Continuo a achar que o Sérgio Conceição está a ser criticado por querer algo que qualquer treinador que se preze tem de querer...evitar ao máximo o enfraquecimento do plantel e fazer essa pressão a quem de direito.
Imaginemos que a versão dada pelo
@Draconem é a verdadeira, apesar de ter alguns pontos em que alguns pormenores não têm lógica...vocês acham mal que o Sérgio diga ao seu presidente que gosta do Moutinho e que considera que ele pode ser útil, mas que tendo em conta as lacunas do plantel a vinda dele não pode ser considerada prioritária?
O homem, que tem de lidar há alguns anos com algumas lacunas evidentes no plantel, acaba de perder (contra a expectativa de todos) o seu jogador mais preponderante, a sua extensão dentro do terreno de jogo. Obviamente que para ele há situações mais urgentes para serem resolvidas. Para ele, para qualquer outro treinador que estivesse na posição dele...e para qualquer Portista que se preze, por muito adorado que o Moutinho seja (e é, sem dúvida que é).
Agora, como alguém já disse anteriormente, o que não faz sentido nenhum é não ter sido dito ao Sérgio que a vinda do Moutinho seria vista apenas como uma oportunidade de negócio, quase como um "bónus", e que não implicaria com os processos referentes à resolução dos problemas críticos do plantel.
Ou seja, a impressão que me dá (e hipótese que não descarto) é que poderá ter sido dito ao Sérgio que como não há soluções estudadas, ele teria de ficar com o Moutinho e arrumar aqueles médios todos que tem no plantel (muita quantidade, pouca qualidade) de forma a colmatar a saída do baixinho.
E conhecendo aquilo que conhecemos do Sérgio, sabendo que ele deixa muito pouco por dizer, acredito que deva ter exteriorizado a sua azia.
Continuo a achar que foi uma indecência o que se fez ao Moutinho, tal como continuo a achar que o Sérgio luta muito para defender o seu grupo e o seu próprio trabalho...e isto não é criticável.
Não é difícil perceber onde é que eu acho que está a culpa. É precisamente naqueles que levaram o clube para este buraco onde nos encontramos.