De acordo. E folgo saber o que afirma.
Quando escrevi este post, não reparei, por distração, que era já antigo.
Só à posteriori...
Mas é bom na mesma, é pretexto para uma boa troca de ideias...
E voltando à discussão.....
Verifico, que da maneira como na sociedade hoje se fala e se coloca este flagelo, a mensagem que passa são (quase) as mulheres no papel de vítimas.
O que, como você disse e bem, não é de todo verdade!
E o que escrevi, procurou denunciar, a praticamente inexistente discussão ou até menção!!! na praça pública, desta violência, na sua maioria, psicológica, perpretada por mulheres!
Não só em relação aos homens, como até aos próprios filhos na relação destes com o pai!
Sem esquecer ainda, fruto de uma maior divulgação do crime como público, da (desconhecida) dimensão de aproveitamento, por razões muitas vezes, inconfessáveis, de
falsas denúncias deste crime sobre os seus ex-parceiros!!!! Isto é muito grave!
Reconhecerá à partida os problemas a jusante, a formarem-se...
Não só pelas consequências do anátema levantado ao bom nome de um qualquer homem - perfeitamente odioso, pela repulsa que a violência causa na sociedade de hoje -, como terá também consequências sobre as verdadeiras vítimas, e na vulgarização do problema, criando o caos na destrinça do verdadeiro sobre o falsidade.
Aliás, já realidade, como sabemos.
A lei não será perfeita , mas creio que terá de passar por, tal como existe hoje um automatismo na denúncia, surgir em contraponto, num processo de potencial injúria se se aferir uma falsa denúncia.
Caso contrário, teremos a atrocidade de um género, com um poder arbitrário e de discricionariedade ao nível criminal sobre o outro!!
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vide exemplo acontecido com Ruben Semedo na Grécia...
Intolerável!
Certamente que não quereremos que o feminismo tome o lugar do machismo, transformando a sociedade (dita) patriarcal numa matriarcal, pois não?
P.S. - tenho um familiar que, infelizmente, passou pela situação que acima descrevo, onde teve de prestar depoimento numa esquadra de polícia, por (falsa ) denúncia de violência doméstica. Caso - obviamente - arquivado pelo MP!!
Nenhum homem, nos dias de hoje, está livre!
E se anónimo, danos poderão haver ou não, limitados!
E se figura pública? Como ficamos?
Com o alcance hoje ilimitado da informação e rapidez de alcance, quais as dimensões dos prejuízos?
Danos reputacionais pessoais, profissionais, políticos, até!
Muito complexo...
Obrigado pela discussão e testemunho.
Saudações portistas