Guerra Rússia - Ucrânia

Dagerman

Tribuna
1 Abril 2015
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Isto é fácil...o jogo começa zero a zero entre uma equipa de fortalhões e uma de fivelas...postulam os fortalhões "eu para declarar vitória só preciso de manter zero a zero".
"Para perder os fivelas têm de nos marcar dois golos...e com o calcanhar, após um cruzamento de letra..de olhos fechados, através do guarda-redes suplente"
É o mundo real, como saberias se tivesses o hábito de consultar livros de história (que aliás é sempre escrita pelos "fortalhões, ou seja, os vencedores).
Tu podes não gostar do mundo real, e tens todo o direito de gostar mais de uns fortalhões do que de outros, mas não podes negar os factos.
Factos como estes: a Ucrânia teve uma ligação histórica com o nazismo, ao ponto de ainda hoje ter Bandera como herói nacional;
o batalhão azov usa simbologia nazi e identifica-se com os nacionalistas ucranianos que na década de 1940 se associaram aos nazis para combater o inimigo comum URSS.
 

Di Charis

Tribuna Presidencial
23 Abril 2012
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Sim porque comparar um estado com um indivíduo particular faz todo o sentido. A isso chama-se trivializar uma discussão.
Ou no teu caso, ser profundamente ignorante e acrescento, uma pessoa de merda que defende a ocupação de um estado por outro, defende crimes de guerra, defende mil e uma merdas que tens defendido aqui (com o outro teu camarada ) porque não curtes a NATO (que não fazes puto de ideia do que é pelo que tens argumentado) ou os states, uma pessoa que defedende o que tu tens defendido é o que escrevi.

Tem vergonha, pulues este tópico apenas e simplesmente.

edit - Acrescento, qual é a diferença do que defendes se for aplicado ao que aconteceu em 1939?, 0, estarias a defender o mesmo.
 

Dagerman

Tribuna
1 Abril 2015
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Quando os romanos invadiram a Península Ibérica e mataram todos os que ofereceram resistência, pediram licença primeiro?
Quando os portugueses invadiram Malaca ou o Brasil e mataram todos os que ofereceram resistência, pediram licença primeiro?
Quando os espanhóis invadiram o Perú e mataram todos os que ofereceram resistência, pediram licença primeiro?
Quando os russos invadiram o território que vai dos Urais ao Pacífico e mataram todos os que ofereceram resistência, pediram licença primeiro?
Quando os ingleses invadiram a Índia ou o Egipto e mataram todos os que ofereceram resistência, pediram licença primeiro?
Quando os Estados Unidos invadiram o Vietname ou o Iraque e mataram todos os que ofereceram resistência, pediram licença primeiro?
Etc.
Bem-vindos ao mundo da geopolítica. Lamento que não seja tão bonito como o vosso idealismo/wokismo. Mas pelo menos é real.
 

Vieira_Amares

Tribuna Presidencial
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Exacto. Tal como a Europa ocidental e a América Latina e o Japão se submetem ao domínio americano sem resistir.
Chama-se a isso reconhecer áreas de influência, e saber o que é melhor para a nossa saudinha.
Realmente... o que será melhor?

Aceitar uma enxurrada de dólares capitalistas e adotar a sua maneira de viver, ou viver debaixo de um regime autoritário, altamente repressivo das liberdades e sem qualquer esperança de progressão pessoal?

Escolha difícil...
 

Vieira_Amares

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Quando os romanos invadiram a Península Ibérica e mataram todos os que ofereceram resistência, pediram licença primeiro?
Quando os portugueses invadiram Malaca ou o Brasil e mataram todos os que ofereceram resistência, pediram licença primeiro?
Quando os espanhóis invadiram o Perú e mataram todos os que ofereceram resistência, pediram licença primeiro?
Quando os russos invadiram o território que vai dos Urais ao Pacífico e mataram todos os que ofereceram resistência, pediram licença primeiro?
Quando os ingleses invadiram a Índia ou o Egipto e mataram todos os que ofereceram resistência, pediram licença primeiro?
Quando os Estados Unidos invadiram o Vietname ou o Iraque e mataram todos os que ofereceram resistência, pediram licença primeiro?
Etc.
Bem-vindos ao mundo da geopolítica. Lamento que não seja tão bonito como o vosso idealismo/wokismo. Mas pelo menos é real.
1500 ligou e querem-te de volta.

