As maiores debilidades/fraquezas das dinâmicas de jogo implementadas e usadas pelo nosso treinador, contra equipas mais fracas, que se apresentam em blocos baixos, compactos, são para mim evidentes. Assentam em vários factores:
- A primeir fase de construção do nosso jogo, passa pela construção de jogo a partir dos dois centrais (estão longe de serem craques com bola), projectando os dois laterais para posições demasiado avançadas e SEMPRE encostados à linha lateral. A equipa mesmo quando um desses laterais tem bola, continua com o lateral do lado contrário completamente aberto. Para além de ser um contrasensso, permita uma VCJ lenta e previsível. Na esquerda, Wendel e Galeno, jogam em cunha, não havendo movimentos de overlapping. Na direita, Pepê vem dentro, com o JM a receber a bola com colegas de equipa bastante afastados.
Nenhum dos médios ( Eustaquio e Nico), recuam para meio dos centrais a fim de promover ums subida no terreno por parte da equipa adversária.
-A equipa tem de ter inteligência suficiente par promover a subida de linhas do adversário, obrigando-os a vir pressionar em posições mais avançadas no terreno, criando mais espaço entre-linhas, para o sector do meio campo. Não me recordo de um jogador do Porto, na salgalhada dos 30 metros disponíveis para se jogar receber uma bola de frente para a baliza adversária.Não me recordo!
- Com tamanhas dificuldades que o nosso próprio treinador cria nas dinâmicas dos nossos jogadores a nível individual e colectivo, é fácil avaliar que o desempenho é fraco por parte de todos. Os jogadores são vítimas desta anarquia. Muito mais do que ser fiel a um padrão e estilo de jogo, é preciso a equipa ter capacidade de promover desiquilibrios na equipa adversária provocando sitauações de desposiconamentos que causem espaços para serem explorados.
- A quetão essencial não passa por 442/433 ou 531, até pq a nossa equipa não tem um posicionamento rígido em campo, tem variações até interessantes, quando a máquina esteve bem oleada. Continuo a achar que as limitações do Sérgio são muito mais na teimosia e crenças dele, do que das suas capacidades.
- A nível individual, vejo uma equipa descrente, com o coração na boca e sem cabeça fria. A vertigem que querem imprimir quando se deparam com jogos de paciência complica ainda mais a missão. Nico e Eustaquio, nâo tem range para um meio campo a 2. Varela permitirá que um deles se solte, se bem que nenhum deles tem características para serem um box to box. Não têm progressão com bola, são jogadores com pouca imaginação . O espanhol vive do passe curto, mas fica muitas vezes parado, sem dar linha de passe. Não é um jogador rápido e não tem chegada à area. Espanta-me que o treinador queira um jogador com estas características (negocio de catalogo).
- Pepê é um jogador bipolar, tão depressa faz tudo bem, como a seguir define mal no ultimo terço do terreno. Não tem chegada à linha, cruzamento e deixa a desejar no capítulo de finalização. Se bem que sofre muito de não ser utilizado no corredor esquerdo. Ainda o vamos ver a GR.
- Galeno precisa de 20 metros livres à sua frente, para criar desiquilibrios, vive da corrida para explorar o 1x1. Não confundir com ser rápido no 1x1. No último jogo, sofria com a sua pouca inteligência quando se agarrava à bola parado, não tendo capacidade de discernir, quando arriscar ou quando iniciar o processo de VCJ.
- Ivan Jaime, tem muito futebol, a bola não queima, pensa o jogo, observa o jogo. Tem 1x1, define bem e tem a arrogância e ousadia própria de um craque.
Quanto aos retantes jogadores ja tudo foi muito falado e mastigado, sendo claro que a frente de atque neste momento é Evanilson e outro, continuando a achar que as constantes movimentaçoes para zonas recuadas para fazer apoios têm tanto de benéfico para a circuação de bola, como de prejudicial para o seu poscionamento na área.
Sérgio tem de aprender a ser mais inteligente, a não querer abafar as equipas adversárias com a primeira linha de contrução demasiado avançada no terreno. ´Chama-los ao choco', obrigar o adversario a subir, para depois poder aproveitar os espaços criados entre as linhas de pressão e aí aplicar a verticalidade e o espaço que irá surgir. Será assim tao difici?