André Villas-Boas - Presidente

Tiago Silva

Bancada central
26 Maio 2014
1,897
6,629
Não tinha qualquer necessidade de fazer a comparação. Mesmo que a pergunta lhe tenha sido feita directamente, devia ter tido algum jogo de cintura. Com esta declaração invalida o AVB, retira-lhe uma certa credibilidade, ao dar a entender que nunca será tão bom como PdC. Se calhar o objectivo até era mesmo esse.

Mas serve para quem defende que o Rui Moreira seria um bom Presidente do Porto. Ele, o Vítor Baía, e outros não se conseguem demarcar desta presidência e como tal, não têm a coragem necessária

"Para não perder o futuro
Por Rui Moreira
Tendo já decorrido alguns dias desde que participei na reunião do Conselho Consultivo do FC Porto SAD, e estando as contas agora devidamente publicitadas, entendo ser o momento de tornar pública a minha análise, partindo dos elementos que já foram enviados à CMVM e estão disponíveis para todos os interessados. Faço parte do Conselho Consultivo da SAD onde não represento qualquer accionista em particular. Sei que quando me convidou, o Presidente pretendia um contributo meu pessoal e independente. É o que tenho procurado fazer e é nesse âmbito que me sinto também obrigado a partilhar com os portistas, sejam eles sócios da SAD, associados do clube ou meros adeptos, a minha opinião. Dizem-me que deve haver recato, apesar de todas as informações que coligi serem de conhecimento público. É também por isso, por entender que é \"um assunto de família\", que o faço aqui, no lugar certo, num blogue que é uma casa de e dos portistas.

Desde logo, há que referir que o desempenho desportivo do FC Porto tem sido muito positivo. Não é esse o âmbito desta análise, mas é importante reconhecer que essa é a grande exigência dos sócios do FC Porto Clube, o accionista que detém o controle da SAD. Nessa medida, as sociedades desportivas contrastam com as empresas tradicionais, tipicamente empenhadas em maximizar os lucros.

Ainda assim, a sustentabilidade económica e financeira é um objectivo menos perceptível mas essencial, para que a estrutura de capitais se mantenha, para que o FC Porto clube continue a dominar o FC Porto SAD e para que os feitos de ontem e os sucessos de hoje possam vir a ser replicados no futuro. Conhecem-se muitos exemplos de clubes europeus que atingiram sucessos desportivos através de uma política de expansão não sustentada e que depois se afundaram por não terem sedimentado o seu modelo económico e financeiro. Conhecem-se clubes portugueses e até portuenses, ainda que de muito menor dimensão, que por terem os olhos maiores que a barriga, estão hoje em tremendas dificuldades.

Por tudo isto, a avaliação financeira da sociedade deve ser feita e a situação das contas deve ser perceptível para todos os sócios e adeptos do clube porque, de alguma forma e a exemplo da política de formação, é o prenúncio dos tempos vindouros.

A situação económica
O desempenho económico continua a ser muito negativo apesar dos êxitos desportivos, que se reflectem positivamente nas receitas da sociedade. As despesas correntes continuam a exceder as receitas correntes (relativamente estáveis se forem expurgadas das receitas da UEFA) e o EBIT recorrente continua a ser negativo.

Apesar do crescimento de proveitos de 19% (46M para 55M Euros) por via do aumento das receitas da UEFA e das receitas de publicidade, o que é uma boa notícia, não foi concretizado o objectivo orçamentado de redução nos custos do plantel.

A situação financeira
Em Junho, a SAD do FC Porto continuava a estar numa situação aflitiva, apesar das vendas de Hugo Almeida, Ricardo Costa e Anderson, que geraram receitas de 31M de Euros (24M de mais valias). Para demonstrar essa debilidade basta ver que:

1) Os capitais próprios são inferiores a 15% do capital social (11M face a 75M).
2) As dívidas ascendiam a aproximadamente 50M
3) O leverage da sociedade atingia os 85%.

É de referir, ainda assim e como nota de esperança, que nas SADs, a contabilização da reavaliação de activos não é admissível. Ou seja, o impacto das mais valias só ocorre no momento da venda do passe dos jogadores. Em termos de uma avaliação financeira correcta, deve ser introduzida a correcção da valia potencial na carteira de jogadores.

A questão do plantel
Esse exercício é, naturalmente, o mais complicado. O exercício, encerrado a 30.6, não reflecte ainda:

· a venda de Pepe (em que foram realizadas mais valias de 28,7M que afectarão positivamente o balanço do exercício em curso)
· a aquisição de 50% do passe de Lucho (adquiridos ao que se sabe por 6,7M e que terão um valor potencial de 8-10M).
· Não é claro, também, quais as aquisições de novos jogadores que estão já reflectidas nas contas, e que por isso deveremos assumir como neutrais (ou seja, admitindo que reflectem o valor directo do mercado e que não são potenciadoras de mais ou menos valias).

A 30.6.2007, o plantel tinha então, um valor contabilístico de 36,6 M. Conhecendo-se já o valor de transacção de Pepe, é provável que a mais valia potencial do plantel ascendesse então a 80 M. Valor intrínseco e valorização bolsista. Se considerarmos essa mais valia potencial de 80 M e a somarmos aos capitais próprios da sociedade, que ascendiam a 11 M de Euros, teremos um valor de Capitais próprios ajustados de 91 M de Euros. Ora, a capitalização bolsista actual do FC Porto tem sido, apenas, 30 a 40% desse valor. Ou seja, os mercados de capitais não reconhecem ou subvalorizam esse factor patrimonial.

