Tecnologia de ponta.A sério??
A malta fica admirada com o que se passa em Lisboa, mas eu não. Ainda em 2013 o país esteve quase 1 mês parado à custa de uma tempestade, eu cá fiquei quase 2 semanas sem luz. Estamos a falar de um país que até negligencia a sua própria floresta, tendo deixado os eucaliptais dominar a nossa paisagem, ainda por cima cada vez mais horrorosa.
Já me esquecia que o mais importante em Lisboa são as ciclovias e os unicórnios.
Já me esquecia que o mais importante em Lisboa são as ciclovias e os unicórnios.
Última edição:
Ontem, em Lisboa,
choveu mais num dia, do que choveu no total, de qualquer mês este ano (outubro tinha sido o mês mais chuvoso)
Não estamos habituados a isto mas... o principal problema é o planeamento das cidades, ou a falta dele...
Seja em Lisboa ou noutra cidade qualquer, não existe grande planeamento de construção.
Depois é a velha historia de só irem limpar, após ocorrer inundações.
Já sabem as zonas que são problemáticas, veremos se no futuro vão realizar obras de maneira a corrigir ou minimizar futuras inundações.
choveu mais num dia, do que choveu no total, de qualquer mês este ano (outubro tinha sido o mês mais chuvoso)
Não estamos habituados a isto mas... o principal problema é o planeamento das cidades, ou a falta dele...
Seja em Lisboa ou noutra cidade qualquer, não existe grande planeamento de construção.
Depois é a velha historia de só irem limpar, após ocorrer inundações.
Já sabem as zonas que são problemáticas, veremos se no futuro vão realizar obras de maneira a corrigir ou minimizar futuras inundações.
Acho graça os "responsáveis" encherem a boca com as alterações climáticas, elas existem é certo, mas não existem há 2 dias, já há uns bons anos que estamos a começar a sentir os efeitos que elas provocam.
Há certas cidades em que talvez já se comecem a ver mudanças de forma a minimizar os estragos, mas em Lisboa (capital do "vagar") parece que ainda não chegaram essas mudanças.
O importante é encher de árvores lá a VCI deles.
Há certas cidades em que talvez já se comecem a ver mudanças de forma a minimizar os estragos, mas em Lisboa (capital do "vagar") parece que ainda não chegaram essas mudanças.
O importante é encher de árvores lá a VCI deles.
Em Sousel um pequeno Concelho Alentejano atingiu-se o caos numa pequena freguesia fruto de um ribeiro que existe lá, nunca antes (pelo menos na memória das pessoas vivas) aconteceu algo igual.
Em Lisboa principalmente em Alcântara e em Oeiras em Algés o principal problema é um rio que vem do interior de Lisboa e que ajuda e de que maneira a criar aqueles problemas catastróficos. Mas o problema não é de agora em 1967 uma tempestade semelhante ou pior matou mais de 700 pessoas, não se sabem números exatos porque o regime anterior escondeu a situação. Agora o Moedas diz que encontrou a solução para resolver o problema mas vai demorar alguns anos até estar construído.
Mas chuva torrencial vai sempre criar problemas principalmente em garagens abaixo do solo se essas garagens não tiverem escoamento da água e por muito que queiramos é impossível resolver isso a não ser em futuras construções.
Na minha rua, no Porto, não existem problemas porque a rua desce da Rotunda da Boavista até ao rio Douro mas existem garagens abaixo do subsolo e se existir uma tromba de água a água entra em grande quantidade. Na minha garagem, individual, tive problemas desses anos atrás mas como corre um rio abaixo do subsolo mandei fazer um furo cerca de 25 anos atrás e quando a água entra escoa para lá. Mas nem todas as habitações estão preparadas para isso, vão existir sempre problemas quando houver situações semelhantes a estas.
Na Rua Mouzinho da Silveira do Porto corre por debaixo dela o Rio da Vila que vem da parte alta da Cidade. Foi encanado no século XIX e construiu-se então essa rua que vai dar à Ribeira do Porto. Antes disso acontecer aconteceram imensas tragédias que estão documentadas em documentos antigos.
Mas a situação do Porto é diferente de Lisboa como é a do Tejo e do Douro. As cheias no Douro começam por norma na Régua e quando chega ao Porto já se sabe com horas de antecedência. Mas tínhamos anteriormente à construção dos molhes da Foz e Gaia problemas graves na Cantareira na Foz aí fruto de marés altas, e mesmo o Passeio Alegre era uma praia e não um jardim como é agora - foi "roubado" ao mar. Ajudou a proteger as habitações atrás do jardim.
Mas nunca vamos poder precaver tudo e salvar vidas e habitações, este acontecimento destes dias surpreendeu os especialistas porque quando parecia acabado "renasceu" com massas de ar quente que criaram situações pouco vistas antes em Portugal. E vamos ter mais porque isto está a mudar.
Em Lisboa principalmente em Alcântara e em Oeiras em Algés o principal problema é um rio que vem do interior de Lisboa e que ajuda e de que maneira a criar aqueles problemas catastróficos. Mas o problema não é de agora em 1967 uma tempestade semelhante ou pior matou mais de 700 pessoas, não se sabem números exatos porque o regime anterior escondeu a situação. Agora o Moedas diz que encontrou a solução para resolver o problema mas vai demorar alguns anos até estar construído.
Mas chuva torrencial vai sempre criar problemas principalmente em garagens abaixo do solo se essas garagens não tiverem escoamento da água e por muito que queiramos é impossível resolver isso a não ser em futuras construções.