Vai.
 
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É o mundo real, como saberias se tivesses o hábito de consultar livros de história (que aliás é sempre escrita pelos "fortalhões, ou seja, os vencedores).
Tu podes não gostar do mundo real, e tens todo o direito de gostar mais de uns fortalhões do que de outros, mas não podes negar os factos.
Factos como estes: a Ucrânia teve uma ligação histórica com o nazismo, ao ponto de ainda hoje ter Bandera como herói nacional;
o batalhão azov usa simbologia nazi e identifica-se com os nacionalistas ucranianos que na década de 1940 se associaram aos nazis para combater o inimigo comum URSS.
Sobre o grupo Wagner, grande compositor soviet, muito admirado por Stalin, alguma coisa a dizer?

Ou por exemplo, sobre a Stasi, uma vez que falas em coisas que já não existem como é o caso do batalhão Azov...
 
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É o mundo real, como saberias se tivesses o hábito de consultar livros de história (que aliás é sempre escrita pelos "fortalhões, ou seja, os vencedores).
Tu podes não gostar do mundo real, e tens todo o direito de gostar mais de uns fortalhões do que de outros, mas não podes negar os factos.
Factos como estes: a Ucrânia teve uma ligação histórica com o nazismo, ao ponto de ainda hoje ter Bandera como herói nacional;
o batalhão azov usa simbologia nazi e identifica-se com os nacionalistas ucranianos que na década de 1940 se associaram aos nazis para combater o inimigo comum URSS.
Stepan Bandera é uma figura altamente controversa na história ucraniana, e quiçá conviesse não analisar a história a preto e branco, porque cruza o seu nacionalismo ucraniano por um lado, com o seu colaboracinismo com o regime nazi por outro, num país esmagado por duas potências totalitárias. É uma figura que é vista com bons olhos apenas por uma maioria na região histórica da Halychnya (Lviv). Entro o neutro e o negativo no resto do país. Alías é juntamente com Estaline e Gorbatchev o triunvirato de pessoas que colhe visões mais negativas no território ucraniano (à parte de Putin claro).
Misturar isso tudo apenas na classificação "nazis" é a tática igual à usada pelos soviéticos para evitarem ou suprimirem a identidade de nação ucraniana, política da era soviética de igualar o desenvolvimento da identidade nacional ucraniana com o nazismo devido à colaboração de Bandera com os nazis.

Colocar todos os ucranianos como Banderistas é pura retórica de propaganda russa e fazer fé no pouco conhecimento histórico das pessoas fora destes territórios e fora de quem tenha algum gosto especial e que a estude.

O ex presidente Yuschenko foi o único que o considerou e premiou como heroi oficialmente, prémio repudiado pela Comissão Europeia por exemplo.
O prémio foi retirado pelo fantoche russo Yanukovich e desde então não foi re-estabelecido, tendo inclusive uma moção apresentada no parlamento para o re-estabelecer sido rejeitada na vigência do governo do corrente presidente o único nazi e judeu em simultâneo conforme interessa á vossa propaganda, Volodymyr Zelensky.


Por outro lado o famosísimo grupo Wagner ou Wagner PMC tem...ligações ao neo-nazismo, foi fundado pelo neo-nazi Dmitry Utkin (inclusive e como o @Vieira_Amares e bem afirmou o nome foi-lhe atribuido devido a Wagner ser o compositor favorito de Hitler), ao Russkoe Imperskoe Dvizhenie (grupo terrorista de extrema-direita), ao Rusich, mais um grupo neo-nazi.
Portanto se o argumento é dos "muh nazis na Ucrânia" o que dizer dos "muh nazis na Rússia".
Desnazificar nazificando através de nazis!

