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Dom Pedri

Dom Pedri

Bancada central
26 Junho 2022
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Edgar Siska disse:
Fenotipicamente altera a sua aparência
Geneticamente permanece essencialmente no mesmo.

Aqui falamos da disforia.
Eu tinha de falar isto como assunto sério porque eu não sou um maluco que nega o direito à existência das pessoas trans ou lhes quer chamar homens com mamas ou mulheres de barba.
Porque essas pessoas ao menos definem-se como algo. Mesmo que haja uma desconexão entre a sua percepção fisica e a emocional. A tal disforia. O tratamento é uma coisa dura e muitas vezes o unico possivel para não acabar num belo suicidio é a pessoa assumir a identidade e encetar o procedimento para ser de certa forma aquilo que sente ser. Mas só após muito acompanhamento. E só uma pessoa adulta e ciente.
Eles continuam a viver na realidade do sistema binário insofismável.
Mas assumimos logo que não são pessoas sãs.

Não são tolos no meio da ponte que criaram um rótulo cool para chamarem a atenção
"Não sou nada e isso é fixe"
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E não se pode viver sendo uma mulher às terças e quintas e um homem às quartas e sextas com sanidade?
 
Edgar Siska

Edgar Siska

Presidente da Associação Ódio Eterno ao Panelas
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Dom Pedri disse:
E não se pode viver sendo uma mulher às terças e quintas e um homem às quartas e sextas com sanidade?
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Não.
Ser um homem ou uma mulher dificilmente é uma escolha.
Quando é, é.
É vinculativo.

Quando há uma desconexão mesmo no caso das pessoas disforicas também não é uma escolha. Elas não o escolheram ser. São.

Só podem tomar a decisao de avançar ou não com a transição e essa é uma escolha vinculativa.

Andar a saltar de um para outro não é uma possibilidade real.
Quando muito é uma possibilidade mas com consciência de que se está a viver uma peça teatral.
 
Dom Pedri

Dom Pedri

Bancada central
26 Junho 2022
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Edgar Siska disse:
Não.
Ser um homem ou uma mulher dificilmente é uma escolha.
Quando é, é.
É vinculativo.

Quando há uma desconexão mesmo no caso das pessoas disforicas também não é uma escolha. Elas não o escolheram ser. São.

Só podem tomar a decisao de avançar ou não com a transição e essa é uma escolha vinculativa.

Andar a saltar de um para outro não é uma possibilidade real.
Quando muito é uma possibilidade mas com consciência de que se está a viver uma peça teatral.
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E o que há para além do teatro? Tirando a fecundação em que se materializa tudo o resto?
 
B

BSilva

Guest
Edgar Siska disse:
Mas não podes apontar isso senão não és tolerante.

Toda a natureza viva do planeta é binária, no sentido da existência de dois sexos, sejam eles distribuidos por dois organismos independentes ou conjuntos no mesmo (algumas plantas), sendo nos mamíferos absolutamente e cientificamente insofismável.

Tudo fora disto é um ponto de vista psicológico e emocional.
E aqui entra a sanidade.
Se a tua mente está alinhada com a tua natureza e com aquilo que compreendemos como realidade e os conceitos desde o mais primário que a explicam e sobretudo sustentam então estás são.

Se por algum motivo ambos estiverem desfazados então não estás são e apresentas um distúrbio.

Estamos a tentar "evoluir" aceitando como sãs pessoas doentes.
Ou pessoas sãs mas que nao querem ter a responsabilidade de ser algo e conviver com o que são e o que isso aporta.
O que em si é na mesma um disturbio.
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Subscrevo inteiramente com o acima escrito, mas nós não estaremos a "evoluir" mas sim a entrar num período de involução, portanto a "involuir"...
Estamos a criar condições sociológicas e de convívio muito problemáticas num futuro próximo, com pessoas profundamente perturbadas!
 
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