O investimento foi de cerca de 40 ME na primeira época do Lopetegui, com a maior compra de longe a ser de um jogador que já estava acordado antes de haver Lopetegui (Adrian Lopez por 11 ME).
As duas únicas compras significativas além desses foram Indi e Brahimi por 7 e 6 ME.
Sendo que nesse defeso tinham sido vendidos Mangala, Fernando, Otamendi, Defour e Iturbe por cerca de 80 ME.
Convém contextualizar...
Já agora, houve inflação do mercado até ao covid, depois uma regressão acentuada e estamos agora a voltar aos valores pré-covid.
O Otávio há poucos meses foi bem mais caro que o Indi (o dobro)... e o Indi era internacional holandês, e tinha estado no mundial em 2014! (mesmo assim, prefiro o Otávio... o Indi era muito mau!) Um Otávio há 10 anos atrás não chegaria aos 5M, e seria por 100% do passe.
Mas em salários não sei... já tinhamos jogadores como Danilo, Alex Sandro e Jackson, que certamente teriam salários altos... ainda fomos buscar Indi, Marcano (à Rússia... salário não era baixo), Oliver, Tello, Aboubakahr (foi caro, mas só tinhamos 25%?), Brahimi (vinha de Espanha, por certo não tinha um salário baixinho para a realidade portuguesa), Adrian Lopez, Casemiro... a folha salarial subiu bastante! E 40M em 2014 era muito dinheiro... e tanto era, que no final de 2016 estavamos sob a alçada do ffp...
Nas épocas do SC fomos +/- respeitando o ffp... até agora voltarmos a estar com a uefa à perna.
O que concluo deste historial é que o investimento entre 2014-2016 foi tão acima das nossas receitas, que acabamos por cair no ffp... e nem passar o estádio para a sad evitou a situação.
Já na maioria das épocas do SC conseguimos ir respeitando +/- o ffp até sair dele... e agora, este ano, voltou a descambar.
Ou seja, o investimento em relação ao contexto foi maior de 2014-2016. Até estive a pesquisar, e parece que o passivo de 2014 a 2017 aumentou mais de 100M... no tempo do SC aumentou de igual modo, mas no dobro do tempo. Não é nada bom, mas face a receitas, parece-me que o período 2014-2017 foi bem mais despesista...
De qualquer modo, em nenhum dos casos o caminho foi o correcto. E os últimos anos só cavaram o buraco mais fundo, mas olhando para trás, os nossos problemas financeiros agravam-se sobremaneira com esse all-in em 2014.