Não se entenda a histeria cada vez maior do Presidente da República. Marcelo o entertainer quer governar Portugal. Agora exige que um ministro seja substituído.
a ultrapassar claramente as suas funções de chefe de estado. Existe separação de poderes, o executivo tem de governar, Marcelo deve limitar-se a cumprir a constituição que tanto se auto-proclama especialista.
Dissolveu uma vez o parlamento meada da vontade do Povo, quando o governo disseque tinha condições de governação. colocou em causa a vontade do Povo nas urnas.
Agora de Marcelice em Marcelice, renega a vontade do Povo nas urnas, achando-se o achista da política nacional, projectando cenários hipotéticos e falíveis, como foi a sua última decisão de dissolver o parlamento.
pena que um entertainer não se limite a ser entertainer, e de Marcelice em Marcelice vá contribuindo para o circo montado que a comunicação social saliva e surfa em toda a linha.
É claro que o governo também se coloca a jeito, mas num país democrático existem regras que são fundamentais para que a democracia funcione e Marcelo sempre se pôs em bicos de pés, mas nesta legislatura tem sido por demais evidente, a proliferação de atitudes, comentários e provocações que têm tido para com o poder executivo de quem governa Portugal.
Sr. Presidente Marcelo, o povo português escolheu um partido e deu-lhe maioria absoluta para executar o seu programa de governo. O Sr. Presidente se tem um programa de governo, tem de formar governo legitimado nas urnas pelos portugueses e ser designado primeiro ministro pelo Presidente da República. Para a próxima já que é, legitimamente Presidente da república não nomeie o primeiro ministro que não quer, diga claramente que o voto do povo não lhe diz nada e é o Senhor que decide. Qualquer dia voltamos aos tempos de Salazar fazendo tábua rasa a constituição portuguesa!
É preciso cumprir a constituição, não fazer da política um circo mediático, já nos basta a deplorável competência e marginalidade residual instalada na política portuguesa.
Estas barbaridades tão democraticamente esplanadas só levam a uma conclusão. O sr. não faz a menor ideia para que serve o PR.
Por muito menos o Jorge Sampaio dissolveu o parlamento e convocou eleições antecipadas.
Já agora tem razão "
o povo português escolheu um partido e deu-lhe maioria absoluta para executar o seu programa de governo", o que ainda ninguém percebeu foi, qual é efetivamente o programa do governo e aonde é que ele tem governado. Maioria significa responsabilidade, não transformar o país numa feira de vaidades.
E ainda outra coisa, esqueçam o Salazar.
Este senhor deixou a governação de Portugal em 1968, ou seja há 55 anos. Eu que já tenho alguma idade, um pouco mais que 50, e não tenho a menor ideia do que foi o fascismo/salazarismo, ou que raio lhe queiram chamar.
Mas tenho ideia das grandes crises em Portugal que levaram à intervenção do FMI.
Em 1977, fruto dos desvarios de um “grande” político chamado Mário Soares.
Em 1983, fruto dos desvarios de um “grande” político chamado Mário Soares (aqui em coligação com o chamado bloco central entre PS e PSD.
Em 2011, fruto dos desvarios de outro “grande” político chamado José Sócrates.
Mas engraçado, disto ninguém fala (não convém falar), até porque já se passou há alguns
seculos e ninguém se lembra. Agora do Salazar, esse gajo tenebroso, toda a gente se lembra e sabe falar do assunto.
Temos tanta história podre nos nossos tempos vividos, mas a única coisa que nos lembramos é mesmo do Salazar.