Política Nacional

MiguelDeco

Tribuna Presidencial
2 Setembro 2013
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  • Alfredo Quintana
Mataram o nr1 e o nr2 do PSD Madeira. Pedro Calado era o homem que ia suceder a Miguel Albuquerque. Neste momento o PSD Madeira está ferido de morte porque não tem uma figura com carisma no seio dos madeirenses para suceder, ainda por cima que não esteja ligada a estes casos. Falando ou não de corrupção, Miguel Albuquerque e Pedro Calado estavam a fazer um bom trabalho a meu ver. A Madeira sempre foi marcada por corrupção, sempre se falou nisso. Mas creio que para os madeirenses a boa gestão da ilha pesou sempre mais e não é por acaso que o PSD Madeira já está no poder desde sempre. Se houverem eleições a única coisa que pode ferir o PSD é não existir uma figura com carisma, forte e conhecida para os madeirenses, sendo que isso poderá pesar na hora do voto. Ainda assim, acredito que se a Madeira fosse hoje a eleições, o PSD vencia. Provavelmente sem maioria, mas venceria.
É o famoso rouba mas faz. Como aconteceu muitos anos com JNPC..
 

Ginjeet

Tribuna Presidencial
11 Março 2018
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Mataram o nr1 e o nr2 do PSD Madeira. Pedro Calado era o homem que ia suceder a Miguel Albuquerque. Neste momento o PSD Madeira está ferido de morte porque não tem uma figura com carisma no seio dos madeirenses para suceder, ainda por cima que não esteja ligada a estes casos. Falando ou não de corrupção, Miguel Albuquerque e Pedro Calado estavam a fazer um bom trabalho a meu ver. A Madeira sempre foi marcada por corrupção, sempre se falou nisso. Mas creio que para os madeirenses a boa gestão da ilha pesou sempre mais e não é por acaso que o PSD Madeira já está no poder desde sempre. Se houverem eleições a única coisa que pode ferir o PSD é não existir uma figura com carisma, forte e conhecida para os madeirenses, sendo que isso poderá pesar na hora do voto. Ainda assim, acredito que se a Madeira fosse hoje a eleições, o PSD vencia. Provavelmente sem maioria, mas venceria.
Sim, a noção que tenho é que estas coisas são de conhecimento comum da população, que vota neles à mesma. A parte do "bom trabalho" é que difere daquilo que me lembro.

Trabalhei com um madeirense, ainda no tempo do Jardim, que dizia que garantiam votos com concursos viciados na função pública. E olhando para as estatísticas, é de facto impressionante que, na Madeira, 1 em cada 4 trabalhadores são funcionários públicos, ao nível de uma Rússia ou Venezuela.

E tento perceber o que dizes por bom trabalho, essencialmente porque a Madeira tem mais dinheiro per capita que o resto do país. Entre o orçamento próprio que engloba todas as receitas fiscais - ou seja, contribui zero diretamente para o Estado português - mais centenas de milhões de transferências de Estado e centenas de milhões da Europa, com majorações por ser considerada simultaneamente região subdesenvolvida e ultraperiférica, era de esperar que os indicadores base sociais fossem melhores do que aqueles que normalmente se ouve falar, de região com maior pobreza, menores salários, menor poder de compra.

Há um contraste bastante grande entre aquilo que são os indicadores da região e a estabilidade política que se criou, com poder único durante 50 anos. O que significa exatamente o bom trabalho?
 
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D10s

Tribuna
21 Novembro 2013
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E qual é o objetivo do PSD da Madeira em colocar alguém com telhados de vidro no poder?

A 2 meses das eleições, o que menos precisamos é de casos e casinhos constantes à medida que escrutinam o passado do homem.
Pelo que me deu a entender das notícias, o Tranquada é um nome proposto pelo Marcelo e pelo Irineu Barreto.

Se fosse pelo PSD creio que desenterrariam o Joao Cunha e Silva (o grande delfim do AJJ que perdeu a guerra de poder po Albuquerque)
 

D10s

Tribuna
21 Novembro 2013
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Pelo que me deu a entender das notícias, o Tranquada é um nome proposto pelo Marcelo e pelo Irineu Barreto.

Se fosse pelo PSD creio que desenterrariam o Joao Cunha e Silva (o grande delfim do AJJ que perdeu a guerra de poder po Albuquerque)
E quanto a telhados de vidro, epah acusa-lo por dos Panana Pappers, é um pedacinho doce, porque ha politicos nacionais de muito mais gabarito neles ou apoiados por gente neles e a eles nunca nada foi apontado.
 