Conclusões
O FC Porto vive dificuldades de natureza económica porque não gera receitas correntes suficientes para cobrir as despesas e remunerar os capitais investidos. Estas dificuldades continuadas têm impacto directo na situação financeira, ascendendo as dívidas da sociedade a mais de 50M.

É certo que o défice de exploração foi, no ano passado, suprido e financiado pela mais-valia obtida com vendas de passes de jogadores. É também muito provável que no ano em curso, e fruto da venda de Pepe, se mantenha esse equilíbrio sem que seja necessário vender outros jogadores, mas num cenário de não ser possível realizar continuamente essas mais-valias, a sociedade entrará em ruptura, a não ser que venham a ser introduzidas medidas de contenção de custos, já que as receitas correntes estão, aparentemente, estáveis.

Era essa a política que fora apontada pela SAD do FC Porto há um ano atrás, quando prometia que o equilíbrio na exploração seria o grande objectivo estratégico para 2006-2010, que seria atingido através de:

Redução do Investimento no Plantel
Aposta na formação
Reforço da diminuição dos custos salariais
Reestruturação organizacional

Destes quatro vectores, apenas a Aposta na Formação parece estar de facto em curso, através do promissor Projecto Visão 611 que também tem efeitos, reconheça-se, na reestruturação organizacional.

A verdade é que o Plano de Negócios actual é, ao nível da contenção de custos, muito menos ambicioso que o que fora apresentado em Outubro de 2006. Naturalmente, as mais-valias obtidas com as vendas de jogadores foram maiores do que era expectável, o que poderá ter contribuído para reduzir a pressão sobre a SAD para implementar essas medidas. No entanto, é bom recordar que ainda antes disso, em Janeiro de 2007, se tinham adquirido dois jogadores (Lucas Mareque e Renteria) sem que se tivesse procedido a uma alienação de passes de valor pelo menos equivalente, como seria expectável.

CUSTOS COM PESSOAL
Ou seja, e tal como eu referi já em Abril, as medidas de contenção de custos que haviam sido anunciadas no ano passado foram, de facto, abandonadas. É muito preocupante que, apesar da saída de jogadores com vencimentos muito elevados como Vitor Baía, Pepe, Anderson e, de certa forma, Ricardo Costa, se verifique um aumento no valor dos salários para este ano, por muito que se compreenda que era necessário rever as condições de alguns dos jogadores mais importantes do plantel.

Ora, como já se viu, as receitas continuarão estáveis, já que a SAD prevê para 2008 e 2009, crescimentos residuais nas receitas correntes, mantendo receitas da UEFA de 11,5M por ano, o que poderá ser ambicioso, já que a média anual entre 2005 e 2007 foi de 9M. Prevê também que em 2010 seja possível um incremento de 20% nas receitas da UEFA e de 30% nas receitas de publicidade, o que sugere que nessa altura possam ser renegociados alguns dos contratos).

Quer isto dizer que o modelo irá ser mantido, ou seja, as contas continuarão a ser equilibradas, se tudo correr bem, à custa das Mais-Valias nos passes dos jogadores. De acordo com o Plano de Negócios, as mais valias com jogadores ascenderão no ano em curso (2008) a 32,7M, o que é admissível dado que inclui o montante já realizado com a venda de Pepe, em 2009 a 20M e em 2010 a 12M. Mantendo o rácio actual entre o valor de mercado e o valor contabilístico que é de 2,1, estes montantes de mais valias equivaleriam a volumes de vendas de 38M e 23M para valores contabilísticos de 18M e 11M. Estas mais-valias pressupõem uma política muito agressiva de rotação, com a substituição da quase totalidade do plantel em 2 anos.

Em conclusão, o Plano de Negócios não apresenta qualquer solução para os constrangimentos da sociedade, com o EBIT recorrente a manter-se entre -20M e -6M. Apesar das mais valias que incorpora, de quase 67M em 3 anos, dera apenas 10M de Euros de resultados líquidos acumulados no mesmo período. Ou seja, o equilíbrio das contas vai continuar a depender de transferências muito significativas.

Dir-se-á que é este o preço de ganhar sempre, e que essa é a vontade maior dos sócios. Tem sido esse o argumento do nosso Presidente. Será essa a sua resposta, a quem se interrogar sobre os critérios de gestão, a quem colocar em questão alguns dos custos que parecem desnecessários e perigosamente excessivos.

Todos reconhecemos que os resultados desportivos têm sido excelentes, mas também o foram noutros tempos e com Pinto da Costa. Nessa altura, gabávamo-nos de ganhar com menos meios, porque o nosso orçamento era, ao contrário do que hoje acontece (como se poderá verificar por um simples exercício de benchmarking), muito inferior então ao dos nossos rivais nacionais. Se é com um forte orçamento do plantel que hoje se ganha, se essa se tornou agora numa condição indispensável, então deveremos ficar ainda mais preocupados ao apercebemo-nos que, nos anos que aí vêm, vamos continuar a depender de mais-valias, ou seja, da necessidade imperiosa vender os melhores jogadores: esses que nos garantem os bons resultados desportivos porque, infelizmente, os maus jogadores não jogam, custam muito dinheiro, não são transaccionáveis e representam uma menos-valia no final do contrato, quando o seu passe é amortizado...

Por tudo isto, é bom recordar que o futuro só será ganho então, mas poderá ser perdido agora.

Rui Moreira" (2008) - artigo que recuperei do @sirmister

O que diria, hoje, Rui Moreira?
 
Última edição:

JoseDragao

Tribuna
15 Agosto 2021
4,521
4,965
Ui. Agora vêm as sanguessugas, os vampiros, as carraças e os macacos todos que vivem à custa do clube.

