Música

  • Iniciador de Tópicos Equilibrium
  • Data de início

Edgar Siska

藍白軍最強
9 Julho 2016
73,428
126,794
Conquistas
8
Ao pé da praia
  • Alfredo Quintana
  • Maio/21
  • Junho/22
  • Agosto/22
o que os Coldplay tem a ver com Ana Malhoa? wtf
Após o Viva La Vida têm terrenos mais próximos (mas ainda assim distantes) com a Ana Malhoa do que com os Coldplay 1997 a 2008.
A trilogia Parachutes - A Rush of Blood to the Head - X&Y é um marco da música do sec. XXI para mim.
Viva La Vida...foi um experimento barroco de grande sucesso, um pequeno detour, com novas influências e integração de sonoridades que se previa movesse a banda para a frente ainda mais...mas ao invés disso ficaram presos aí mesmo e tentaram replicar a acessibilidade do albúm e o seu apelo a audiências fora da caixa habitual deles. A banda tornou-se um experimento de pop de rádio, com grande qualidade, mas menos alma.
Pessoas que chamam os Coldplay de fracos não percebem muito do assunto musical, mas não estão isentos de crítica porque já fizeram melhor do que o que fazem hoje.

Os seus shows ao vivo continuam a ser massivos e muito muito bons como sempre foram.
 

Kloppeição

Tribuna Presidencial
8 Maio 2022
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52,449
o que os Coldplay tem a ver com Ana Malhoa? wtf
Neste momento os Coldplay estão mais próximos da Ana Malhoa do que dos próprio Coldplay quando começaram. Olha que eu gostei bastante de Coldplay, os três primeiros albúns, Parachutes, A Rush of Blood to the Head e X&Y são excelentes. Tinham uma sonoridade até parecida com os primeiros albúns de Radiohead. No X&Y já tentaram mudar um bocado, mas no Viva La Vida começaram realmente a tentar abranger um maior público e foi aí que começaram a piorar substancialmente. Canções bastante mais simples e até certo ponto infantis. O Viva La Vida ainda é um disco aceitável, tem algumas boas canções, embora não sejam do meu gosto pessoal, mas a partir daqui começaram a fazer albúns bastante mais fracos a todos os níveis.

Quanto aos espectáculos ao vivo, é o tipo de concertos que abomino, mas é uma questão de gostos. Eu não gosto, é tudo demasiado artificial. Apostam nas cores, nas luzes, na magnitude do espectáculo em si, mas o mais importante fica para 2º plano, 90% é playback, mas hoje em dia infelizmente é quase tudo assim.
 
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Edgar Siska

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Neste momento os Coldplay estão mais próximos da Ana Malhoa do que dos próprio Coldplay quando começaram. Olha que eu gostei bastante de Coldplay, os três primeiros albúns, Parachutes, A Rush of Blood to the Head e X&Y são excelentes. Tinham uma sonoridade até parecida com os primeiros albúns de Radiohead. No X&Y já tentaram mudar um bocado, mas no Viva La Vida começaram realmente a tentar abranger um maior público e foi aí que começaram a piorar substancialmente. Canções bastante mais simples e até certo ponto infantis. O Viva La Vida ainda é um disco aceitável, tem algumas boas canções, embora não sejam do meu gosto pessoal, mas a partir daqui começaram a fazer albúns bastante mais fracos a todos os níveis.

Quanto aos espectáculos ao vivo, é o tipo de concertos que abomino, mas é uma questão de gostos. Eu não gosto, é tudo demasiado artificial. Apostam nas cores, nas luzes, na magnitude do espectáculo em si, mas o mais importante fica para 2º plano, 90% é playback, mas hoje em dia infelizmente é quase tudo assim.
Temos visões parecidas da banda.
Talvez haja diferença na visão sobre o Viva La Vida. O álbum é bom, não é tão intricado e trabalhado como os 3 anteriores e aposta numa mescla do já feito com um pastiche de art pop. Acaba por sair bem como disse na projecção de dar um salto na banda e integrar mais sonoridades.
Só que depois deixaram de integrar...passaram a ser integrados.
Passou-se cada vez mais a canções pop de rádio, curtas e formulaicas.
As temáticas também passaram a ser mais vazias, as letras reflexivas e por vezes esotéricas dos 3 primeiros albuns e mesmo algumas do Viva La Vida passaram a ser substituidas por letras cheery de "vamos dançar o kumbaya todos juntos", ou de repetição circular.

A qualidade artistica no geral baixou.

Quanto a concertos na atmosfera de bandas conceituadas é tudo ao vivo.

Nos artistas pop solo tem mais tendência ao playback, principalmente os que têm muita diferença de estudio para vivo ou os que não têm tanta energia. Uma grande maioria faz playback.
 
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