Tudo retórica, propaganda da feira, barata, cachuchos para ignaros, para tentar justificar a invasão.


O mundo real é guiado por leis, sem as mesmas não passaria de selva, não é governado por esse darwinismo social que aplicas mas só aqui, porque se te fossem aplicar no teu dia a dia ias começar a guinchar bravamente até que um "mais forte" com "direito a reclamar o que é seu e as suas influências" decidisse que tinha direito ao teu. Amanha-te, é a lei do mais forte.
Chega a ser pueril esta compreensão do mundo dos bullys importado das internets.

E a frase de que a história é escrita pelo vencedores é uma falácia total, uma frase feita, para se fazer de erudito, apenas para suportar ou que a mesma "é alternativa" e suportar teorias "da piça".
A história é escrita por múltiplas fontes, diferentes pessoas, contemporâneas ou mais distantes, com dados cruzados e analítica, combinado com análise científica, arqueológica e linguistica, para a história mais distante, é algo multidisciplinar.
 
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Dagerman

Tribuna
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Se tu negas que a história da civilização, desde a Mesopotâmia à Ucrânia, é feita de agressões, invasões e massacres perpetrados pelos mais fortes contra os mais fracos, tens um entendimento da história ao nível duma criança da primária. E depois ainda dizes que a minha compreensão do mundo é "pueril".
Eu diria que pueril é acreditar que a lei e a moral dos estados é igual, ou devia ser, à lei e moral dos indivíduos.
Claro que na minha rua não vigora a lei do mais forte porque o mais forte é o estado. DuH! Mas entre estados, é claro que vigora a lei do mais forte. Qual é a dúvida? Em que mundo é que tu vives? Leste supostamente tantos livros de história e não compreendeste sequer o básico?
Fim de conversa, que isto é ridículo e uma perda de tempo.
 

Edgar Siska

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Amanhã irei adquirir escravos ao Porto de Leixões.
Era pratica aceite em 1500!

Aliás sou capaz de escravizar o homem perigoso com um grupo de pessoas "mais fortes".
Era permitido na antiguidade.

Se vieres trabalhar para mim, vais trabalhar de manhã à noite na minha fábrica...era permitido na Revolução Industrial.

Se fores de outra religião talvez te decapite, era permitido em 1300.
 
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Se tu negas que a história da civilização, desde a Mesopotâmia à Ucrânia, é feita de agressões, invasões e massacres perpetrados pelos mais fortes contra os mais fracos, tens um entendimento da história ao nível duma criança da primária. E depois ainda dizes que a minha compreensão do mundo é "pueril".
Eu diria que pueril é acreditar que a lei e a moral dos estados é igual, ou devia ser, à lei e moral dos indivíduos.
Claro que na minha rua não vigora a lei do mais forte porque o mais forte é o estado. DuH! Mas entre estados, é claro que vigora a lei do mais forte. Qual é a dúvida? Em que mundo é que tu vives? Leste supostamente tantos livros de história e não compreendeste sequer o básico?
Fim de conversa, que isto é ridículo e uma perda de tempo.
Ninguém negou a história da civilização, mentir é feio! Porque é que em vez de argumentar passam logo à mentira e deturpação.
Sim é pueril, a história tem uma coisa que não aplica, que é nem o presentismo, nem o passadismo, tem que existir compreensão das eras a que se refere, e aos costumes, práticas, convênios, relações que se subscrevem a uma determinada era na humanidade.
Os do Sec III AC. não são os mesmos do Sec XV DC., que não são os mesmos do Sec. XIX, que não são os mesmos do Sec. XX que não são os mesmos do Sec. XXI.

Por ler muitos livros de história e a compreender é que não cometo a estupidez macaca do génio deste simpósio de achar que invadir uma nação no Sec. V é o mesmo que invadir uma nação em 2023

Se não consegues entender lamento.

