O Jesualdo mal tinha voto na matéria assim como AVB ou V.Pereira.
Aliás há uma estória que Hulk quando vai embora em 2012, Vítor Pereira na CS " pediu" um jogador para o substituir e nunca chegou.
Curiosamente o Co Adriaanse tb fartou se de pedir o Hesselink e levou um pontapé no cu mesmo depois de ser campeão.
Em relação ao Mourinho apenas pediu o Derlei.
O Maniche foi uma jogada de oportunidade e o Nuno Valente já estava referenciado porque desde o Esquerdinha que tinha ido para o Saragoça que a lateral tava orfã.
Claramente há um FCP antes de Lopetegui e.outro depois no que toca a contratações
Também tenho essa opinião.
Para mim um clube de topo como o nosso, tem (tinha) que ter um scouting de topo e seria sempre o clube, os seus dirigentes, a escolher que jogadores contratar, tendo em conta os objectivos do clube, desportivos, mas mais que isso, estruturais..e não existe nada mais estrutural que a sustentação/sustentabilidade do clube a um prazo que seja maior que o dia de "amanha".
Ou seja, seria sempre uma decisão que partiria maioritariamente do clube, desde o seu departamento de scouting, à parte desportiva (o tal director desportivo/alguém que estivesse encarregado de pensar a parte desportiva..um fantasma no nosso caso actual), culminando no aval ou veto do dirigente máximo, o presidente.
O único cenário onde eu aceitaria que o treinador tivesse um papel mais preponderante, seria em casos muito específicos, como, por exemplo, o clube tem um leque de escolha de dois ou três jogadores para a posição X, que estão ao seu alcance, em termos desportivos e de custo; nestes casos aceito perfeitamente e ate concordo, que seja perguntado ao treinador do momento se prefere X ou Y, mas apenas nesses casos.
Quando se mete nas mãos de um treinador, seja qual for, a definição e escolha da politica desportiva de um clube como um todo, é meio caminho andado para tudo correr muito mal, e isto engloba tudo, desde a escolha de jogadores, à politica escolhida sobre o momento de venda dos jogadores, a empréstimos, à ligação ao ultimo escalão onde desagua todo o processo de formação do clube (equipa B), etc etc.
Claro que isto parte sempre de um primeiro pressuposto que quando uma direção contrata um treinador, conhece-o minimamente, nomeadamente o estilo e modelo de jogo que utiliza, o modo de jogar, jogadores que prefere, etc etc.
Não estou a defender que um clube contrate um treinador com um determinado perfil e depois se ponha sô a contratar jogadores completamente opostos ao sistema/modo de jogo desse treinador..agora que é sempre o treinador que se tem que adaptar à politica desportiva do clube em si e não o contrário, acredito nisso piamente, pois no dia em que o treinador decide (ou alguém decide por ele) mudar de ares, o clube tem que continuar o seu caminho.
Se fosse adepto do City ou do PSG provavelmente pensaria de outra forma, não sendo, é o que é.
Treinador X ou Y não aceitam trabalhar assim e querem ter maior poder de escolha dos jogadores ?
Tudo de bom, boa sorte para a carreira, grande abraço.