Espero insultos e comentários de:

Pintos da Costa
Rui Moreira
Vítor Baía
Macaco
Teodoro
Uma namorada qualquer que Pinto da Costa tenha hoje
A 17 de Junho escrevi isto.


O Rui Moreira foi rápido a aparecer.
 

jorgcastro

Tribuna
19 Agosto 2016
2,989
4,585
"Para não perder o futuro
Por Rui Moreira
Tendo já decorrido alguns dias desde que participei na reunião do Conselho Consultivo do FC Porto SAD, e estando as contas agora devidamente publicitadas, entendo ser o momento de tornar pública a minha análise, partindo dos elementos que já foram enviados à CMVM e estão disponíveis para todos os interessados. Faço parte do Conselho Consultivo da SAD onde não represento qualquer accionista em particular. Sei que quando me convidou, o Presidente pretendia um contributo meu pessoal e independente. É o que tenho procurado fazer e é nesse âmbito que me sinto também obrigado a partilhar com os portistas, sejam eles sócios da SAD, associados do clube ou meros adeptos, a minha opinião. Dizem-me que deve haver recato, apesar de todas as informações que coligi serem de conhecimento público. É também por isso, por entender que é \"um assunto de família\", que o faço aqui, no lugar certo, num blogue que é uma casa de e dos portistas.

Desde logo, há que referir que o desempenho desportivo do FC Porto tem sido muito positivo. Não é esse o âmbito desta análise, mas é importante reconhecer que essa é a grande exigência dos sócios do FC Porto Clube, o accionista que detém o controle da SAD. Nessa medida, as sociedades desportivas contrastam com as empresas tradicionais, tipicamente empenhadas em maximizar os lucros.

Ainda assim, a sustentabilidade económica e financeira é um objectivo menos perceptível mas essencial, para que a estrutura de capitais se mantenha, para que o FC Porto clube continue a dominar o FC Porto SAD e para que os feitos de ontem e os sucessos de hoje possam vir a ser replicados no futuro. Conhecem-se muitos exemplos de clubes europeus que atingiram sucessos desportivos através de uma política de expansão não sustentada e que depois se afundaram por não terem sedimentado o seu modelo económico e financeiro. Conhecem-se clubes portugueses e até portuenses, ainda que de muito menor dimensão, que por terem os olhos maiores que a barriga, estão hoje em tremendas dificuldades.

Por tudo isto, a avaliação financeira da sociedade deve ser feita e a situação das contas deve ser perceptível para todos os sócios e adeptos do clube porque, de alguma forma e a exemplo da política de formação, é o prenúncio dos tempos vindouros.

A situação económica
O desempenho económico continua a ser muito negativo apesar dos êxitos desportivos, que se reflectem positivamente nas receitas da sociedade. As despesas correntes continuam a exceder as receitas correntes (relativamente estáveis se forem expurgadas das receitas da UEFA) e o EBIT recorrente continua a ser negativo.

Apesar do crescimento de proveitos de 19% (46M para 55M Euros) por via do aumento das receitas da UEFA e das receitas de publicidade, o que é uma boa notícia, não foi concretizado o objectivo orçamentado de redução nos custos do plantel.

A situação financeira
Em Junho, a SAD do FC Porto continuava a estar numa situação aflitiva, apesar das vendas de Hugo Almeida, Ricardo Costa e Anderson, que geraram receitas de 31M de Euros (24M de mais valias). Para demonstrar essa debilidade basta ver que:

1) Os capitais próprios são inferiores a 15% do capital social (11M face a 75M).
2) As dívidas ascendiam a aproximadamente 50M
3) O leverage da sociedade atingia os 85%.

É de referir, ainda assim e como nota de esperança, que nas SADs, a contabilização da reavaliação de activos não é admissível. Ou seja, o impacto das mais valias só ocorre no momento da venda do passe dos jogadores. Em termos de uma avaliação financeira correcta, deve ser introduzida a correcção da valia potencial na carteira de jogadores.

A questão do plantel
Esse exercício é, naturalmente, o mais complicado. O exercício, encerrado a 30.6, não reflecte ainda:

· a venda de Pepe (em que foram realizadas mais valias de 28,7M que afectarão positivamente o balanço do exercício em curso)
· a aquisição de 50% do passe de Lucho (adquiridos ao que se sabe por 6,7M e que terão um valor potencial de 8-10M).
· Não é claro, também, quais as aquisições de novos jogadores que estão já reflectidas nas contas, e que por isso deveremos assumir como neutrais (ou seja, admitindo que reflectem o valor directo do mercado e que não são potenciadoras de mais ou menos valias).

A 30.6.2007, o plantel tinha então, um valor contabilístico de 36,6 M. Conhecendo-se já o valor de transacção de Pepe, é provável que a mais valia potencial do plantel ascendesse então a 80 M. Valor intrínseco e valorização bolsista. Se considerarmos essa mais valia potencial de 80 M e a somarmos aos capitais próprios da sociedade, que ascendiam a 11 M de Euros, teremos um valor de Capitais próprios ajustados de 91 M de Euros. Ora, a capitalização bolsista actual do FC Porto tem sido, apenas, 30 a 40% desse valor. Ou seja, os mercados de capitais não reconhecem ou subvalorizam esse factor patrimonial.

Conclusões
O FC Porto vive dificuldades de natureza económica porque não gera receitas correntes suficientes para cobrir as despesas e remunerar os capitais investidos. Estas dificuldades continuadas têm impacto directo na situação financeira, ascendendo as dívidas da sociedade a mais de 50M.

