Tendo em conta que o slb arrasta tanta gente como o FCP e o sportém juntos (com o que isso significa em contratos publicitários, etc), eu até podia compreender uma certa parcialidade na CS (excepto na RTP, que tinha obrigação de ser imparcial sempre) em favor do boifica.
O que não é compreensível, do ponto de vista das audiências e do moneyzinho, é que o sportém seja tratado pela CS com o mínimo de respeito e consideração, enqaunto o FCP é geralmente desrespeitado, ignorado ou caluniado. Se é claro e sabido que o FCP tem mais adeptos do que o sportém, representando uns 25% dos adeptos de futebol em Portugal, como é que se compreende que o FCP seja tratado pela CS como se fosse um clube pequeno, ou pior, um clube estrangeiro?
A explicação óbvia está no facto de o futebol só interessar a sério a uma minoria. Na verdade, não há mais que do 2 ou 3 milhões de portugueses que seguem os jogos do seus clubes semanalmente, e talvez haja outros 2M que se dizem simpatizantes dum clube, mas que o máximo que fazem é informar-se dos resultados a seguir aos jogos. E se os jogos só interessam a pouco mais de 2 M, os programas de comentário desportivo interessam muito menos ainda, tendo uma audiência residual, na casa das dezenas de milhares. É por isso, por essa fraca audiência, que os jornalistas e comentadores se sentem à vontade para menosprezar e insultar o FCP.
Solução? Limitar a exposição a esse tipo de poluição mental, evitar dar-lhes visualizações. Eu procuro limitar a minha exposição a uma média de 15 minutos por dia, mas tenho consciencia de que mesmo esses valores são demasiado arriscados para a saúde mental.