Além disso, gostaria de apontar pequenas coisas ao RASI: em 2023, foram detidas duas pessoas pelo crime de importunação sexual. Duas. Eis a definição desse crime:

«O tipo criminal em questão envolve a conduta de importunar outra pessoa, praticando perante ela atos de carácter exibicionista, formulando proposta de teor sexual ou constrangendo-a a contacto de natureza sexual. É em geral punido com pena de prisão até um ano ou pena de multa até 120 dias, salvo se pena mais grave não couber por força de disposição especial. Porém, no caso de o ato sexual consistir em cópula, coito anal, coito oral ou introdução vaginal ou anal de partes do corpo ou de objetos, pena ascende até dois anos de prisão. A pena é ainda passível de agravação em um terço sempre que a vítima for, por exemplo, familiar do agente ou for pessoa particularmente vulnerável».

Se só houve dois casos de importunação sexual em 2023, desloco-me já amanhã à AR e beijo os pés de cada um dos 230 deputados.

Além disso, os crimes de violação desceram 4.8%, mas os crimes sexuais aumentaram. Destaco novamente a gradual mudança do perfil do delinquente (que tem passado, aos poucos, de conhecido ou familiar, a desconhecido).
Eu não consigo fazer essa extrapolação estatistica.

Por exemplo, em 2007 havia em Portugal cerca de 435 mil imigrantes. Em 2017 eram cerca de 420 mil.

Em 10 anos a taxa de imigração não subiu. O perfil dos imigrantes é idêntico. Brasil, Palops, China, reformados do norte da europa. Contudo a taxa de violação subiu 30%.

Entre 2022 e 2023 a taxa de imigração sobe 33%. A taxa de violação desce 5%.

Já agora, a definição de crime de importunação sexual é o artigo 170 do código penal " Quem importunar outra pessoa, praticando perante ela atos de carácter exibicionista, formulando propostas de teor sexual ou constrangendo-a a contacto de natureza sexual, é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 120 dias, se pena mais grave lhe não couber por força de outra disposição legal. "

Daqui a pouco estamos a discutir essa tradição tão portuguesa que é o piropo e a respectiva lei. :)
 

sirmister

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21 Março 2008
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Hoje em dia as pessoas queres ver tudo de repente, há que esperar um período de uns 4-5 anos e avaliar.
 

XaviJr

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Esta gente vem para cá melhorar a sua vida. Vem trabalhar em condições que nenhum tuga quer. Não há provas de que a criminalidade aumentou. Existe sim crime nas condições que lhes dão, de forma ilegal, e à vista de todos. Desses crimes ninguém fala.

Ainda me lembro quando foram os tugas a ir para França, o racismo que havia por lá e as queixas dos nossos nas condições que lhes davam. A vida tem ironias engraçadas.
 
Raba

Raba

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13 Junho 2013
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Esta gente vem para cá melhorar a sua vida. Vem trabalhar em condições que nenhum tuga quer. Não há provas de que a criminalidade aumentou. Existe sim crime nas condições que lhes dão, de forma ilegal, e à vista de todos. Desses crimes ninguém fala.

Ainda me lembro quando foram os tugas a ir para França, o racismo que havia por lá e as queixas dos nossos nas condições que lhes davam. A vida tem ironias engraçadas.
Eu da minha parte, sem entrar nestas questões de racismo ou não racismo, acho que: quem vem para cá para trabalhar e lutar por melhores condições de vida é benvindo. Muitas vezes vêm para cá fazer trabalhos duros, que os portugueses não querem, e nós precisamos dessa mão de obra.
Os imigrantes que vêm para cá e que passam o dia na avenida sem fazer nenhum, esses não podem cá estar. Podem cá estar umas 2 semanas com visto de turista, mas depois têm de ir embora.
Os imigrantes trabalhadores não me preocupam minimamente. Preocupam-me os outros.

Isto não é exclusivo de imigrantes, também há imensos tugas que são assim. Mas a esses temos de os gramar...
 

LuisFreitas

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Eu da minha parte, sem entrar nestas questões de racismo ou não racismo, acho que: quem vem para cá para trabalhar e lutar por melhores condições de vida é benvindo. Muitas vezes vêm para cá fazer trabalhos duros, que os portugueses não querem, e nós precisamos dessa mão de obra.
Os imigrantes que vêm para cá e que passam o dia na avenida sem fazer nenhum, esses não podem cá estar. Podem cá estar umas 2 semanas com visto de turista, mas depois têm de ir embora.
Os imigrantes trabalhadores não me preocupam minimamente. Preocupam-me os outros.

Isto não é exclusivo de imigrantes, também há imensos tugas que são assim. Mas a esses temos de os gramar...
Ora nem mais!!!!! Tudo dito.
 

Devenish

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Assaltaram o MAI de noite e roubaram muita coisa inclusivé computadores.
Minha aposta;
Devem ter sido nepaleses ou outros semelhantes.
Os elementos da PSP deviam estar entretidos a fazer contas ao dinheiro de retroativos do subsídio de risco que está quase a cair na conta.
Ou então no MAI não existe segurança e anulo o 2º parágrafo, Portugal é um País lindo e seguro, qualquer dia roubam o selfies no multibanco ao lado do Palácio de Belém com aquela mulher da Marinha que o acompanha a ver e nada fazer!
O 1º parágrafo é de apoio ao Ventura que deve pensar isso.
 
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ManuSantiFCP

O Mestre é eterno!
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O Douro está a braços com a pior crise da presente geração, uma catástrofe que muitos previam há décadas: há milhares de pipas por vender, os preços têm descido abruptamente e os produtores são incapazes de vender as uvas. As autorizações de produção de vinho do Porto caíram de 116 para 90 mil pipas de 550 litros, o que corresponde a um corte nos rendimentos estimado em 26 milhões de euros. Para compensar esse declínio, a região viu nascer uma nova estrela, os vinhos tranquilos, conhecidos por DOC (de denominação de origem controlada), cuja produção mais do que duplicou em 20 anos.
 
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Raba

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que novidade é esta dos ananases nos carrinhos de compras? lol
Cenas maradas do Mercadona

A ideia, que começou em Espanha, é simples: quem estiver à procura de um novo romance deve colocar um ananás de cabeça para baixo no carrinho de compras e dirigir-se à secção dos vinhos. Lá, a missão é encontrar outro cliente que esteja a fazer o mesmo.
 
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DiogoRafaf

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Comunicação social Portuguesa. Como não amar...
 

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Comunicação social Portuguesa. Como não amar...
liguei a televisão há uma hora e a notícia é que era um helicóptero de turismo.
:unsure:
 

Yggyfcp

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Cenas maradas do Mercadona

A ideia, que começou em Espanha, é simples: quem estiver à procura de um novo romance deve colocar um ananás de cabeça para baixo no carrinho de compras e dirigir-se à secção dos vinhos. Lá, a missão é encontrar outro cliente que esteja a fazer o mesmo.
e se houver la so gajos na zona dos vinhos?