D10s

Tribuna
21 Novembro 2013
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Sim, a noção que tenho é que estas coisas são de conhecimento comum da população, que vota neles à mesma. A parte do "bom trabalho" é que difere daquilo que me lembro.

Trabalhei com um madeirense, ainda no tempo do Jardim, que dizia que garantiam votos com concursos viciados na função pública. E olhando para as estatísticas, é de facto impressionante que, na Madeira, 1 em cada 4 trabalhadores são funcionários públicos, ao nível de uma Rússia ou Venezuela.

E tento perceber o que dizes por bom trabalho, essencialmente porque a Madeira tem mais dinheiro per capita que o resto do país. Entre o orçamento próprio que engloba todas as receitas fiscais - ou seja, contribui zero diretamente para o Estado português - mais centenas de milhões de transferências de Estado e centenas de milhões da Europa, com majorações por ser considerada simultaneamente região subdesenvolvida e ultraperiférica, era de esperar que os indicadores base sociais fossem melhores do que aqueles que normalmente se ouve falar, de região com maior pobreza, menores salários, menor poder de compra.

Há um contraste bastante grande entre aquilo que são os indicadores da região e a estabilidade política que se criou, com poder único durante 50 anos. O que significa exatamente o bom trabalho?
Tornar a Madeira um lugar passasse de indicadores de desenvolvimento inferiores a muitos paises africanos, para pelo menos a media europeia.

Tornar a Madeira num lugar onde viver a 20km do Funchal e do Hospital, nao demorasse 1h30min e tornar assim numa ilha mais moderna e acessível.

Melhorar um aeroporto que foi responsável pela morte de centenas de Madeirenses, num acontecimento que marcou a Madeira como poucos.

O desenvolvimento de escolas/polivalentes etc em todas a freguesias, algumas delas com niveis de isolamento, que so que visita entende, como é possível ser tao isolado sendo a Madeira tao pequena.

Foram 50 anos de desenvolvimento que a Madeira necessitava e muito, porque por 500 anos Portugal tratou-nos como o ralo do império, tanto assim é que a Madeira quase era mais Inglesa que Portuguesa.

O Alberto Joao Jardim foi mesmo o Pinto da Costa de antigamente da Madeira, e tal como aos lisboetas ouvir o Pinto da Costa custava, aos Continentais custava ouvir o AJJ, mas so que la vivia é que entendia a mensagem e o desprezo que Lisboa sempre nos tratou.
 
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D10s

Tribuna
21 Novembro 2013
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E por ultimo porque a minha veia autonomista nao me deixa.

Falar de contribuições praticas para economia baseado nos números fiscais, é um dos grande pontos de discórdia.

Porque nunca ninguém fala dos Milhares de Madeirenses espalhados por Portugal, que saiem da Madeira para obter educação superior e depois sao muitos membros validos da economia nacional. Sao milhares que so chegaram onde chegaram porque houve um investimento e enorme (ate acima do que era necessário) para revolucionar o sistema educativo. Entre muito outras coisas.

Aconselho: https://acrobat.adobe.com/id/urn:aaid:sc:EU:a8ca7fc6-b7c5-4168-b8d9-200b8ec65d58
 

Ginjeet

Tribuna Presidencial
11 Março 2018
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Tornar a Madeira um lugar passasse de indicadores de desenvolvimento inferiores a muitos paises africanos, para pelo menos a media europeia.

Tornar a Madeira num lugar onde viver a 20km do Funchal e do Hospital, nao demorasse 1h30min e tornar assim numa ilha mais moderna e acessível.

Melhorar um aeroporto que foi responsável pela morte de centenas de Madeirenses, num acontecimento que marcou a Madeira como poucos.

O desenvolvimento de escolas/polivalentes etc em todas a freguesias, algumas delas com niveis de isolamento, que so que visita entende, como é possível ser tao isolado sendo a Madeira tao pequena.

Foram 50 anos de desenvolvimento que a Madeira necessitava e muito, porque por 500 anos Portugal tratou-nos como o ralo do império, tanto assim é que a Madeira quase era mais Inglesa que Portuguesa.