É certo que o défice de exploração foi, no ano passado, suprido e financiado pela mais-valia obtida com vendas de passes de jogadores. É também muito provável que no ano em curso, e fruto da venda de Pepe, se mantenha esse equilíbrio sem que seja necessário vender outros jogadores, mas num cenário de não ser possível realizar continuamente essas mais-valias, a sociedade entrará em ruptura, a não ser que venham a ser introduzidas medidas de contenção de custos, já que as receitas correntes estão, aparentemente, estáveis.

Era essa a política que fora apontada pela SAD do FC Porto há um ano atrás, quando prometia que o equilíbrio na exploração seria o grande objectivo estratégico para 2006-2010, que seria atingido através de:

Redução do Investimento no Plantel
Aposta na formação
Reforço da diminuição dos custos salariais
Reestruturação organizacional

Destes quatro vectores, apenas a Aposta na Formação parece estar de facto em curso, através do promissor Projecto Visão 611 que também tem efeitos, reconheça-se, na reestruturação organizacional.

A verdade é que o Plano de Negócios actual é, ao nível da contenção de custos, muito menos ambicioso que o que fora apresentado em Outubro de 2006. Naturalmente, as mais-valias obtidas com as vendas de jogadores foram maiores do que era expectável, o que poderá ter contribuído para reduzir a pressão sobre a SAD para implementar essas medidas. No entanto, é bom recordar que ainda antes disso, em Janeiro de 2007, se tinham adquirido dois jogadores (Lucas Mareque e Renteria) sem que se tivesse procedido a uma alienação de passes de valor pelo menos equivalente, como seria expectável.

CUSTOS COM PESSOAL
Ou seja, e tal como eu referi já em Abril, as medidas de contenção de custos que haviam sido anunciadas no ano passado foram, de facto, abandonadas. É muito preocupante que, apesar da saída de jogadores com vencimentos muito elevados como Vitor Baía, Pepe, Anderson e, de certa forma, Ricardo Costa, se verifique um aumento no valor dos salários para este ano, por muito que se compreenda que era necessário rever as condições de alguns dos jogadores mais importantes do plantel.

Ora, como já se viu, as receitas continuarão estáveis, já que a SAD prevê para 2008 e 2009, crescimentos residuais nas receitas correntes, mantendo receitas da UEFA de 11,5M por ano, o que poderá ser ambicioso, já que a média anual entre 2005 e 2007 foi de 9M. Prevê também que em 2010 seja possível um incremento de 20% nas receitas da UEFA e de 30% nas receitas de publicidade, o que sugere que nessa altura possam ser renegociados alguns dos contratos).

Quer isto dizer que o modelo irá ser mantido, ou seja, as contas continuarão a ser equilibradas, se tudo correr bem, à custa das Mais-Valias nos passes dos jogadores. De acordo com o Plano de Negócios, as mais valias com jogadores ascenderão no ano em curso (2008) a 32,7M, o que é admissível dado que inclui o montante já realizado com a venda de Pepe, em 2009 a 20M e em 2010 a 12M. Mantendo o rácio actual entre o valor de mercado e o valor contabilístico que é de 2,1, estes montantes de mais valias equivaleriam a volumes de vendas de 38M e 23M para valores contabilísticos de 18M e 11M. Estas mais-valias pressupõem uma política muito agressiva de rotação, com a substituição da quase totalidade do plantel em 2 anos.

Em conclusão, o Plano de Negócios não apresenta qualquer solução para os constrangimentos da sociedade, com o EBIT recorrente a manter-se entre -20M e -6M. Apesar das mais valias que incorpora, de quase 67M em 3 anos, dera apenas 10M de Euros de resultados líquidos acumulados no mesmo período. Ou seja, o equilíbrio das contas vai continuar a depender de transferências muito significativas.

Dir-se-á que é este o preço de ganhar sempre, e que essa é a vontade maior dos sócios. Tem sido esse o argumento do nosso Presidente. Será essa a sua resposta, a quem se interrogar sobre os critérios de gestão, a quem colocar em questão alguns dos custos que parecem desnecessários e perigosamente excessivos.

Todos reconhecemos que os resultados desportivos têm sido excelentes, mas também o foram noutros tempos e com Pinto da Costa. Nessa altura, gabávamo-nos de ganhar com menos meios, porque o nosso orçamento era, ao contrário do que hoje acontece (como se poderá verificar por um simples exercício de benchmarking), muito inferior então ao dos nossos rivais nacionais. Se é com um forte orçamento do plantel que hoje se ganha, se essa se tornou agora numa condição indispensável, então deveremos ficar ainda mais preocupados ao apercebemo-nos que, nos anos que aí vêm, vamos continuar a depender de mais-valias, ou seja, da necessidade imperiosa vender os melhores jogadores: esses que nos garantem os bons resultados desportivos porque, infelizmente, os maus jogadores não jogam, custam muito dinheiro, não são transaccionáveis e representam uma menos-valia no final do contrato, quando o seu passe é amortizado...

Por tudo isto, é bom recordar que o futuro só será ganho então, mas poderá ser perdido agora.

