Guerra Rússia - Ucrânia

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BSilva

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O que está á nossa volta é sempre importante.

Podemos é refletir sobre o que nos é extrínseco, nunca o devemos de ignorar.
Sempre! Reflexão sempre, colega.
As conclusões é que vão variando de acordo com cada um!
Discute-se com outros e às vezes faz-se luz, outras, leva cada um a sua taça...
Que fazer?
 
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Não, nenhum país daquela região tem argumentos válidos para colocar em causa a existência de um estado detentor de armamento nuclear, assinalável capacidade bélica, mecanismos de defesa e segurança como poucos, invejável relação de aliança com os EUA... por mais inflamado que seja o sentimento antissemita, anti-israelita, os potenciais inimigos terão de se conter, a bem da sua própria preservação. A força que Israel possui é suficientemente dissuasora. No limite, mais do que capaz para frustrar quaisquer intentos árabes. Seguramente não serão os palestinianos a ameaçar a existência de Israel.
Israel deve ser o único país do mundo com um exército apenas para consumo interno. Quanto à guerra com os palestinianos estamos a falar de uma guerra que dura desde de 1948, e mesmo com o actual nível de armamento de Israel(boa parte dele doado) esta guerra está muito longe de estar terminada, Israel ainda continua a lutar pela Cisjordânia e por Gaza. Israel quer afirmar a soberania dos seus territórios que acham que lhes pertencem, enquanto que a Palestina(apoiado pela Liga Árabe e por vários movimentos fundamentalistas islâmicos) quer se tornar num estado independente e livre da soberania israelita. É um assunto puramente interno de Israel, que só os próprios envolvidos é que podem resolver.

Se eu concordo com tudo o que os governantes israelitas têm feito, digo que não e não tenho problemas em admitir que existe grande abusos por parte do exército israelita, no entanto consigo compreender em parte alguns actos, que se goste ou não Israel tem sido um alvo preferencial para os terroristas islâmicos, o exército israelita encontra-se constantemente a lutar contra o Hamas que se farta de mandar rockets em civis, que recorrem a jihadistas e ainda por cima usam crianças como escudo humano.

Nunca me verás a defender Israel, mas muito menos me verás com bandeirinhas da Palestina e a defender a causa palestiniana. Como volto a dizer será mau para a paz mundial se o Hamas não for severamente reprimido, basta recordar as experiências recentes com a ascensão de movimentos fundamentalistas islâmicos tal como o Al-Qaeda e o ISIS.
 
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Edgar Siska

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Esquece, é a pessoa que escreveu que coloca no mesmo prato a comunicação social da Rússia e do Ocidente.
A comunicação social ocidental está longe de ser perfeita, há lobbys claro, todos pudemos ver isso em várias situações e os mesmos muitas vezes variam de estação para estação, de meio para meio.
Mas essa tendência é muito mais significativa em assuntos internos.
Em assuntos internacionais, embora devamos sempre de observar os fenómenos e de nunca nos demitirmos de pensar, isso tem muito menos peso.
Mas é uma imprensa livre, não está presa a uma narrativa perene.
Não podemos obviamente comparar a algo que mais não é do que a extensão de um órgão de propaganda do governo russo que inclusive fechou tudo o que eram orgãos mais "independentes".
Isso é absolutamente impensável no mundo democrático e nunca aconteceria sem um grau de vergonha e comoção geral.
 
B

BSilva

Guest
Os EUA são o diabo quando estamos no conforto do nosso lar a escrever num fórum libermente.

Mas quando a liberdade acaba, quando a perseguição começa, os EUA passam a ser os melhores do mundo.
Que o diga a Europa, e em especial a RFA, com as "costas forradas" pela NATO desde 1949, paga pelos americanos!

E só assim se pôde construir o modelo social europeu!
Se o "cabeça laranja" estivesse na casa branca, sabemos bem a opinião que todos teríamos da América..
 

Edgar Siska

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Que o diga a Europa, e em especial a RFA, com as "costas forradas" pela NATO desde 1949, paga pelos americanos!

E só assim se pôde construir o modelo social europeu!
Se o "cabeça laranja" estivesse na casa branca, sabemos bem a opinião que todos teríamos da América..
A minha opinião da América é mais ou menos sempre a mesma, a opinião sobre os seus governantes essa varia.
Faço uma separação clara.

E esse senhor entra no meu percentual muito baixo.
 