O Alberto Joao Jardim foi mesmo o Pinto da Costa de antigamente da Madeira, e tal como aos lisboetas ouvir o Pinto da Costa custava, aos Continentais custava ouvir o AJJ, mas so que la vivia é que entendia a mensagem e o desprezo que Lisboa sempre nos tratou.
Esse foi um processo que todo o país teve de atravessar após o 25 de abril. Por todo o lado gastou-se milhares de milhões em infraestruturas, sendo que depois entra em perspetiva a dimensão do projeto. É muito mais fácil ligar uma ilha com umas centenas de km2 do que um Alentejo inteiro.

Não quero entrar aqui em conflitos regionalistas, até porque isto é um fórum do Porto e seria trucidado pelo pessoal do norte, mas há muita propaganda por detrás do discurso do Jardim relativamente a Lisboa. Há muitas décadas que os quadros de investimento do Estado são altamente descentralizados. Desde os nacionais aos europeus, Lisboa é a região que menos recebe e que menos investimento tem, apesar de ser responsável por 40% do PIB. Como disse, não quero entrar em debates sobre o regionalismo, até porque sendo alfacinha aceito que as regiões fora de Lisboa devam ter capacidade de opinar e decidir sobre onde são esses investimentos feitos, mas no caso da Madeira sempre tiveram essa capacidade de escolha. São autónomos desde a revolução de abril, têm orçamento próprio, têm muito mais dinheiro que regiões maiores no continente, tiveram todo este tempo para ultrapassarem largamente as regiões, pelo menos do interior, e não o fizeram.

Eu compreendo que exista esse sentimento por quem esteve à frente do desenvolvimento, com mais ou menos competência. Mas gostava que se ultrapassasse esse estigma divisionista do bicho papão de Lisboa.
 

Ginjeet

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11 Março 2018
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E por ultimo porque a minha veia autonomista nao me deixa.

Falar de contribuições praticas para economia baseado nos números fiscais, é um dos grande pontos de discórdia.

Porque nunca ninguém fala dos Milhares de Madeirenses espalhados por Portugal, que saiem da Madeira para obter educação superior e depois sao muitos membros validos da economia nacional. Sao milhares que so chegaram onde chegaram porque houve um investimento e enorme (ate acima do que era necessário) para revolucionar o sistema educativo. Entre muito outras coisas.

Aconselho: https://acrobat.adobe.com/id/urn:aaid:sc:EU:a8ca7fc6-b7c5-4168-b8d9-200b8ec65d58
Leio noutro dia. 🙃 Tenho 3 horas de viagem pela frente para ir ver o Ajax com uma modelo holandesa. (Um gajo tem de se gabar em algum lado) 😄
 
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D10s

Tribuna
21 Novembro 2013
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Esse foi um processo que todo o país teve de atravessar após o 25 de abril. Por todo o lado gastou-se milhares de milhões em infraestruturas, sendo que depois entra em perspetiva a dimensão do projeto. É muito mais fácil ligar uma ilha com umas centenas de km2 do que um Alentejo inteiro.

Não quero entrar aqui em conflitos regionalistas, até porque isto é um fórum do Porto e seria trucidado pelo pessoal do norte, mas há muita propaganda por detrás do discurso do Jardim relativamente a Lisboa. Há muitas décadas que os quadros de investimento do Estado são altamente descentralizados. Desde os nacionais aos europeus, Lisboa é a região que menos recebe e que menos investimento tem, apesar de ser responsável por 40% do PIB. Como disse, não quero entrar em debates sobre o regionalismo, até porque sendo alfacinha aceito que as regiões fora de Lisboa devam ter capacidade de opinar e decidir sobre onde são esses investimentos feitos, mas no caso da Madeira sempre tiveram essa capacidade de escolha. São autónomos desde a revolução de abril, têm orçamento próprio, têm muito mais dinheiro que regiões maiores no continente, tiveram todo este tempo para ultrapassarem largamente as regiões, pelo menos do interior, e não o fizeram.

Eu compreendo que exista esse sentimento por quem esteve à frente do desenvolvimento, com mais ou menos competência. Mas gostava que se ultrapassasse esse estigma divisionista do bicho papão de Lisboa.
Porque essa visão oculta todo o enredo histórico, são 600 anos de Madeira, nao 50 anos.

E o processo que Portugal passou é novamente redutor e apaga o contexto histórico, e o atraso histórico que a Madeira tinha vs Portugal era incalculável.

