O problema aqui, Bsilva, é a posição hierárquica superior do treinador. Tipo "ou me dás conversa ou vais para o banco de suplentes".Colega, esta estória, tem muuuiito que se lhe diga...
Pode até ser o caso, mas...
"Ambientes propícios", "bocas" de muitos sentidos, "brincadeiras" mais que a conta, situações fora do controlo!
Ponhamos os pontos nos is!?
Putaria!
Quando somos sérios connosco mesmos, em primeiro lugar, sempre, resolvemos a preceito este tipo de situações!
Não nos metendo nelas!
E se alguém as provoca ou insiste, resolve-se no imediato!
A bem primeiro, educadamente, senão, à bofetada!
E uma Mulher, por maioria de razão, ao contrário de nós, homens, "tem" essa premissa!
Punha-o na linha, ou "enfardava" (quantas situações dessas, em que mulheres impõe esse respeito e suas distâncias, não conhecemos nós?!)
E no final, a cereja no bolo: " à próxima, levas com queixa na polícia, entendido?"
Mas agora, as "modas" são outras, colega!
São as "modas" hastag...
Como aqui, isto acontece em muitos outros lados e profissões. Vais bater num superior teu? "ò amigo, larga-me a xaroca ou eu chamo a polícia"? e correr o risco de ser a palavra dele contra a tua e quando vais ver ninguém acredita em ti, porque "ponho as mãos no fogo pelo senhor engenheiro, que até é casado, nunca faria uma coisa dessas" ? Quantas vezes já vimos situações destas ignoradas e até implicitamente aceites por toda a gente com responsabilidades hierárquicas. Eu imagino como isto deva ser psicologicamente desgastante para as vitimas, especialmente quando há uma relação de poder.
Esta situação sempre foi mais ou menos discreta e as primeiras mensagens apareceram quando o mister se pôs com merdas do género "isto não foi bem assim" e "é tudo uma cabala contra mim".
É tremendamente frustrante em 2022 ainda andarmos a discutir estas merdas e continuar a meter as culpas nas vitimas, em vez de olhar para quem provocou a situação em primeiro lugar.