Filipe01

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26 Março 2012
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A comunicação social ocidental está longe de ser perfeita, há lobbys claro, todos pudemos ver isso em várias situações e os mesmos muitas vezes variam de estação para estação, de meio para meio.
Mas essa tendência é muito mais significativa em assuntos internos.
Em assuntos internacionais, embora devamos sempre de observar os fenómenos e de nunca nos demitirmos de pensar, isso tem muito menos peso.
Mas é uma imprensa livre, não está presa a uma narrativa perene.
Não podemos obviamente comparar a algo que mais não é do que a extensão de um órgão de propaganda do governo russo que inclusive fechou tudo o que eram orgãos mais "independentes".
Isso é absolutamente impensável no mundo democrático e nunca aconteceria sem um grau de vergonha e comoção geral.
Óbvio.

Colocar ao mesmo nível duas realidades tão destintas é uma barbaridade.

E só mesmo alguém que vive numa democracia, livre e plural consegue escrever tal asneira.

Há pessoas que não merecem a sociedade onde vivem, pois os problemas são muitos e cheio de imperfeições, mas existe LIBERDADE, mesmo para dizer essas asneiras desse nível.
 

Vieira_Amares

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Os EUA são o diabo quando estamos no conforto do nosso lar a escrever num fórum libermente.

Mas quando a liberdade acaba, quando a perseguição começa, os EUA passam a ser os melhores do mundo.
Rússia invade Europa:

Europa:

" Olá meus queridos ianques, como vai tudo? Por acaso não podem mandar os Marines e os Abrams? Os russos marotos andam aí a partir coisas... "

EUA:

" Olá. Mas nós não éramos os agentes do imperialismo e íamos lucrar com a guerra na Ucrânia? "

Europa:

" Oh... Isso? Era a brincar seus tontos! Alguma vez nós desdenhamos de quem nos salvou a pele em duas guerras consecutivas? Vocês os americanos acreditam em tudo! "

EUA:

" Seguem já quatro esquadras marítimas e seis corpos de exércitos para aí. "

Europa:

" Vocês são os melhores papás do mundo! 😍"
 

Filipe01

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Que o diga a Europa, e em especial a RFA, com as "costas forradas" pela NATO desde 1949, paga pelos americanos!

E só assim se pôde construir o modelo social europeu!
Se o "cabeça laranja" estivesse na casa branca, sabemos bem a opinião que todos teríamos da América..
Traumas anti americanos a esta hora!!

O teu discurso é tão fraco que esquece o que estava a acontecer na Europa alguns anos antes.

O nazismo a dominar a Europa.

E quem salvou a Europa do Nazismo?? Diz lá..
 
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J | [Ka!s3r^].

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Israel deve ser o único país do mundo com um exército apenas para consumo interno. Quanto à guerra com os palestinianos estamos a falar de uma guerra que dura desde de 1948, e mesmo com o actual nível de armamento de Israel(boa parte dele doado) esta guerra está muito longe de estar terminada, Israel ainda continua a lutar pela Cisjordânia e por Gaza. Israel quer afirmar a soberania dos seus territórios que acham que lhes pertencem, enquanto que a Palestina(apoiado pela Liga Árabe e por vários movimentos fundamentalistas islâmicos) quer se tornar num estado independente e livre da soberania israelita. É um assunto puramente interno de Israel, que só os próprios envolvidos é que podem resolver.

Se eu concordo com tudo o que os governantes israelitas têm feito, digo que não e não tenho problemas em admitir que existe grande abusos por parte do exército israelita, no entanto consigo compreender em parte alguns actos, que se goste ou não Israel tem sido um alvo preferencial para os terroristas islâmicos, o exército israelita encontra-se constantemente a lutar contra o Hamas que se farta de mandar rockets em civis, que recorrem a jihadistas e ainda por cima usam crianças como escudo humano.

Nunca me verás a defender Israel, mas muito menos me verás com bandeirinhas da Palestina e a defender a causa palestiniana. Como volto a dizer será mau para a paz mundial se o Hamas não for severamente reprimido, basta recordar as experiências recentes com a ascensão de movimentos fundamentalistas islâmicos tal como o Al-Qaeda e o ISIS.
Não contextualizaria nesses exactos termos. Aos olhos da comunidade e da lei internacionais, trata-se, para todos os efeitos, de territórios ilegalmente ocupados. A soberania de Israel sobre essas áreas não é reconhecida (daí não ser um mero assunto de política interna). Como tal, lá não deve permanecer, como se depreende das deliberações da ONU a favor de uma solução que contemple um estado palestiniano e a autodeterminação do seu povo. Aliás, acrescentando, a maioria dos membros da ONU reconhece o estado da Palestina. Se tomarmos a defesa da existência de um estado palestiniano como o desfraldar da tal bandeirinha, então teremos de reconhecer que os partidários da causa agregam a esmagadora maioria dos estados do planeta. Não creio, contudo, que a preferência por uma resolução do tipo, que se pretende pacífica, manifeste um favoritismo intolerável pela causa palestiniana. Somente um posicionamento razoável e relativamente benévolo.