É ignorar a revolução da Farinha, do Leite na Madeira nos anos 30. É ignorar a importância dada a Madeira e exploração na fase inicial da Cana do Açúcar e da Madeira da Madeira e os 400 que se seguiram de completo ignorar que a Madeira era sequer Portugal. O ponto era tal que o Vinho Madeira o grande baluarte da Madeira so existe hoje em dia porque os ingleses descobriram.
 

Dragon Lonis

Bancada central
19 Julho 2006
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Esse foi um processo que todo o país teve de atravessar após o 25 de abril. Por todo o lado gastou-se milhares de milhões em infraestruturas, sendo que depois entra em perspetiva a dimensão do projeto. É muito mais fácil ligar uma ilha com umas centenas de km2 do que um Alentejo inteiro.

Não quero entrar aqui em conflitos regionalistas, até porque isto é um fórum do Porto e seria trucidado pelo pessoal do norte, mas há muita propaganda por detrás do discurso do Jardim relativamente a Lisboa. Há muitas décadas que os quadros de investimento do Estado são altamente descentralizados. Desde os nacionais aos europeus, Lisboa é a região que menos recebe e que menos investimento tem, apesar de ser responsável por 40% do PIB. Como disse, não quero entrar em debates sobre o regionalismo, até porque sendo alfacinha aceito que as regiões fora de Lisboa devam ter capacidade de opinar e decidir sobre onde são esses investimentos feitos, mas no caso da Madeira sempre tiveram essa capacidade de escolha. São autónomos desde a revolução de abril, têm orçamento próprio, têm muito mais dinheiro que regiões maiores no continente, tiveram todo este tempo para ultrapassarem largamente as regiões, pelo menos do interior, e não o fizeram.

Eu compreendo que exista esse sentimento por quem esteve à frente do desenvolvimento, com mais ou menos competência. Mas gostava que se ultrapassasse esse estigma divisionista do bicho papão de Lisboa.
É uma falácia dizer que Lisboa é responsável por 40% do PIB quando tens as sedes nacionais todas em Lisboa, com a produção de todo o país a contar como lisboeta.
 

LR

Tribuna Presidencial
3 Julho 2017
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Lisboa
Parece que tanto o do PS como do PSD são do FCP.
Se fossem para o governo e colocassem a justiça a trabalhar isentamente...tirando o manto protetor ao clube corrupto.
Isso é que era de valor.
 
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pensador

Tribuna Presidencial
29 Maio 2015
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Parece que tanto o do PS como do PSD são do FCP.
Se fossem para o governo e colocassem a justiça a trabalhar isentamente...tirando o manto protetor ao clube corrupto.
Isso é que era de valor.
Eles são adeptos do FCP mas também são políticos portanto é melhor esqueceres isso.
 
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sirmister

Tribuna Presidencial
21 Março 2008
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  • Março/22
  • Abril/19
No XIII Congresso do Livre, que termina hoje no Porto, os membros e apoiantes presentes aprovaram o programa eleitoral para as legislativas de março com 196 votos a favor (95% do total), oito abstenções e dois votos contra.

Do total de 163 emendas apresentadas ao programa, apenas 17 foram rejeitadas.

Entre as medidas propostas pelo Livre está o compromisso de “subida do salário mínimo nacional ao longo da legislatura até aos 1.150” e a revisão das taxas e escalões do IRS, “da atualização do valor de referência do mínimo de existência e da dedução específica, garantindo que não há um agravamento fiscal indireto pelo facto de a inflação não ser incorporada nos limites dos escalões e deduções das famílias”.

O Livre quer também “planear a convergência das pensões de valor reduzido com o salário mínimo nacional até ao final da legislatura” e ainda “rever a fórmula de cálculo das pensões da segurança social, através do fator de sustentabilidade, desagravando este fator de forma a reduzir a penalização antecipada”.

Quanto ao Complemento Solidário para Idosos, foi aprovada uma proposta para que o direito a este apoio social “não dependa dos rendimentos dos filhos das pessoas idosas, mas apenas da própria condição de recursos”.

Para combater a crise na habitação, o partido representado no parlamento por Rui Tavares propõe alcançar 10% de habitação pública, “concretizando a aplicação dos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência e alocando verbas do Orçamento de Estado para o contínuo investimento na construção, reabilitação e conservação da habitação pública, de modo a atingir, a longo prazo, os 600 mil fogos, considerando os últimos Censos”
 
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