Política Nacional

Andrade

Arquibancada
30 Setembro 2023
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epa se vamos discutir que achar que pessoas que não sejam brancas não deviam viver na Europa não é racismo nem xenofobia...epa, por favor...
não é racismo achar que imigrantes não devem estar na europa numa quantidade tal em que substituem demograficamente os povos europeus.
 

Andrade

Arquibancada
30 Setembro 2023
143
76
Já ultrapassou o Chega para Ergue-te. Já andamos a medir pureza de raças. Nasceste em Inglaterra mas não tens puro sangue saxão? Não és um inglês de verdade.
vês como sabes.
não é questão de "pureza". é literalmente como as coisas são. um aborígene australiano nunca será inglês nem que nasça dentro do palácio real. também nunca será japonês por muito sushi que coma.
 

Almadedragao

Tribuna Presidencial
16 Julho 2018
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  • Reinaldo Teles
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O orgulho da identidade nacional é patriotismo. É precisamente esse o conceito.

Dei-te o exemplo para estabelecer um ponto. Podia ter simplesmente usado um número de termos perjorativos adequados à situação de comparares uma opção no mercado de trabalho a genocidios étnicos, mas optei por ultrapassar isso.

O artigo mostra um dado. O resto do artigo detalha uma situação, mas acima de tudo o dado demonstra que esse sentimento existe perante as tais nacionalidades que tu consideraste não sentirem isso. Relativamente à tua pergunta, aumentaram 50% no mesmo período. Portanto 505% é um número considerável.



A dicotomia esquerda/direita diz-me zero. As minhas intervenções aqui já o demonstraram. Ora concordo com uma medida porventura socialista, como no dia seguinte opto por uma medida liberal. Depende do problema, do contexto e da minha visão sobre a solução a adotar.

Agora, sou progressista. Bastante. Costumo dizer que os progressistas mudam o mundo todos os dias, os conservadores defendem aquilo que os progressistas já mudaram ontem. E é isso que pretendi realçar na enumeração de influências externas na nossa cultura que tu defendes e bem.

Não acho que sejas racista, como o teu "colega de debate" a quem já não me vou dar ao trabalho de responder mais, mas parece-me que falta alguma empatia, alguma capacidade de olhar para o indivíduo e não o estereótipo. Quando os meus valores éticos, que me impedem de retirar valor a alguém por ter outros costumes ou cor diferente da minha são vistos negativamente ou como "extremistas", acho que está a falhar algo na sociedade. Somos todos diferentes, fazemos parte de maiorias e de minorias. Sou agnóstico, vegetariano, não tenho nem quero ter filhos. São alguns exemplos de situações em que faço parte dos 10%. Como tu também as terás, certamente.

Referiste, e bem, o casamento de menores em comunidades ciganas. São situações negativas das suas culturas e até ilegais no território português, e que têm vindo a diminuir imenso, mas que ainda acontece exatamente porque se criaram essas comunidades fechadas. Comparo o esforço de integração à inserção de pessoas de pessoas com deficiência. É necessário um esforço extra, exatamente porque precisam de absorver rapidamente a nossa cultura e a forma como fazemos as coisas. Se temos crianças filhas de imigrantes que atualmente não têm condições para ir à escola, que em casa falam uma língua diferente e não têm forma de aceder a aulas de português, essas crianças só irão aprender o básico, a língua portuguesa, quando começarem a trabalhar com portugueses na construção civil ou na agricultura. Perdem todos. Perde a criança a possibilidade de uma vida melhor, perde o país porque provavelmente irá crescer a precisar de apoios sociais para complementar o baixo rendimento de alguém que é, na prática, um português. Existem associações a fazer um trabalho fantástico no terreno, mas é preciso maior aceitação. Os apoios sociais são precisamente uma consequência indesejada dessa integração falhar.

Outro conceito que temos de deixar para trás é de que as pessoas vêm para Portugal para tentar mudar o país. As pessoas vêm para cá a fugir de guerras, da miséria, de perseguições étnicas. Vêm para cá à procura de uma vida melhor. Terão os seus hábitos, todos temos, mas acima de tudo, querem trabalhar, querem aprender a pertencer. Enfiar 20 num contentor ou num T1 não ajuda ninguém. É preciso compreender isto, que são vítimas dos problemas que Portugal atravessa, não os estão a causar.
50% obtidos de que dados ? Dos legalizados ou também dos em situação de permanência ilegal ? É um número impossível de saber pelo que extrapolar qualquer conclusão dali é ridiculo. Tal como pegar no registo do aumento da criminalidade nos grandes centros urbanos para concluir que os imigrantes são todos bandidos.