Também não equipararia acções políticas coordenadas a nível estatal com acções levadas a cabo por grupos terroristas. Espero mais e melhor de um estado. Dificilmente que consegue justificar o controlo efectivo de um povo de milhões pela existência de grupos terroristas. O Hamas... sim, e a população? Não vou por aí, pela contabilização da violência e dor impostas. Também podemos contar os bombardeamentos israelitas e todas as vítimas civis palestinianas... que seguramente serão muitas mais. Seja como for, algo me parece evidente: se adoptarmos um posicionamento de que não contemple um certa sensibilidade pelo sofrimento de todos, palestinianos incluídos, pelas reivindicações destes, ... estaremos a defender unicamente as pretensões de um dos lados. O colega de trás afirma-se como pró-israelita, pronto, está no seu direito... mas não creio que seja esse o posicionamento moralmente correcto.
 
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Excelente texto da Sofia Afonso Ferreira sobre o assunto Palestina vs Israel.

" A Palestina existia ou foi criada em 1964?

A palavra Palestina foi pela primeira vez usada pelos escritores gregos – Filístia (Philistia) – para designar o território dos Filisteus, referenciados na Bíblia, que são muitas vezes erradamente confundidos com os palestinianos. Os Filisteus eram originários da Europa (provado através de testes de ADN), provavelmente da Ilha de Creta, e o seu alfabeto não era em nada semelhante ao hebraico ou árabe. No século XII a.C., tentaram invadir o Egipto mas foram derrotados e estabeleceram-se no território que hoje é compreendido entre Tel Aviv e a Faixa de Gaza. Os Filisteus nada têm em comum com os outros povos que habitaram a região, em termos de genética ou de religião, o Islão só surgiu alguns séculos depois e chegaram a ter disputas com as tribos judaicas no território. A difusão do argumento que os Palestinianos são o mesmo povo mencionado na Bíblia, os Filisteus, é conveniente num certo tipo de narrativa mas completamente errado em termos factuais. O mesmo argumento é usado com o antigo povo Canaanita e exactamente pelos mesmos motivos, genéticos e históricos, é falso.
Os romanos nomearam a região de Síria Palestiana (mais tarde passou para Palestina), até então designada de Judea, depois de esmagarem a rebelião do líder militar judeu Shimon Bar Kokhba em 132 a.C.. Kokhba tinha conseguido estabelecer um território judeu independente durante três anos governado por si. Chegou a ser considerado o messias e era chamado de Nasi (príncipe, líder).
Palestina era a designação de um território e não de uma nacionalidade (texto 1). Ao longo da história, nunca existiu uma identidade religiosa ou politica da Palestina, a designação foi usada enquanto localização geográfica, e as pessoas que nasciam na região era chamadas de árabes da Palestina, judeus da Palestina, cristãos da Palestina, etc. O Plano de Partição das Nações Unidas contemplava um Estado Judeu e um Estado Árabe, nunca foi mencionado um Estado Palestiniano. Até Constantin Zureiq, o autor do panfleto que originou o conceito de Nakba após a derrota da Liga Árabe na guerra (texto 5), chamava árabes à população, nunca mencionou ou escreveu “palestinianos”.
Importa também referir o facto que a maior parte das pessoas por desconhecimento tende a considerar os palestinianos como um todo, mas, na verdade, existem três realidades – os árabes-israelitas que vivem no Estado de Israel, os palestinianos que vivem na Cisjordânia, e, por último, os que vivem na Faixa de Gaza sob a alçada do governo do Hamas. São três realidades distintas em termos de liberdades, direitos, sistemas de governação, posições nacionais e internacionais, alianças políticas e relações com Israel enquanto Estado e o povo judeu. São os últimos, governados por uma organização terrorista, que recebem a maior fatia dos apoios e apenas uma pequena parte chega à população no território de Gaza.
A Palestina enquanto entidade e com identidade própria apenas surgiu no primeiro Conselho Nacional da Palestina que ocorreu em Jerusalém em 1964. Em Junho do mesmo ano, a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) foi criada supostamente para libertar a Palestina através da luta armada. Nos estatutos originais da fundação, um dos objectivos passava por proibir a existência e actividade do sionismo e foi decretado que qualquer pessoa nascida no território, ou de pai palestiniano, seria considerada palestiniana. A bandeira da Palestina foi também criada, uma adaptação da bandeira das revolta árabe pelas tribos do deserto Hejaz na I Guerra Mundial.
A questão da nova nacionalidade “palestiniana” foi percepcionada na altura de forma algo confusa, afinal, tanto os judeus como os árabes no território já eram palestinianos. A famosa entrevista de Golda Meir na televisão americana em 1970 é emblemática ao explicar esta apropriação de uma “nacionalidade” que era de todos.
"Quando é que os palestinianos nasceram? O que era aquele território antes da I Guerra Mundial? Quando a Grã-Bretanha obteve o mandato na Palestina, o que era a Palestina? A Palestina era então a área entre o Mediterrâneo e a fronteira do Iraque”. O entrevistador pergunta “Então afirma que não existem palestinianos?” Meir responde “Não! O Leste e a Cisjordânia eram a Palestina, eu sou palestiniana…. Não existia no território a designação de judeus, árabes e palestinianos. Existiam judeus e árabes. Não digo que não existam palestinianos, afirmo que não existe um povo palestiniano distinto de todos os palestinianos que vivem na Jordânia. Os palestinianos na Cisjordânia tornaram-se mais palestinianos desde o dia 5 de Junho de 1967 [o início da Guerra dos Seis Dias] do que antes? Por que motivo eles não estabeleceram um país chamado Palestina além da Jordânia?"

