As razões parecem plausíveis, infelizmente lá chove a "cântaros" e aqui pouco.
Não se pode ter apenas um fornecedor e esse problema começa a ser global.
Isto só demonstra o desastre da diplomacia e da política internacional da Europa, ao fazer alianças e criar dependências perante países pouco fiáveis. Não tarda muito a Argélia também será mais outro a fazer um "pirete" a Portugal. Ainda há o Brasil que também fornece gás e ao qual Portugal mantém certas relações, mas já se percebeu há muito que os membros da CPLP também não são muito diferente dos países mencionados acima, daí achar que não faz grande sentido a existência da CPLP, a não ser por vaidade política. Até fico com uma certa impressão que é Portugal que investe mais neste projecto da CPLP, que propriamente os outros membros, pois o Brasil sendo uma economia emergente e membro dos BRICS na realidade até nem precisa da CPLP para nada e os PALOPs são dependentes dos chineses.
Também não é com Antónios Costas e Marcelos que isto vai mudar, ainda mais para políticos que vivem da aparências.
Com isto tudo a Europa tornará-se cada vez mais dependente dos EUA, visto que é dos poucos países ocidentais que mantém grandes reservas de gás.