Rui Moreira" (2008) - artigo que recuperei do @sirmister

O que diria, hoje, Rui Moreira?
2008!?!?!?!?
Ia jurar que os problemas surgiram (escolher uma ou mais das hipóteses abaixo):
- em 2010
- em 2011
- em 2013
- em 2014
- com a saída do AH
- com a saída do FG
- com a saída do AF
- com a entrada do FG
- com a entrada do filho
- com a entrada do JL
- com a saída do JL
(…)
 

grandeFCP

Tribuna Presidencial
25 Maio 2014
7,368
8,456
Esta afirmação/comunicado (não sei bem como identificar) e por um lado a prova de que JNPC se irá recandidatar, talvez muito remotamente tenha colocado essa hipótese de não fazer mais um mandato, mas vai recandidatar se, mas por outro lado, também parece que AVB quer mesmo avançar para a presidência do NGC já em 2024.
AVB tem que se assumir em definitivo e já, porque também me parece fazer sentido que ao se assumir acho que e um candidato muito forte, talvez por isso tenha havido a necessidade de RM vir dizer o que disse que votaria sempre em JNPC.
Espero que AVB esteja ciente que estes "comunicados" irão surgir a favor de uns mas também com toda a certeza irão surgir a seu favor.
 
  • Like
Reações: Master

fridolfresberg

Bancada central
5 Setembro 2015
1,512
6,288
"Para não perder o futuro
Por Rui Moreira
Tendo já decorrido alguns dias desde que participei na reunião do Conselho Consultivo do FC Porto SAD, e estando as contas agora devidamente publicitadas, entendo ser o momento de tornar pública a minha análise, partindo dos elementos que já foram enviados à CMVM e estão disponíveis para todos os interessados. Faço parte do Conselho Consultivo da SAD onde não represento qualquer accionista em particular. Sei que quando me convidou, o Presidente pretendia um contributo meu pessoal e independente. É o que tenho procurado fazer e é nesse âmbito que me sinto também obrigado a partilhar com os portistas, sejam eles sócios da SAD, associados do clube ou meros adeptos, a minha opinião. Dizem-me que deve haver recato, apesar de todas as informações que coligi serem de conhecimento público. É também por isso, por entender que é \"um assunto de família\", que o faço aqui, no lugar certo, num blogue que é uma casa de e dos portistas.

Desde logo, há que referir que o desempenho desportivo do FC Porto tem sido muito positivo. Não é esse o âmbito desta análise, mas é importante reconhecer que essa é a grande exigência dos sócios do FC Porto Clube, o accionista que detém o controle da SAD. Nessa medida, as sociedades desportivas contrastam com as empresas tradicionais, tipicamente empenhadas em maximizar os lucros.

Ainda assim, a sustentabilidade económica e financeira é um objectivo menos perceptível mas essencial, para que a estrutura de capitais se mantenha, para que o FC Porto clube continue a dominar o FC Porto SAD e para que os feitos de ontem e os sucessos de hoje possam vir a ser replicados no futuro. Conhecem-se muitos exemplos de clubes europeus que atingiram sucessos desportivos através de uma política de expansão não sustentada e que depois se afundaram por não terem sedimentado o seu modelo económico e financeiro. Conhecem-se clubes portugueses e até portuenses, ainda que de muito menor dimensão, que por terem os olhos maiores que a barriga, estão hoje em tremendas dificuldades.

Por tudo isto, a avaliação financeira da sociedade deve ser feita e a situação das contas deve ser perceptível para todos os sócios e adeptos do clube porque, de alguma forma e a exemplo da política de formação, é o prenúncio dos tempos vindouros.

A situação económica
O desempenho económico continua a ser muito negativo apesar dos êxitos desportivos, que se reflectem positivamente nas receitas da sociedade. As despesas correntes continuam a exceder as receitas correntes (relativamente estáveis se forem expurgadas das receitas da UEFA) e o EBIT recorrente continua a ser negativo.

Apesar do crescimento de proveitos de 19% (46M para 55M Euros) por via do aumento das receitas da UEFA e das receitas de publicidade, o que é uma boa notícia, não foi concretizado o objectivo orçamentado de redução nos custos do plantel.

A situação financeira
Em Junho, a SAD do FC Porto continuava a estar numa situação aflitiva, apesar das vendas de Hugo Almeida, Ricardo Costa e Anderson, que geraram receitas de 31M de Euros (24M de mais valias). Para demonstrar essa debilidade basta ver que:

1) Os capitais próprios são inferiores a 15% do capital social (11M face a 75M).
2) As dívidas ascendiam a aproximadamente 50M
3) O leverage da sociedade atingia os 85%.

É de referir, ainda assim e como nota de esperança, que nas SADs, a contabilização da reavaliação de activos não é admissível. Ou seja, o impacto das mais valias só ocorre no momento da venda do passe dos jogadores. Em termos de uma avaliação financeira correcta, deve ser introduzida a correcção da valia potencial na carteira de jogadores.

A questão do plantel
Esse exercício é, naturalmente, o mais complicado. O exercício, encerrado a 30.6, não reflecte ainda:

· a venda de Pepe (em que foram realizadas mais valias de 28,7M que afectarão positivamente o balanço do exercício em curso)
· a aquisição de 50% do passe de Lucho (adquiridos ao que se sabe por 6,7M e que terão um valor potencial de 8-10M).
· Não é claro, também, quais as aquisições de novos jogadores que estão já reflectidas nas contas, e que por isso deveremos assumir como neutrais (ou seja, admitindo que reflectem o valor directo do mercado e que não são potenciadoras de mais ou menos valias).

A 30.6.2007, o plantel tinha então, um valor contabilístico de 36,6 M. Conhecendo-se já o valor de transacção de Pepe, é provável que a mais valia potencial do plantel ascendesse então a 80 M. Valor intrínseco e valorização bolsista. Se considerarmos essa mais valia potencial de 80 M e a somarmos aos capitais próprios da sociedade, que ascendiam a 11 M de Euros, teremos um valor de Capitais próprios ajustados de 91 M de Euros. Ora, a capitalização bolsista actual do FC Porto tem sido, apenas, 30 a 40% desse valor. Ou seja, os mercados de capitais não reconhecem ou subvalorizam esse factor patrimonial.

