A questão é o dinheiro, não há, e nem temos condições logisticas nem instalações. Mas um clube que quer ser um viveiro e quer sobreviver à custa do scounting e formação tem que ter atletas precoces de 15, 16 e 17 anos a competir e evoluir patamares acima mas não com jogadores da Liga 2 hipermusculados habituados a dar pau. Se queremos ser uma referencia temos de ter mais jovens a treinar em varios escaloes.
Colocar um miudo entre 60 Kg e 70Kg a jogar contra caceteiros de 90Kg do Oliveirense não é boa ideia, arriscam graves lesões nem evoluem no jogo, devem jogar contra jogadores mais velhos na Liga Revelação grande parte entre os 21 e 23.Outra coisa que os grandes clubes começam a analisar são as graves lesõe se os meses perdidos de recuperação de jovens talentos lançados às feras contra bestas de 90Kg semanas seguidas muitos deles sem cabedal para suportar cargas e ritmos de primeiras ligas. Há 20 anos e mais era raro o jogador de futebol que ia ao Ginasio, agora vão todos e depois atropelam estes miudos.
Há outro problemas nos últimos anos no FCP, temos tido muitos jogadores que entre os 17 e os 21 anos passaram um ano ou mais com pouca competição, não há cadência nem modelo de evolução nem emprestimos. Acontece(u) ao David Vinhas, Antonio Ribeiro, Jorge Meireles, Meixedo, Gonçalo Sousa (muito banco pouca titularidade num talento destes), G Ribeiro, Umaro Candé, Ussumane Djaló, Rodrigo Pinheiro, Gabriel Brás (muitas x suplente na B), etc.
E por amor de Deus deixem de pensar que é na YL que se vê e premeia o trabalho da formação, é uma prova que decorre da CL e por lá não passam nem um terço dos talentos que irrompem em cada ano pela Europa fora.