Política Nacional

Jules Winnfield

Tribuna Presidencial
11 Abril 2016
17,896
9,415
Pior que os políticos que temos é a infinidade de personagens nas tvs com o rótulo de comentadeiros, cuja profissão será a mais ‘velha do mundo’.

É impressionante a quantidade de ‘anormais’ e pseudo intelectuais, arrogantes com ego desmensurado convencidos de autênticos influencers políticos da sociedade portuguesa. Têm um poder que a lei da comunicação social protege e que urge acabar a bem da democracia. É preciso uma revolução na atribuição das licenças de canal aberto em Portugal, tem de se terminar com este oligopólio, nomeadamente com a repartição do mercado da publicidade entre apenas dois canais privados.
 

Vitorino Melo

Bancada central
14 Setembro 2017
1,327
2,154
Não se entenda a histeria cada vez maior do Presidente da República. Marcelo o entertainer quer governar Portugal. Agora exige que um ministro seja substituído.

a ultrapassar claramente as suas funções de chefe de estado. Existe separação de poderes, o executivo tem de governar, Marcelo deve limitar-se a cumprir a constituição que tanto se auto-proclama especialista.

Dissolveu uma vez o parlamento meada da vontade do Povo, quando o governo disseque tinha condições de governação. colocou em causa a vontade do Povo nas urnas.

Agora de Marcelice em Marcelice, renega a vontade do Povo nas urnas, achando-se o achista da política nacional, projectando cenários hipotéticos e falíveis, como foi a sua última decisão de dissolver o parlamento.

pena que um entertainer não se limite a ser entertainer, e de Marcelice em Marcelice vá contribuindo para o circo montado que a comunicação social saliva e surfa em toda a linha.

É claro que o governo também se coloca a jeito, mas num país democrático existem regras que são fundamentais para que a democracia funcione e Marcelo sempre se pôs em bicos de pés, mas nesta legislatura tem sido por demais evidente, a proliferação de atitudes, comentários e provocações que têm tido para com o poder executivo de quem governa Portugal.

Sr. Presidente Marcelo, o povo português escolheu um partido e deu-lhe maioria absoluta para executar o seu programa de governo. O Sr. Presidente se tem um programa de governo, tem de formar governo legitimado nas urnas pelos portugueses e ser designado primeiro ministro pelo Presidente da República. Para a próxima já que é, legitimamente Presidente da república não nomeie o primeiro ministro que não quer, diga claramente que o voto do povo não lhe diz nada e é o Senhor que decide. Qualquer dia voltamos aos tempos de Salazar fazendo tábua rasa a constituição portuguesa!

É preciso cumprir a constituição, não fazer da política um circo mediático, já nos basta a deplorável competência e marginalidade residual instalada na política portuguesa.
Estas barbaridades tão democraticamente esplanadas só levam a uma conclusão. O sr. não faz a menor ideia para que serve o PR.
Por muito menos o Jorge Sampaio dissolveu o parlamento e convocou eleições antecipadas.
Já agora tem razão "o povo português escolheu um partido e deu-lhe maioria absoluta para executar o seu programa de governo", o que ainda ninguém percebeu foi, qual é efetivamente o programa do governo e aonde é que ele tem governado. Maioria significa responsabilidade, não transformar o país numa feira de vaidades.
E ainda outra coisa, esqueçam o Salazar.
Este senhor deixou a governação de Portugal em 1968, ou seja há 55 anos. Eu que já tenho alguma idade, um pouco mais que 50, e não tenho a menor ideia do que foi o fascismo/salazarismo, ou que raio lhe queiram chamar.
Mas tenho ideia das grandes crises em Portugal que levaram à intervenção do FMI.
Em 1977, fruto dos desvarios de um “grande” político chamado Mário Soares.
Em 1983, fruto dos desvarios de um “grande” político chamado Mário Soares (aqui em coligação com o chamado bloco central entre PS e PSD.
Em 2011, fruto dos desvarios de outro “grande” político chamado José Sócrates.
Mas engraçado, disto ninguém fala (não convém falar), até porque já se passou há alguns seculos e ninguém se lembra. Agora do Salazar, esse gajo tenebroso, toda a gente se lembra e sabe falar do assunto.

