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Tails

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6 Janeiro 2013
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O problema não é a "mística", o problema será fazer aquela critica social toda e ser assim aceite nos dias de hoje. Passar no lápis, digamos assim...

Mas matéria para escrita "a la" Seinfeld, eu diria que nunca houve tanta como hoje...
Mística, aura, o que lhe quiseres chamar..para mim é o principal prolema..iria parecer uma copia de segunda categoria, os actores envelheceram, o mundo mudou, é tudo diferente.

Se o fizerem irei ver na mesma mas ficarei surpreendido se chegasse sequer aos calcanhares da original.
 

Vlk

Tribuna Presidencial
3 Junho 2014
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Lisboa
O forcing mata a arte. O forcing é ascoroso, é bom para quem não gosta de liberdade.

Ou seja o q importa é o enquadramento político se conseguires enfiar a tua ideia nisto entao temos negócio. Isto é uma forma de escravidão.

Raramente se escreve bem, escreve-se para q alguém financie, e para seres financiado cumpre lá a checklist senão vais fazer filmes na tua casa.

É isto. As pessoas acham q a forma como se faz política não conta e depois da nisto no deglutir de tudo por parte da política.

O produto da permeabilizacao total à política é a morte.

Não interessa para nada se alguém é gay ou hetero...zero.
Mas quando a passa a ser "proibido" não incluir isto e isto e isto e isto...já não há nada senão uma coleção de proibições.
Há quem goste disto porque há sempre novas igrejas e novos tabus e novos acólitos dispostos a novos mandamentos sem perceberem que andar a bater à porta feitos Jeovàs só traz artificialidade.

A arte passou quase toda a ser propriedade de agenda política ou seja não tem liberdade nenhuma. Nem pouca nem muita...não tem nenhuma.
E como tudo...quando não há liberdade começa a cheirar a defunto.

Sobra o cinema de autor a quem não teem o despudor de dizer q não podem fazer como querem. De resto sobra a morte.

Arte por encomenda. Antes era os reis e a igreja, agora é a política.

Cinema e TV é so mais uma coisa a tratar as pessoas como gado. Que é algo curiosamente transversal para a política, as pessoas são gado.

As boas novas é que como sempre na arte...a exaustão está perto e vai implodir.

Os renascentistas caíram, barroco, rococó, neo-classico, romântico, realista, impressionista, cubista, abstracto, moderno...e vai haver nova visão livre tal como na pintura que nos livre desta açorda fascizoide q acontece sempre q a política contamina algo.

Epa se é para entretenimento ou seja para dormir...serve a telenovela...
Tudo muito bonito, mas há 10, 20 anos preocupava-te estes assuntos serem tabu?
Um gajo dar um beijo a outro ser um "choque" e um atentado aos bons costumes.
É que se atualmente achas mau pecar por excesso ainda há pouco anos se pecava por defeito e não havia este alarido.

Nem é preciso ir tão longe, basta ver as reacções ao Brokeback Moutain ou mesmo até ao Call me by your name que são pura e simplesmente duas obras de arte brutais.

E ao contrário do que dizes a arte (ou pelo menos grande parte dela) sempre teve uma estreita relação com a mensagem política ou ideológica.

Enquanto uma cena homossexual ou feminista ou o que quer seja não for encarada com normalidade, sim faz falta ir esfragando isso na cara dos mais conservadores.

E não estou a dizer com isto que gosto do que quer que seja só porque inclui este tipo de mensagens. Só não acho que isso conte tanto para gostar mais ou menos de um filme ou de um livro.
 

Miguel Alexandre

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  • José Maria Pedroto
Tudo muito bonito, mas há 10, 20 anos preocupava-te estes assuntos serem tabu?
Um gajo dar um beijo a outro ser um "choque" e um atentado aos bons costumes.
É que se atualmente achas mau pecar por excesso ainda há pouco anos se pecava por defeito e não havia este alarido.

Nem é preciso ir tão longe, basta ver as reacções ao Brokeback Moutain ou mesmo até ao Call me by your name que são pura e simplesmente duas obras de arte brutais.

E ao contrário do que dizes a arte (ou pelo menos grande parte dela) sempre teve uma estreita relação com a mensagem política ou ideológica.

Enquanto uma cena homossexual ou feminista ou o que quer seja não for encarada com normalidade, sim faz falta ir esfragando isso na cara dos mais conservadores.
Façam política.

Godard, Pasolini ou Fellini fizeram há decadas atrás muito mais arrojo do q seja o q for de hoje. E fizeram-no ao serviço duma ideia, da sua liberdade artística, fizeram cinema.

Façam política.

Deixem a arte para quem tem coragem e não para quem beija a mão.
 

pedromanuelmorei

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12 Dezembro 2016
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  • Jardel
Acho que é só o fim que vão alterar.

Mas o Larry David está metido nisso.


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Daikan

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Mística, aura, o que lhe quiseres chamar..para mim é o principal prolema..iria parecer uma copia de segunda categoria, os actores envelheceram, o mundo mudou, é tudo diferente.