Conclusões
O FC Porto vive dificuldades de natureza económica porque não gera receitas correntes suficientes para cobrir as despesas e remunerar os capitais investidos. Estas dificuldades continuadas têm impacto directo na situação financeira, ascendendo as dívidas da sociedade a mais de 50M.

É certo que o défice de exploração foi, no ano passado, suprido e financiado pela mais-valia obtida com vendas de passes de jogadores. É também muito provável que no ano em curso, e fruto da venda de Pepe, se mantenha esse equilíbrio sem que seja necessário vender outros jogadores, mas num cenário de não ser possível realizar continuamente essas mais-valias, a sociedade entrará em ruptura, a não ser que venham a ser introduzidas medidas de contenção de custos, já que as receitas correntes estão, aparentemente, estáveis.

Era essa a política que fora apontada pela SAD do FC Porto há um ano atrás, quando prometia que o equilíbrio na exploração seria o grande objectivo estratégico para 2006-2010, que seria atingido através de:

Redução do Investimento no Plantel
Aposta na formação
Reforço da diminuição dos custos salariais
Reestruturação organizacional

Destes quatro vectores, apenas a Aposta na Formação parece estar de facto em curso, através do promissor Projecto Visão 611 que também tem efeitos, reconheça-se, na reestruturação organizacional.

A verdade é que o Plano de Negócios actual é, ao nível da contenção de custos, muito menos ambicioso que o que fora apresentado em Outubro de 2006. Naturalmente, as mais-valias obtidas com as vendas de jogadores foram maiores do que era expectável, o que poderá ter contribuído para reduzir a pressão sobre a SAD para implementar essas medidas. No entanto, é bom recordar que ainda antes disso, em Janeiro de 2007, se tinham adquirido dois jogadores (Lucas Mareque e Renteria) sem que se tivesse procedido a uma alienação de passes de valor pelo menos equivalente, como seria expectável.

CUSTOS COM PESSOAL
Ou seja, e tal como eu referi já em Abril, as medidas de contenção de custos que haviam sido anunciadas no ano passado foram, de facto, abandonadas. É muito preocupante que, apesar da saída de jogadores com vencimentos muito elevados como Vitor Baía, Pepe, Anderson e, de certa forma, Ricardo Costa, se verifique um aumento no valor dos salários para este ano, por muito que se compreenda que era necessário rever as condições de alguns dos jogadores mais importantes do plantel.

Ora, como já se viu, as receitas continuarão estáveis, já que a SAD prevê para 2008 e 2009, crescimentos residuais nas receitas correntes, mantendo receitas da UEFA de 11,5M por ano, o que poderá ser ambicioso, já que a média anual entre 2005 e 2007 foi de 9M. Prevê também que em 2010 seja possível um incremento de 20% nas receitas da UEFA e de 30% nas receitas de publicidade, o que sugere que nessa altura possam ser renegociados alguns dos contratos).

Quer isto dizer que o modelo irá ser mantido, ou seja, as contas continuarão a ser equilibradas, se tudo correr bem, à custa das Mais-Valias nos passes dos jogadores. De acordo com o Plano de Negócios, as mais valias com jogadores ascenderão no ano em curso (2008) a 32,7M, o que é admissível dado que inclui o montante já realizado com a venda de Pepe, em 2009 a 20M e em 2010 a 12M. Mantendo o rácio actual entre o valor de mercado e o valor contabilístico que é de 2,1, estes montantes de mais valias equivaleriam a volumes de vendas de 38M e 23M para valores contabilísticos de 18M e 11M. Estas mais-valias pressupõem uma política muito agressiva de rotação, com a substituição da quase totalidade do plantel em 2 anos.

Em conclusão, o Plano de Negócios não apresenta qualquer solução para os constrangimentos da sociedade, com o EBIT recorrente a manter-se entre -20M e -6M. Apesar das mais valias que incorpora, de quase 67M em 3 anos, dera apenas 10M de Euros de resultados líquidos acumulados no mesmo período. Ou seja, o equilíbrio das contas vai continuar a depender de transferências muito significativas.

Dir-se-á que é este o preço de ganhar sempre, e que essa é a vontade maior dos sócios. Tem sido esse o argumento do nosso Presidente. Será essa a sua resposta, a quem se interrogar sobre os critérios de gestão, a quem colocar em questão alguns dos custos que parecem desnecessários e perigosamente excessivos.

Todos reconhecemos que os resultados desportivos têm sido excelentes, mas também o foram noutros tempos e com Pinto da Costa. Nessa altura, gabávamo-nos de ganhar com menos meios, porque o nosso orçamento era, ao contrário do que hoje acontece (como se poderá verificar por um simples exercício de benchmarking), muito inferior então ao dos nossos rivais nacionais. Se é com um forte orçamento do plantel que hoje se ganha, se essa se tornou agora numa condição indispensável, então deveremos ficar ainda mais preocupados ao apercebemo-nos que, nos anos que aí vêm, vamos continuar a depender de mais-valias, ou seja, da necessidade imperiosa vender os melhores jogadores: esses que nos garantem os bons resultados desportivos porque, infelizmente, os maus jogadores não jogam, custam muito dinheiro, não são transaccionáveis e representam uma menos-valia no final do contrato, quando o seu passe é amortizado...

Por tudo isto, é bom recordar que o futuro só será ganho então, mas poderá ser perdido agora.