Na foto, a primeira-ministra israelita Golda Meir e o ministro da Defesa, Moshe Dayan, num encontro com as tropas nos Montes Golan, durante a Guerra do Yom Kippur, no dia 21 de Outubro de 1973. "
 
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Tribuna Presidencial
25 Agosto 2006
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Gaia
Na semana passada deu um documentário na RTP 2 muito importante sobre Sita Valles, a sua vida e intervenção politica e radicalização comunista.
É uma peça jornalistica bem esgalhada, tem para aí 2horas, uma eternidade nos tempos de hoje.

Sita Vales foi uma jovem comunista de origem goesa que passou a juventude em Angola e acabou Medicina em Portugal. Em Angola ganhou consciencia politica
e apesar de pertencer à Burguesia media/alta revoltou-se contra o colonialismo e assim iniciou uma luta politica que teve seguimento em Lisboa onde foi perseguida pela PIDE.

Deu-se o 25 de Abril, e após a desilusão por o PCP (chegou a ser com Zita Seabra as principais jovens Comunistas) não conseguir ao fim de 2 anos tomar o Poder e tomar conta disto decidiu ir de novo para Angola para ajudar o MPLA e Agostinho Neto a seguir a via Comunista mais Maoísta. O seu espirito Cheguevariano fe la iniciar um processo de radicalização e com Nito Alves, Zé VanDunen e outros tiveram desvio politico dentro do MPLA.

A luta de fações e radicalização deu origem a massacres de vidas humanas ao velho estilo Comuna, que é eliminar a oposição seja externa seja interna.

Tudo isto, para dizer que fiquei chocado ao aperceber me que além de Sita Valles e marido e irmão e Van Dunem e Nito Alves morreram pelos vistos 30 000 a 70 000 pessoas chacinadas por varios sitios em Angola. Massacres, tortura, genocidios, penas capitais sem apelo, execuções a sangue frio aconteceram em Angola em pouco mais de 4 semanas. Isto foi em 1977, já lá estavam os Russos, os Cubanos e alguns Portugueses Comunistas.

Não me venham agora dizer que esses massacres e mortes que os Comunistas silenciaram em Angola foram por culpa dos EUA ou do Colonialismo. A minha mulher a familia vieram de Angola e Moçambique, lá nasceram e ainda hoje têm muita dificuldade em aceitar aquelas mortes em prol do idealismo Comuna.
 
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BSilva

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Óbvio.

Colocar ao mesmo nível duas realidades tão destintas é uma barbaridade.

E só mesmo alguém que vive numa democracia, livre e plural consegue escrever tal asneira.

Há pessoas que não merecem a sociedade onde vivem, pois os problemas são muitos e cheio de imperfeições, mas existe LIBERDADE, mesmo para dizer essas asneiras desse nível.
Quase chega a ser enternecedor ver aqui esta crença nesta imprensa livre, imparcial e democrática!
As notícias são manipuladas ou totalmente filtradas!

Aqui em Portugal então, temos os casos de jornalismo de investigação, que se torna incómodo, verem os seus programas cancelados...
Prática de décadas mesmo após o aparecimento de emissoras privadas!

Sem mencionar os subsídios "covid" ainda em vigor, de dezenas de milhões para a nossa CS!

