Na última eleição, o atual presidente obteve 68,65% dos votos.
Eleição sem qualquer candidato adversário com estatuto suficiente que pudesse dinamizar e concentrar os votos necessários para o seu propósito.
Numa AG ordinária de discussão e aprovação de contas, apenas 53% obtidos, com boa parte dos 434 votos favoráveis a serem garantidos por um grupo organizado de adeptos, bem conhecidos de todos de tão ativos nos últimos tempos.
Nunca, em todos os mandatos do atual presidente, este obteve uma % de aprovação tão baixa numa AG deste tipo.
Acresce que tudo isto sucede com um status-quo que, sem qualquer vergonha na cara, utiliza todo o tipo de estratégias e subterfúgios comunicacionais e logísticos - intimidação, agressões, mentiras, falácias, ilusões, etc - para que tudo lhe continue a ser favorável.
Achar que, apesar da "vitória", o atual presidente saiu vencedor desta AG é estar um pouco a leste do que se tem passado no clube nos últimos dias, semanas, meses e anos.
Aliás, o mesmo não conseguiu nem consegue dizer absolutamente nada de relevante em relação ao objeto da AG.
As suas palavras são atacar quem não é por ele, bajular quem é por ele, e desconversar quanto ao que realmente interessa ao FC Porto e à sua situação.
O futuro do FC Porto está nas mãos dos seus associados.
Dos que querem que tudo se mantenha como está.
E dos que optam por um FC Porto regenerado.