Qual é o mal do patriotismo ? Não sei porque isto é debate. Os teus valores éticos que te impedem de retirar valor a alguém pelos costumes e cor deles ficam por terra quando esses costumes são os nossos. Lamento mas isso é hipocrisia. Generalisas os portugueses como maus ao mesmo tempo que consideras os outros todos pessoas de bem. E a tua solução é correr com uns daqui para fora ao mesmo tempo que temos de ter compaixão pelos outros. No fundo, és tão preconceituoso como os que dizem que os imigrantes só vêm para roubar. Não é por acaso que os extremos ideológicos se tocam, mudando apenas os alvos.

És um progressista mediante o progresso ser apenas aquilo que só tu entendes. Isso também é arrogância. Porque na minha visão muito do que defendes é um retrocesso. Como contratar alguém mediante a nacionalidade em vez do mérito, ao mesmo tempo que dizes que os outros é que olham para estereótipos. Irónico. Mas a minha opinião vale tanto como a tua, apenas não me escondo atrás de rótulos fofinhos. Eu sou o que faço e o que digo, quem me quiser chamar racista pode fazê-lo à vontade, tal como o termo fascista, foi tão banalizado pelo desuso que vindo de alguém com um discurso como o teu, acaba por ser uma medalha.
 

Ginjeet

Tribuna Presidencial
11 Março 2018
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50% obtidos de que dados ? Dos legalizados ou também dos em situação de permanência ilegal ? É um número impossível de saber pelo que extrapolar qualquer conclusão dali é ridiculo. Tal como pegar no registo do aumento da criminalidade nos grandes centros urbanos para concluir que os imigrantes são todos bandidos.

Qual é o mal do patriotismo ? Não sei porque isto é debate. Os teus valores éticos que te impedem de retirar valor a alguém pelos costumes e cor deles ficam por terra quando esses costumes são os nossos. Lamento mas isso é hipocrisia. Generalisas os portugueses como maus ao mesmo tempo que consideras os outros todos pessoas de bem. E a tua solução é correr com uns daqui para fora ao mesmo tempo que temos de ter compaixão pelos outros. No fundo, és tão preconceituoso como os que dizem que os imigrantes só vêm para roubar. Não é por acaso que os extremos ideológicos se tocam, mudando apenas os alvos.

És um progressista mediante o progresso ser apenas aquilo que só tu entendes. Isso também é arrogância. Porque na minha visão muito do que defendes é um retrocesso. Como contratar alguém mediante a nacionalidade em vez do mérito, ao mesmo tempo que dizes que os outros é que olham para estereótipos. Irónico. Mas a minha opinião vale tanto como a tua, apenas não me escondo atrás de rótulos fofinhos. Eu sou o que faço e o que digo, quem me quiser chamar racista pode fazê-lo à vontade, tal como o termo fascista, foi tão banalizado pelo desuso que vindo de alguém com um discurso como o teu, acaba por ser uma medalha.
Vão aí alguns desentendimentos:

1. Se achas que existem 1,25 milhões de novos brasileiros ilegais para fazer valer o teu ponto, força. Porque é isso que representaria 500%. Não caiamos em exageros novamente.

2. Não critiquei o sentimento de patriotismo. Distingui-o de xenofobia, exatamente porque considero que um é negativo e o outro é positivo.

3. Não contrato em função da nacionalidade. Contrato o melhor independentemente dela. Parece-me que estamos de acordo neste ponto.

4. E não discrimino nem generalizo portugueses. Qual é a discriminação em considerar que os portugueses têm maiores oportunidades de progressão perante outros que passaram a vida sem um dia de escola a se esconder de bombas ou de milícias? Não é a verdade? Não deveria ser óbvio que os patamares de valor e conhecimento deveriam ser superiores no caso do português? Todo o conceito da argumentação "vêm para Portugal roubar os trabalhos dos portugueses" faz-me perguntar que trabalhos são esses e onde estão os portugueses que os querem.
 

