A minha relação com o Sérgio evoluiu em sentido contrário ao da maioria das pessoas.
Fiquei bastante entusiasmado com a vinda dele em 2017/18. Perante algumas críticas iniciais, sempre o defendi. Aquela época foi das melhores do Porto: um futebol agradável, rápido, de contra-ataque, com uma mística própria.
Em 2018/19, com a perda do campeonato por culpa exclusiva do Sérgio, mesmo assim permaneci convicto de que ele era um excelente treinador. Fui adepto da sua continuação no clube.
A grande reviravolta deu-se em 2019/20. A péssima janela de transferências, com verbas recordes, aliada à derrota na Champions com o Krasnodar e a uma terrível primeira volta no campeonato, fez-me perder a estima que tinha pelo SC enquanto treinador. Mesmo com a conquista dessa Liga, defendi a saída do Sérgio; enfim, uma saída com chave de ouro, totalmente merecida.
Continuou em 2020/21. O futebol tornara-se cada vez mais penoso e o ambiente pesado. Muito abaixo do nível do Porto.
Na temporada seguinte, o Sérgio surpreendeu-me com uma melhoria no futebol jogado. Não retornando aos níveis de outrora, o meu apoio ao treinador aumentara - de todo modo, acho que o SC devia ter saído no final da mesma.
Infelizmente, não aconteceu, e eis o resultado.