Acho que a debilidade e a incapacidade que AVB fala pode ter um duplo sentido.
Ou seja, é claro e notório que PdC está débil fisicamente e isso, quer se queira quer não, leva obviamente a falta de capacidade e força, que, em condições normais, levariam qualquer um a abdicar de mais um mandato, mas não acho que a sua debilidade atinja a saude mental, pois julgo que ainda está na posse das suas faculdades. Está longe do que era, claro e a lucidez já não é a mesma, mas ainda não me parece chéché. Aliás, por vezes até me parece muito hábil nas palavras. Por outro lado, a meio de um eventual mandato, a debilidade fisica pode levar a um render da guarda e o assumir da presidencia por parte de um dos vices.
Outra coisa diferente é a debilidade na gestão do Clube. Por culpa própria, colocou-o numa posição extremamente precária financeiramente. Pinto da Costa já demonstrou que não tem actualmente competência para governar o FC Porto, sujeitando-o a uma posição de enorme fragilidade e à mercê de investidores que se podem aproveitar da gravidade das contas para assaltar o poder.
Outra situação que demonstra a falta de condições para gerir o FCP é a falta de respeito e transparencia na relação e comunicação com os adeptos. A AG do dia 13 de Novembro é um momento difícil de apagar da memoria de qualquer portista e principalmente de quem o viveu na pele. O Presidente não foi capaz de intervir, de apelar à calma, nem de mais tarde ter uma palavra de conforto para quem foi aterrorizado e agredido, ficando, pasme-se, do lado dos opressores. Mas não é o único episódio infeliz. Os capitulos que se sucederam e as suas intervenções também são de triste memória.
Por tudo isto, Pinto da Costa não pode presidir o FC Porto mais 4 anos.
Seria uma catástrofe.