Andrade

Arquibancada
30 Setembro 2023
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Vão aí alguns desentendimentos:

1. Se achas que existem 1,25 milhões de novos brasileiros ilegais para fazer valer o teu ponto, força. Porque é isso que representaria 500%. Não caiamos em exageros novamente.

2. Não critiquei o sentimento de patriotismo. Distingui-o de xenofobia, exatamente porque considero que um é negativo e o outro é positivo.

3. Não contrato em função da nacionalidade. Contrato o melhor independentemente dela. Parece-me que estamos de acordo neste ponto.

4. E não discrimino nem generalizo portugueses. Qual é a discriminação em considerar que os portugueses têm maiores oportunidades de progressão perante outros que passaram a vida sem um dia de escola a se esconder de bombas ou de milícias? Não é a verdade? Não deveria ser óbvio que os patamares de valor e conhecimento deveriam ser superiores no caso do português? Todo o conceito da argumentação "vêm para Portugal roubar os trabalhos dos portugueses" faz-me perguntar que trabalhos são esses e onde estão os portugueses que os querem.
3. já os brasileiros, os indianos, os árabes, etc, se puderem contratam só os do seu grupo. estás completamente iludido se achas que não.

4. é só óbvio que se imigrantes vêem para cá ilegalmente sujeitar-se a trabalhar por menos do salário mínimo que os patrões vão preferir essas pessoas. gente que recebe pouco, trabalha muito, não pia e não percebe muito que direitos tem é o que os patrões querem. isto é só óbvio. os portugueses que poderiam fazer esses trabalhos deparam-se depois com a situação de aceitarem um nível de vida pior (salários mais baixos, rendas mais altas, etc) ou a emigrar..
 

Czarli9

Tribuna Presidencial
23 Julho 2017
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deixa de ser básico.
que povo completamente castrado do ponto de vista psicológico que os europeus modernos são.
mais ninguém aceitaria esta invasão com tanta passividade como os europeus.
Quem díz é quem é. (Malta da tua retórica tem de ser tratada ao seu nível). 14/88 💩
 
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Edgar Siska

藍白軍最強
9 Julho 2016
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Ao pé da praia
  • Alfredo Quintana
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  • Agosto/22
no outro dia falou-se od Chega e dos votos dos jovens...
não conhecia este canal, 80 e tal mil subscritores, deve contribuir para isso...


canal de clickbait total, de clubite total, de desonestidade total, de estupidez total...
foi buscar o pior do que se faz lá fora e copiou, fácil...
Esse idiota defendia que se deve poder insultar e caluniar conforme a percepção de "verdade".
Se achares que é verdade não mereces castigo...se for vilipendiar o Porto.

Aliás é um fenómeno engraçado, o Chega tem alguns votantes que o são, e confessos que já os li e ouvi, porque o Ventura é do fenfique.,
 
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Almadedragao

Tribuna Presidencial
16 Julho 2018
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Vão aí alguns desentendimentos:

1. Se achas que existem 1,25 milhões de novos brasileiros ilegais para fazer valer o teu ponto, força. Porque é isso que representaria 500%. Não caiamos em exageros novamente.

2. Não critiquei o sentimento de patriotismo. Distingui-o de xenofobia, exatamente porque considero que um é negativo e o outro é positivo.

3. Não contrato em função da nacionalidade. Contrato o melhor independentemente dela. Parece-me que estamos de acordo neste ponto.

4. E não discrimino nem generalizo portugueses. Qual é a discriminação em considerar que os portugueses têm maiores oportunidades de progressão perante outros que passaram a vida sem um dia de escola a se esconder de bombas ou de milícias? Não é a verdade? Não deveria ser óbvio que os patamares de valor e conhecimento deveriam ser superiores no caso do português? Todo o conceito da argumentação "vêm para Portugal roubar os trabalhos dos portugueses" faz-me perguntar que trabalhos são esses e onde estão os portugueses que os querem.
Certo, agora falta a outra parte, saber quais desses 500% de queixas são com ou sem razão para dar seguimento judicial. E aí já tudo o resto faz sentido. Desculpa mas aquele artigo faz uma extrapolação muito simplista de um dado estatístico que se for desconstruído correctamente, aposto que vai dizer-nos o contrário daquilo que o autor pretende aferir. Muito "wishfull thinking" de quem o escreveu.

Quanto ao resto já disse o que tinha a dizer.