Têm-me chegado inúmeros apelos e incentivos para poder ocupar um lugar que permitisse encaminhar o futebol português para um plano de credibilidade e colocar ponto final nas más práticas que têm arruinado a sua reputação, interna e externamente.
1.o Toda a minha vida profissional foi programada por mim para tentar ser independente nas minhas funções e por isso sempre rejeitei proximidades que pudessem ser comprometedoras, a norte, a sul, a leste ou oeste.
2.o “Isto”não anda para a frente exactamente porque está tudo bloqueado pelos poderes que “daqui” não querem sair e beneficiam “à grande”’com este regime;
3.o Por que razão acham que pessoas de bem, que este país tem, não se querem queimar num ambiente tão inflamável e tóxico?
4.o Mesmo que admitisse uma tarefa dessas - o que não admito - têm a noção do que era preciso fazer para impor as medidas necessárias para colocar o futebol em Portugal num plano de normalidade e decência?
Teria de andar 24 horas com segurança, teria de ter o compromisso da cobertura do Estado e das autoridades e teria deixar de ter vida pessoal (que já é condicionada).
Acham isso possível?
O país (futebolístico) está como está porque quase todos se calam (menos os que têm a proteção dos aparelhos clubísticos e para isso é preciso andar de gatas perante eles) e porque ninguém tem a coragem para enfrentar o “monstro”.
Percebem?
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