Temos tanta história podre nos nossos tempos vividos, mas a única coisa que nos lembramos é mesmo do Salazar.
 
Última edição:

PCS

Arquibancada
9 Agosto 2015
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258
Em termos geográficos, o nosso país é menor do que pelo menos 3 comunidades autónomas espanholas, menor que Navarra e leão, menor que Castilha de la mancha, e menor que a Andaluzia. O nosso problema é o excesso de políticos, cargos, agências , entidades, direções e comissões, que grassam na nossa sociedade e que são excessivas face á dimensão do país. Por isso é que existem tantos casos e casinhos, tanta corrupção, tanta cunha, simplesmente porque o país é demasiado pequeno para suportar um peso burocrático tão grande.
 

BestDragon

#AVB2024
22 Maio 2011
17,147
15,059
O galamba não é o orc que escreveu os discursos do orelhas, é por isso que afirmo que a essa doença é tão prejudicial ao país, um dia ainda algum historiador ainda vai o contar o mal de ser deste clube fez ao nosso país, corruptos em toda a sociedade, acima da lei como tanto gostam de afirmar...
 

Don Corleone

Tribuna Presidencial
21 Agosto 2019
8,908
14,140
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17
  • Hulk
  • Fernando "Bibota" Gomes
  • Madjer
Não se entenda a histeria cada vez maior do Presidente da República. Marcelo o entertainer quer governar Portugal. Agora exige que um ministro seja substituído.

a ultrapassar claramente as suas funções de chefe de estado. Existe separação de poderes, o executivo tem de governar, Marcelo deve limitar-se a cumprir a constituição que tanto se auto-proclama especialista.

Dissolveu uma vez o parlamento meada da vontade do Povo, quando o governo disseque tinha condições de governação. colocou em causa a vontade do Povo nas urnas.

Agora de Marcelice em Marcelice, renega a vontade do Povo nas urnas, achando-se o achista da política nacional, projectando cenários hipotéticos e falíveis, como foi a sua última decisão de dissolver o parlamento.

pena que um entertainer não se limite a ser entertainer, e de Marcelice em Marcelice vá contribuindo para o circo montado que a comunicação social saliva e surfa em toda a linha.

É claro que o governo também se coloca a jeito, mas num país democrático existem regras que são fundamentais para que a democracia funcione e Marcelo sempre se pôs em bicos de pés, mas nesta legislatura tem sido por demais evidente, a proliferação de atitudes, comentários e provocações que têm tido para com o poder executivo de quem governa Portugal.

Sr. Presidente Marcelo, o povo português escolheu um partido e deu-lhe maioria absoluta para executar o seu programa de governo. O Sr. Presidente se tem um programa de governo, tem de formar governo legitimado nas urnas pelos portugueses e ser designado primeiro ministro pelo Presidente da República. Para a próxima já que é, legitimamente Presidente da república não nomeie o primeiro ministro que não quer, diga claramente que o voto do povo não lhe diz nada e é o Senhor que decide. Qualquer dia voltamos aos tempos de Salazar fazendo tábua rasa a constituição portuguesa!

É preciso cumprir a constituição, não fazer da política um circo mediático, já nos basta a deplorável competência e marginalidade residual instalada na política portuguesa.
Sim, a culpa do circo político em que vivemos e que gera ainda mais descrença nas instituições públicas e governamentais é do Marcelo.

Depois da culpa é do Passos, aí vem a culpa é do Marcelo…
 

Jules Winnfield

Tribuna Presidencial
11 Abril 2016
17,896
9,415
Estas barbaridades tão democraticamente esplanadas só levam a uma conclusão. O sr. não faz a menor ideia para que serve o PR.
Por muito menos o Jorge Sampaio dissolveu o parlamento e convocou eleições antecipadas.
Já agora tem razão "o povo português escolheu um partido e deu-lhe maioria absoluta para executar o seu programa de governo", o que ainda ninguém percebeu foi, qual é efetivamente o programa do governo e aonde é que ele tem governado. Maioria significa responsabilidade, não transformar o país numa feira de vaidades.
E ainda outra coisa, esqueçam o Salazar.
Este senhor deixou a governação de Portugal em 1968, ou seja há 55 anos. Eu que já tenho alguma idade, um pouco mais que 50, e não tenho a menor ideia do que foi o fascismo/salazarismo, ou que raio lhe queiram chamar.
Mas tenho ideia das grandes crises em Portugal que levaram à intervenção do FMI.
Em 1977, fruto dos desvarios de um “grande” político chamado Mário Soares.
Em 1983, fruto dos desvarios de um “grande” político chamado Mário Soares (aqui em coligação com o chamado bloco central entre PS e PSD.
Em 2011, fruto dos desvarios de outro “grande” político chamado José Sócrates.
Mas engraçado, disto ninguém fala (não convém falar), até porque já se passou há alguns seculos e ninguém se lembra. Agora do Salazar, esse gajo tenebroso, toda a gente se lembra e sabe falar do assunto.