Se o fizerem irei ver na mesma mas ficarei surpreendido se chegasse sequer aos calcanhares da original.
Mantenho... mistica, aura, etc... o prob nao é esse.
 

paul93

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Já vi. Adorei. Tem lá uma das melhores, mais realistas e mais bem feitas cenas de sexo que alguma vez vi em cinema. Isto vai chocar alguns mas é entre as personagens do Franz e do Ben. E eu sou hetero. ;)
Vou ver logo à noite e as expectativas estão elevadíssimas. Com a tua descrição, acho que vou aproveitar então o meu último dia como hétero. Acho que essa cena vai ser um game changer para mim ;)
 

MiguelDeco

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Tranquilo. O @MiguelDeco já viu e foi um game changer para ele também :ROFLMAO:
Mentira dupla. Não vi o filme ainda e não foi um game changer para mim..
Aliás, admira-me que o @paul93 , conhecedor dos meus gostos artísticos não te tenha explicado que o único(s) filme(s) qie são game changer para mim são os do mítico Abdellatif Kechiche :sneaky: :sneaky: :sneaky: :sneaky: :sneaky: :sneaky: :sneaky: :LOL::LOL::LOL:
 
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Mentira dupla. Não vi o filme ainda e não foi um game changer para mim..
Aliás, admira-me que o @paul93 , conhecedor dos meus gostos artísticos não te tenha explicado que o único(s) filme(s) qie são game changer para mim são os do mítico Abdellatif Kechiche :sneaky: :sneaky: :sneaky: :sneaky: :sneaky: :sneaky: :sneaky: :LOL::LOL::LOL:
Do Kechiche vi há uns bons anos "A Vida de Adèle" e gostei bastante. Foram 3 horinhas bem passadas a assistir a uma história de vida (sonhos, anseios, ilusões, desilusões), enfim, um misto de sentimentos, experiências e erotismo que o tornam um filme de eleição dentro do género. Uma grande obra do Kechice e com excelentes interpretações, principalmente da Léa Seydoux.;)
 

MiguelDeco

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Do Kechiche vi há uns bons anos "A Vida de Adèle" e gostei bastante. Foram 3 horinhas bem passadas a assistir a uma história de vida (sonhos, anseios, ilusões, desilusões), enfim, um misto de sentimentos, experiências e erotismo que o tornam um filme de eleição dentro do género. Uma grande obra do Kechice e com excelentes interpretações, principalmente da Léa Seydoux.;)
É um realizador incompreendido neste novo mundo. Um génio que sempre obrigou o seu elenco a dar o máximo.. Não sei se já viste o Mektoub? Também é uma obra que merece bem um bocado de atenção :) Pena que tenham cortado as pernas ao filme na edição do primeiro e na sequela :(
 
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É um realizador incompreendido neste novo mundo. Um génio que sempre obrigou o seu elenco a dar o máximo.. Não sei se já viste o Mektoub? Também é uma obra que merece bem um bocado de atenção :) Pena que tenham cortado as pernas ao filme na edição do primeiro e na sequela :(
Verdade, é muito incompreendido, um verdadeiro devasso e pervertido que tem um fetiche ou uma panca qualquer pelo corpo feminino. :ROFLMAO: Estou a brincar, mas um realizador só é bom no que faz quando é exigente no seu trabalho e com quem o rodeia, serve para qualquer área da vida. Ele extrai e exige o melhor das pessoas com quem trabalha e isso eleva a sua obra. Ele conta histórias de vida e amor, encontros e desencontros e vive-as. É muito detalhista e atento ao pormenor. Um filme é um conjunto de ideias, momentos, vivências, experiências, pormenores, e nisso ele é bom em evidenciá-los. Ainda não vi Mektoub, mas está na lista, fica a dica.
 
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O problema não é a "mística", o problema será fazer aquela critica social toda e ser assim aceite nos dias de hoje. Passar no lápis, digamos assim...

Mas matéria para escrita "a la" Seinfeld, eu diria que nunca houve tanta como hoje...
isso de hoje em dia não se poder dizer/fazer o mesmo que antigamente deve ser dos maiores mitos que aí andam...

entretanto passam cenas destas na tv nos últimos anos:
 

MiguelDeco

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isso de hoje em dia não se poder dizer/fazer o mesmo que antigamente deve ser dos maiores mitos que aí andam...

entretanto passam cenas destas na tv nos últimos anos:
Tudo bem, mas são coisas de nicho e é uma série já estabelecida há imenso tempo. A verdade é que cada vez mais temos um cinema e tv menos inovadores e ao mesmo tempo cada vez mais formatado para servir certos propósitos e agendas. E isso tira um bocado a piada das coisas..
 

MiguelDeco

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Vi ou tentei ver a diplomat versão americana e aquilo é tão mau tão mau.. santa paciência.. o gajo que faz de ministro dos negócios estrangeiros deverá ser o pior ator de sempre..