Na tua rua não vigora a lei do mais forte porque exite uma coisa chamada lei. Assim como cada país tem as suas leis,que regulam as relaçõs entre as pessoas singulares, colectivas e as várias entidades dentro de um país, existe também direito internacional, aquele conjunto de normas que regula as relações entre os estados e as organizações internacionais, regula a aplicação e cumprimento dos direitos humanos etc .


Se tu não consegues aplicar isso também lamento.
 
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Eu conhecia os papalvos que analisavam o passado através dos convénios do presente.

Agora conheço os que analisam o presente com os convénios do passado.

:ROFLMAO:
 
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E algo que têm sempre em comum é falarem de cima de um pedestal auto imposto "eu é que tenhos as fontes de informação fidedignas, tu não és suficientemente bom/inteligente/evoluido para chegar lá como eu".

"Tu lês muita história mas não és suficientemente inteligente/instruido/bom/magnífico como eu porque Ubermensch wins e eu é que sei"

Tentam fazer uma autovalidação de autoridade que passa claramente como ego fragilizado.
 

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Ah e os que equalizam "lei do mais forte" de influência através de diplomacia, economia ou proximidade de ideias, com downright invadir matar, anexar.
Fica também esta pérola.
 

Dagerman

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Ninguém negou a história da civilização, mentir é feio! Porque é que em vez de argumentar passam logo à mentira e deturpação.
Sim é pueril, a história tem uma coisa que não aplica, que é nem o presentismo, nem o passadismo, tem que existir compreensão das eras a que se refere, e aos costumes, práticas, convênios, relações que se subscrevem a uma determinada era na humanidade.
Os do Sec III AC. não são os mesmos do Sec XV DC., que não são os mesmos do Sec. XIX, que não são os mesmos do Sec. XX que não são os mesmos do Sec. XXI.

Por ler muitos livros de história e a compreender é que não cometo a estupidez macaca do génio deste simpósio de achar que invadir uma nação no Sec. V é o mesmo que invadir uma nação em 2023

Se não consegues entender lamento.

Na tua rua não vigora a lei do mais forte porque exite uma coisa chamada lei. Assim como cada país tem as suas leis,que regulam as relaçõs entre as pessoas singulares, colectivas e as várias entidades dentro de um país, existe também direito internacional, aquele conjunto de normas que regula as relações entre os estados e as organizações internacionais, regula a aplicação e cumprimento dos direitos humanos etc .

Se tu não consegues aplicar isso também lamento.
Desculpa, Siska, tu até és um tipo simpático, mas a história e a geopolítica não são obviamente o teu forte. Na minha rua existe uma coisa chamada lei porque há um estado para a aplicar. Mas entre estados sempre vigorou vigora a lei do mais forte. Se tu não percebes isto, lamento.
Invadir uma nação no século V é exactamente o mesmo que invadi-la em 2021, com uma pequena diferença: no século V não era preciso justificar perante a opinião pública a "justiça" da invasão, porque simplesmente não existia opinião pública. Hoje invades ou bombardeias na mesma (Vietname, Afeganistão em 1979 ou 2001, Sérvia, Iraque, Síria, Ucrânia), mas primeiro tens de ter o cuidado de te munir duma justificação "moral".

É dessa necessidade de justificação perante as massas que sai este tipo de campanhas, a que pessoas como tu chamam "informação":

 
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Edgar Siska

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Mais um que não sabe as pessoas com quem fala e se acha dono não só da verdade e da perspectiva verdadeira como de todo o entendimento.


Além claro e óbvio que confirmou o que eu disse achando que refutou!


Bitchuta-mos
 
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Edgar Siska

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Como mera curiosidade (porque o choque ideológico com um e o choque de percepção e análise histórica e social com outro é evidente)

Já que esses meios de informação (todos os do ocidente não é? Curioso)
são inquinados e propaganda...quais são os meios de informação que devem ser seguidos e que nos aproximam mais da realidade dos "verdadeiros factos mesmo verdadeiros"?

Gostaria de saber.
 
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