Temos tanta história podre nos nossos tempos vividos, mas a única coisa que nos lembramos é mesmo do Salazar.
O papel do PR não é o senhor que o define é a constituição. Não é por pura vontade do PR que este dissolve o parlamento. Existem eleições e ciclos políticos que as instituições devem respeitar independentemente da pura e simples vontade das pessoas. Eles têm vontade mas essa apenas condiciona não determina.

Já o disse e volto a dizer enquanto esta geração se lembrar que existiu um PM que lhes roubo um subsídio de férias e de Natal e a outros não roubou, foi discricionário, dificilmente volta a ser complacente com os seus acólitos e seguidores da mesma política.

Jamais as instituições podem governar pelas redes ou comunicação social.
 

dragao86

Tribuna Presidencial
20 Outubro 2014
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18,971
O galamba não é o orc que escreveu os discursos do orelhas, é por isso que afirmo que a essa doença é tão prejudicial ao país, um dia ainda algum historiador ainda vai o contar o mal de ser deste clube fez ao nosso país, corruptos em toda a sociedade, acima da lei como tanto gostam de afirmar...
Outro Galamba - António.
 
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Jules Winnfield

Tribuna Presidencial
11 Abril 2016
17,896
9,415
Sim, a culpa do circo político em que vivemos e que gera ainda mais descrença nas instituições públicas e governamentais é do Marcelo.

Depois da culpa é do Passos, aí vem a culpa é do Marcelo…
O palhaço mor que contribui para o circo mediático que hoje se instala em Portugal foi sem dúvida o senhor das selfies, que anos a fio se promoveu em primetime.

Aliás num país democrático nunca seria possível o estado de oligopólio existente nas tvs generalistas em Portugal. Em mais nenhum país da Europa, esta repartição de mercado e concentração das sedes dos grupos económicos, é protegida por lei.

O sinal aberto em Portugal deveria ser exclusivo da esfera pública. Atualmente qualquer televisão tem suficientes plataformas de distribuição.
 

Don Corleone

Tribuna Presidencial
21 Agosto 2019
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  • Hulk
  • Fernando "Bibota" Gomes
  • Madjer
O palhaço mor que contribui para o circo mediático que hoje se instala em Portugal foi sem dúvida o senhor das selfies, que anos a fio se promoveu em primetime.

Aliás num país democrático nunca seria possível o estado de oligopólio existente nas tvs generalistas em Portugal. Em mais nenhum país da Europa, esta repartição de mercado e concentração das sedes dos grupos económicos, é protegida por lei.

O sinal aberto em Portugal deveria ser exclusivo da esfera pública. Atualmente qualquer televisão tem suficientes plataformas de distribuição.
Portanto o que está a defender é que:

1. A culpa é dos sintomas e não da doença.
Ou
2. A doença é exclusivamente a cobertura televisiva da atualidade política, que nem apresenta casos nenhuns de relevo e interesse público.
 

Jules Winnfield

Tribuna Presidencial
11 Abril 2016
17,896
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Portanto o que está a defender é que:

1. A culpa é dos sintomas e não da doença.
Ou
2. A doença é exclusivamente a cobertura televisiva da atualidade política, que nem apresenta casos nenhuns de relevo e interesse público.
A culpa é da legislação que porque um iluminado fez um estudo que o mercado que sustentava este setor apenas comportava dois grupos privados, protegeu através de mecanismos legais que mais ninguém poderia ter as mesmas condições de acesso ao mercado.

É vergonhoso o que se passa na comunicação social portuguesa.