Na minha rua, no Porto, não existem problemas porque a rua desce da Rotunda da Boavista até ao rio Douro mas existem garagens abaixo do subsolo e se existir uma tromba de água a água entra em grande quantidade. Na minha garagem, individual, tive problemas desses anos atrás mas como corre um rio abaixo do subsolo mandei fazer um furo cerca de 25 anos atrás e quando a água entra escoa para lá. Mas nem todas as habitações estão preparadas para isso, vão existir sempre problemas quando houver situações semelhantes a estas.
Na Rua Mouzinho da Silveira do Porto corre por debaixo dela o Rio da Vila que vem da parte alta da Cidade. Foi encanado no século XIX e construiu-se então essa rua que vai dar à Ribeira do Porto. Antes disso acontecer aconteceram imensas tragédias que estão documentadas em documentos antigos.
Mas a situação do Porto é diferente de Lisboa como é a do Tejo e do Douro. As cheias no Douro começam por norma na Régua e quando chega ao Porto já se sabe com horas de antecedência. Mas tínhamos anteriormente à construção dos molhes da Foz e Gaia problemas graves na Cantareira na Foz aí fruto de marés altas, e mesmo o Passeio Alegre era uma praia e não um jardim como é agora - foi "roubado" ao mar. Ajudou a proteger as habitações atrás do jardim.
Mas nunca vamos poder precaver tudo e salvar vidas e habitações, este acontecimento destes dias surpreendeu os especialistas porque quando parecia acabado "renasceu" com massas de ar quente que criaram situações pouco vistas antes em Portugal. E vamos ter mais porque isto está a mudar.
Já começou a corrida...
Bloco de Esquerda quer tornar Lisboa numa "cidade esponja"
Vereadora do Bloco de Esquerda na Câmara de Lisboa propõe criação de programa municipal "Lisboa, cidade esponja". Objetivo passa por usar soluções baseadas na natureza para enfrentar as cheias e outros fenómenos climáticos extremos.
Vereadora do Bloco de Esquerda na Câmara de Lisboa propõe criação de programa municipal "Lisboa, cidade esponja". Objetivo passa por usar soluções baseadas na natureza para enfrentar as cheias e outros fenómenos climáticos extremos.
O Carlos Moedas também veio falar em alterações climáticas, para justificar a falta de competência, o típico Zé Tuga prefere remediar que prevenir, é o deixa andar. Claro que a culpa não foi só de Moedas, os sucessores também não fizeram absolutamente nada, mas durante este tempo todo o Moedas andou entretido com os unicórnio, e só agora vai fazer alguma coisa porque calhou no seu mandato, se não era mais "deixa andar".
Haver baixas pressões nesta altura de inverno é normalíssimo, por isso é natural chover bastante nesta altura, agora a seca que tivemos nestes últimos anos aí sim se pode falar em influência das alterações climáticas.
C
Campeões de Tudo
Guest
Ao que se bebe por lá já é.Bloco de Esquerda quer tornar Lisboa numa "cidade esponja"
Vereadora do Bloco de Esquerda na Câmara de Lisboa propõe criação de programa municipal "Lisboa, cidade esponja". Objetivo passa por usar soluções baseadas na natureza para enfrentar as cheias e outros fenómenos climáticos extremos.
O pior nao é a anormalidade da Chuva em Dezembro. A anormalidade é passar de um perioso considerável de seca, para chuva.
Nao vou discutir se é ou nao causado pelo homem que isso é discussao sempre feito um pouco na má fé, e no assumir de culpas individuais que nao existem, mas devido ao meu trabalho (no Uk) posso garantir os fenómenos meteriologicos são cada vez mais extremados, no Uk passamos de 40 graus em Agosto, um recorde, um Outono seco como nunca, um final de Novembro chuvoso para agora tar muito frio e seco se novo, mas tudo extremado e repentino.
Trabalhando eu em agua potavel, digo o Futuro tem de passar por melhor ferramentas de previsão, melhores estudos como que estes fenómenos extremos e repentinos afectam os serviços públicos e termos serviços ágeis e de resposta rápida. Mas aqui entra o problema, cada vez precisamos de mais mão de obra, bem renumerada que sinta prazer em fazer o que fazem, e infelizmente numa sociedade cada vez mais viciada na palavra "lucro" estamos a ir exactamente no oposto, perdir mais a quem ja muito faz.
Sim os politicos tem culpa por nao irem por macro projectos, mas os serviços públicos são muito mal liderados!
B
BSilva
Guest
Isto sem contar com as "charradas à jamaicana"...
Não é de todo descabido e há muito neste sentido que deveria ser feito nas cidades, não só em Lisboa, até também para combater o calor elevado que se faz sentir nos dias mais quentes de verão. No entanto, seria apenas uma pequena parte da mitigação do problema.Bloco de Esquerda quer tornar Lisboa numa "cidade esponja"
Vereadora do Bloco de Esquerda na Câmara de Lisboa propõe criação de programa municipal "Lisboa, cidade esponja". Objetivo passa por usar soluções baseadas na natureza para enfrentar as cheias e outros fenómenos climáticos extremos.
Ainda mais esponja do que já é ? Se ajudassem mas é o Interior....mas isso não lhes dá votosBloco de Esquerda quer tornar Lisboa numa "cidade esponja"
Vereadora do Bloco de Esquerda na Câmara de Lisboa propõe criação de programa municipal "Lisboa, cidade esponja". Objetivo passa por usar soluções baseadas na natureza para enfrentar as cheias e outros fenómenos climáticos extremos.
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