Rui Moreira" (2008) - artigo que recuperei do @sirmister

O que diria, hoje, Rui Moreira?
_____________________


Críticas incisivas à situação e sustentabilidade financeira da Sad, em 2008, numa altura em que a mesma era, em comparação com a atual, infinitamente superior. Um Capital Próprio de 11M positivos, comparados com os bem mais de 100M negativos atuais. Uma diferença profunda, gravíssima. A diferença entre a água de um lago e a existente em um deserto.

A máquina do PC está em andamento.

Ele próprio, macacada, agora isto e, claro, outros seguirão... Tentando denegrir todos os eventuais futuros candidatos...

Mas claro também, sempre afirmando não se "envolver"...

Ao que esta gente se presta.

Que desilusão, que vergonha alheia, por parte de alguém que, para mim e a maioria dos portistas, foi um "herói", a nossa bandeira, mesmo um deus.
 

Dom Pedri

Bancada central
26 Junho 2022
2,313
2,517
_____________________


Críticas incisivas à situação e sustentabilidade financeira da Sad, em 2008, numa altura em que a mesma era, em comparação com a atual, infinitamente superior. Um Capital Próprio de 11M positivos, comparados com os bem mais de 100M negativos atuais. Uma diferença profunda, gravíssima. A diferença entre a água de um lago e a existente em um deserto.

A máquina do PC está em andamento.

Ele próprio, macacada, agora isto e, claro, outros seguirão... Tentando denegrir todos os eventuais futuros candidatos...

Mas claro também, sempre afirmando não se "envolver"...

Ao que esta gente se presta.

Que desilusão, que vergonha alheia, por parte de alguém que, para mim e a maioria dos portistas, foi um "herói", a nossa bandeira, mesmo um deus.
O teu discurso passa muito por "Eles vão tentar denegrir os futuros candidatos" quando tu é que passas a vida em campanha e a denegrir a imagem do actual presidente. Não vi ninguém, ou praticamente ninguém, a tentar denegrir a imagem do André Villas-Boas. Aliás, seria impossível fazer isso porque não há sequer um passado como dirigente ou uma amostra de projecto. A única coisa que há é uma época fantástica como treinador em 2010/11.

Não tentes projectar aquilo que fazes...basta ver que não tens problema nenhum em denegrir a imagem de um possível futuro candidato como o Vítor Baía, ou até um mero apoiante como o Rui Moreira ou qualquer anónimo neste fórum...tudo o que vá contra o teu candidato portanto. Em vez de estares com demagogia da treta dizias logo que apoias o AVB e não te coíbes de denegrir a imagem dos outros candidatos, era mais sensato do que estar com falsos moralismos, como se houvesse pureza ou algo de especial no teu Portismo.
 

fridolfresberg

Bancada central
5 Setembro 2015
1,512
6,288
O teu discurso passa muito por "Eles vão tentar denegrir os futuros candidatos" quando tu é que passas a vida em campanha e a denegrir a imagem do actual presidente. Não vi ninguém, ou praticamente ninguém, a tentar denegrir a imagem do André Villas-Boas. Aliás, seria impossível fazer isso porque não há sequer um passado como dirigente ou uma amostra de projecto. A única coisa que há é uma época fantástica como treinador em 2010/11.

Não tentes projectar aquilo que fazes...basta ver que não tens problema nenhum em denegrir a imagem de um possível futuro candidato como o Vítor Baía, ou até um mero apoiante como o Rui Moreira ou qualquer anónimo neste fórum...tudo o que vá contra o teu candidato portanto. Em vez de estares com demagogia da treta dizias logo que apoias o AVB e não te coíbes de denegrir a imagem dos outros candidatos, era mais sensato do que estar com falsos moralismos, como se houvesse pureza ou algo de especial no teu Portismo.
________________________

Tens razão. Sou o mau da fita. Eu e todos os que pensam como eu.

E claro, o meu Portismo não é puro.

Não me conheces de lado nenhum. Mas tens razão.

Peço-te que me perdoes.

No entanto, lamento dizer-te, mas, o FC Porto está acima das pessoas. Muito acima. Sejam elas quem forem.

O FC Porto está acima, mas muito acima, de qualquer credo ou dogma.

Se assim não fosse, ainda hoje seriam presidentes, caso não tivessem entretanto falecidos, APM ou AS, e o jovem PC nunca teria chegado à presidência.

Ainda bem que na altura a competência, paixão, motivação, ambição e a mudança geracional, superaram a gratidão.

O que teria sido de FC Porto se tal não tivesse sucedido.

Perdoa-me novamente pelo meu mau Portismo.

Desculpa.

Fica bem.

*Respeita mais as pessoas que pensam diferente de ti. Elas estão mais preocupadas com o FC Porto do que com a bajulação às pessoas do poder vigente.
 

Dom Pedri

Bancada central
26 Junho 2022
2,313
2,517
________________________

Tens razão. Sou o mau da fita. Eu e todos os que pensam como eu.

E claro, o meu Portismo não é puro.

Não me conheces de lado nenhum. Mas tens razão.

Peço-te que me perdoes.

No entanto, lamento dizer-te, mas, o FC Porto está acima das pessoas. Muito acima. Sejam elas quem forem.

O FC Porto está acima, mas muito acima, de qualquer credo ou dogma.

Se assim não fosse, ainda hoje seriam presidentes, caso não tivessem entretanto falecidos, APM ou AS, e o jovem PC nunca teria chegado à presidência.

Ainda bem que na altura a competência, paixão, motivação, ambição e a mudança geracional, superaram a gratidão.

