Eu não percebo isto, vivemos num país que não tem descrição
Só por ser moura não consegue decidir a merda de um caso? Qual é o problema? Não há profissionalismo?
Se tiver que fechar o estádio, fecha; se não houver razões, siga para bingo
Algos cargos da sociedade portuguesa, membros cruciais de um pilar do país, e não são capazes de meter um clube da bola de lado no seu trabalho
Devia de ser impedida de voltar a trabalhar na área
Ruben meu amigo, vives nestes país há quê 20 e tal anos?
Então tens mais que tempo suficiente disto para teres percebido quando falas de "um clube de bola" que o selebe não é em Portugal um clube de futebol, não no sentido em como o é o FC Porto já pelo país mas principalmente na região norte litoral, nem como o Real é em Espanha geral principalmente na zona castelhana, nem como o Barcelona é na Catalunha, nem o Bayern na Baviera etc.
Exemplos de clubes tradicionais e com uma certe identidade, marcados por paixão desportiva dos adeptos mas sempre com um racio de emocional humanamente aceitável e que não tornam o clube o centro do globo e toda a criação humana.
O carnide é uma espécie de religião, e tenho de concordar quando eles afirmam isso, é uma espécie de religião e fundamentalista.
É muito mais complexo, parece aliás dogmático para um apaniguado da águia médio conseguir manter deveres profissionais, ética, moralidade, decência básica quando a coisa envolve o seu clube.
Tudo isato tem contornos sociais distantes, quando o futebol se começou a tornar um desporto de massas nos início do SEC XX e um regime viu a oportunidade de ter uma segunda religião com que incensar um povo no Portugal "europeu" (as colónias eram um assunto diferente, não se regiam pelos canones da ditadura, eram o postcard do regime) que vivia com dificuldade, num país fechado sobre si mesmo, onde se cultivava o minimalismo do ter, do ser e do saber, principalmente fora da metrópole da capital, onde aí sim fazia sentido ter as elites que tinham, eram e sabiam, mas o restante tinha de ser entretido e mantido na sua constante ignorância, na sua contante "humildade" e entretido. Se uma religião por vezes não chega, pois podemos correr o risco da descrença em seres intangíveis por motivos vários e passar à apostasia, se houver uma segunda religião, mais básica e terrena, tangível, disseminada, capaz de ser um escape e distração para tudo, melhor ainda.
Isto ganhou raízes sociais tão profundas que chegamos a este ponto.
O pais, até nas suas mais altas esferas, como afirmas bem naqueles que deviam ser os altos pilares da "democracia" do país, não consegue estar livre e separado daquela que é a sua verdadeira religião de estado.
Da qual não há apostasia.
Esses os apostatas e hereges somos tu e eu, aqueles que enchem o Dragão, o Dragão Arena, as bancadas por esse país no mar azul, que vamos aos Aliados, que carregamos orgulhosamente não uma religião, mas um amor clubístico, desportivo, que se apresentam mais sobre a égide de uma identidade e modo de estar e não de uma religião dogmática e extremista.
O país é si herdou de tudo isto não so um centralismo bacoco, mas o que já afirmei ser o benficocentrismo.