O que teria sido de FC Porto se tal não tivesse sucedido.

Perdoa-me novamente pelo meu mau Portismo.

Desculpa.

Fica bem.

*Respeita mais as pessoas que pensam diferente de ti. Elas estão mais preocupadas com o FC Porto do que com a bajulação às pessoas do poder vigente.
Conseguiste falar em competência, paixão, motivação e ambição, e ainda colocar um novo que é "mudança geracional". Sim, o que Pinto da Costa trouxe em relação ao Américo de Sá foi mudança geracional, não teve nada a ver com qualidade e competência para exercer o cargo... Américo de Sá que na altura era um idoso de 51 anos sofreu uma mudança geracional com a entrada de Pinto da Costa...eheheh depois os outros é que são manipuladores...

Mais uma mão cheia de nada que não refuta nada do que escrevi. Continua com esses moralismos de quem se julga superior aos outros e que pensa que os outros são tolinhos e não sabem tão bem o melhor para o clube como tu ou se têm outra opinião é porque são bajuladores ou estão pagos.
 

fridolfresberg

Bancada central
5 Setembro 2015
1,512
6,288
Conseguiste falar em competência, paixão, motivação e ambição, e ainda colocar um novo que é "mudança geracional". Sim, o que Pinto da Costa trouxe em relação ao Américo de Sá foi mudança geracional, não teve nada a ver com qualidade e competência para exercer o cargo... Américo de Sá que na altura era um idoso de 51 anos sofreu uma mudança geracional com a entrada de Pinto da Costa...eheheh depois os outros é que são manipuladores...

Mais uma mão cheia de nada que não refuta nada do que escrevi. Continua com esses moralismos de quem se julga superior aos outros e que pensa que os outros são tolinhos e não sabem tão bem o melhor para o clube como tu ou se têm outra opinião é porque são bajuladores ou estão pagos.
__________________________________



Claro que, se para alguém, um Capital Próprio negativo de mais de 100M é uma mão cheia de nada, para esse mesmo alguém tudo será sempre uma mão cheia de nada.

Se nem isso é motivo para crítica, nunca nada haverá para se criticar. Vivemos e andemos felizes. O futuro é brilhante.

Tens aí o exemplo do Rui Moreira, que, em 2008, criticava incisivamente a gestão da Sad, com um CP de 11M.

Não fui eu. Foi o Rui Moreira.

Na altura, o Rui Moreira, deveria também ser um tolinho ou então um mau portista.

Ou então, é-o agora quando as coisas estão infinitamente piores.

Mãos cheias de nada é o que não escrevo ou apresento.

E essa do não refutar o que escreves está bem boa também...

Quem não refuta nada do que escrevo és tu.

Nem os dados concretos, objetivos.

Passas a vida a responder a todos os posts de todos os que colocam em causa a direção atual.

Como tal, aquele que anda a pregar por este fórum não sou eu, mas sim tu.

Ao que parece, é a tua vida atual na internet. Atacar quem não defende a gestão atual.

A minha é outra.

Comentei uma entrevista de Rui Moreira, que outros também comentaram.

Quanto aos bajuladores e aos que são pagos?

Bajuladores sim, há muitos...

Agora pagos, não faço a mínima ideia se os há ou não... Não afirmei em momento algum existirem... A não ser, claro, de forma indireta, o líder da claque, mas isso creio que nem tu mesmo, com as tuas falácias, conseguirás desmentir perante todos os foristas que aqui escrevem ou leem.

Apenas dou a minha opinião, opinião de quem acompanha o clube há 40 anos. E é sócio há mais de 30.

Não sou mais nem menos do que ninguém.

Penso por mim. Não sou bajulador, nem a favor nem contra. Muito menos pago. Nem a favor. Nem contra.

Sabes, já vi vários PCs...Do "herói", ao "Deus", até ao atual...

Quanto ao meu candidato, que insistes em afirmar ser AVB... Nem sei mesmo se será realmente candidato...

E se for... como tal, terei que analisar bem o seu programa, o seu projeto...

Já em relação a PC... projeto 0... programa 0... É assim há pelo menos uma década...

Não percas mais tempo comigo.

Guarda a tua energia para comentar e atacar as centenas de posts daqueles que se insurgem contra esta direção, que não são iludidos por dobradinhas e conversas de embalar.

Pareces ter uma fixação por mim... Por que será?

Faz como outros devotos: elimina-me.

Não assusto ninguém, não sou candidato a nada, nem a minha voz chega a espaços maiores do que este fórum.

Não te preocupes comigo.

Preocupa-te mais com a gestão errática e por vezes miserável de há 1 década para cá na Sad do Clube de que afirmas ser adepto.

Mas isso, cada vez mais, é apenas preocupação para os que colocam o clube acima de tudo, de todas as pessoas, sejam elas quem forem.

*Sim, ainda bem que em 1982 os "Velhos do Restelo" foram arrumados e apareceu o jovem PC apoiado por toda a mudança geracional necessária para o clube dar o salto e crescer a sério.
 
  • Like
  • Love
Reações: Master e T-Dragon

Dom Pedri

Bancada central
26 Junho 2022
2,313
2,517
__________________________________


*Sim, ainda bem que em 1982 os "Velhos do Restelo" foram arrumados e apareceu o jovem PC apoiado por toda a mudança geracional necessária para o clube dar o salto e crescer a sério.
Tanta conversa e só no asterisco conseguiste responder a alguma coisa sem aproveitar para fazer propaganda. E mesmo assim não fez sentido.
 
  • Haha
Reações: tripeiro_de_gema