Temos ainda o jornalismo sensacionalista que por definição nada informa..

Mais ainda, quando sabemos que hoje grande parte dos jornalistas, além de terem de transmitir notícias ao segundo, muitas vezes sem verificação de fontes, trabalham em regime de contratos com termo e precários!

As fontes são muitas vezes as redes sociais, sites estrangeiros com elevada deficiência na tradução, ou ainda uma Reuters como principal fonte fornecedora de notícias do exterior!

Tem outro glamour, muito mais cosmopolita, mais "democrática", por ser de mais complicado controlo.
Mas tem os seus donos com interesses!

No caso Russo, a CS de lá, está nas mãos de oligarcas, e estes são lacaios de Putin!
O sistema de controlo é mais directo, e mais musculado!
 

Vieira_Amares

Tribuna Presidencial
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" A acusação aos judeus de terem ocupado território árabe II

Na sequência do desmoronamento do Império Otomano, a Sociedade das Nações concede um mandato ao governo inglês para administrar o território da Palestina. Em 1917, o governo inglês emite a Declaração Balfour, um documento do secretário dos Assuntos Estrangeiros, Arthur Balfour, para o líder da comunidade judaica do Reino Unido, Barão Rothschild, prometendo aos judeus um território para ser fundado o país. Na década de 1930, acentua-se a imigração para o mandato com o aumento da perseguição aos judeus na Europa. A criação de um estado judeu, um objectivo há muito debatido, torna-se crucial para a sua sobrevivência. Mas seria necessário um evento massivo, uma catástrofe mundial que eliminaria 3% da população mundial e metade da população judaica, para que a atmosfera política mudasse e permitisse aos judeus recuperar o seu território.
Em Maio de 1947, a Assembleia-Geral das Nações Unidas, por solicitação do Reino Unido que desejava terminar o seu mandato, criou o UNSCOP – United Nations Special Committee on Palestine, que visava elaborar o plano de partilha do que restava do território do Mandato Britânico da Palestina depois de parte já ter sido constituída no território da Transjordânia em 1922.
A 29 de Novembro de 1947, a Assembleia-Geral das Nações Unidas aprovou o Plano de Partilha da Palestina (Resolução 181), com uma votação final de 33 votos a favor, 13 contra e 10 abstenções, e a resolução para a criação do Estado de Israel foi adotada. No entanto, embora os judeus concordassem com o plano da ONU, o mundo árabe rejeitou-o categoricamente e anunciaram que não só rejeitavam o plano, como, se Israel fosse criado, seria decretada uma guerra para aniquilar o novo território judeu.
O plano pretendia dividir em dois Estados independentes, judeu e árabe – o estado judeu a ser formado em cerca de 53% das terras e o estado árabe em cerca de 47%. Embora o estado árabe fosse menor, as terras eram de melhor qualidade e com maior acesso à água.
No final do Primeiro Congresso Judaico em 1897, Theodor Herzl escreveu: “Em Basel, fundei o Estado Judeu. Se eu dissesse isso em voz alta hoje, seria saudado por uma gargalhada geral. Em cinco anos, talvez, e certamente em cinquenta anos, todos o vão saber”. De facto, cinquenta anos depois de Theodor ter escrito essas palavras o Estado de Israel nasceu. Após dois mil anos de exílio, incontáveis perseguições, vários impérios, duas guerras mundiais e o horrífico Holocausto, os judeus puderam regressar a casa.
A 14 de Maio de 1948, numa sexta-feira e último dia do Mandato Britânico, o Conselho Nacional, criado para identificar as necessidades políticas da comunidade judaica na Palestina, após debate, votou o documento final da Declaração da Independência. O documento, escrito em hebraico, relata a história do povo judeu até aquele dia e as intenções de Israel para com seus habitantes, vizinhos e a comunidade internacional. No nascer do sol, o Alto Comissário britânico na Palestina, Sir Alan Cunningham, passou em revista pela última vez a guarda de honra em Jerusalém. Às 16h, e a 8 horas de expirar o mandato, David Ben-Gurion, presidente da Agência Judaica e futuro primeiro-ministro de Israel, faz a leitura da Declaração da Independência no salão do Museu Nacional de Tel Aviv, actual Museu da Independência, e proclamou o nascimento do Estado de Israel perante 200 testemunhas do acto solene. Em Jerusalém, sem acesso à electricidade, poucos escutaram o discurso ou a execução do Hatikvah, o hino nacional de Israel.
Pressentindo conflitos com os Estados árabes em breve, Ben-Gurion requisitou ao seu secretário nessa manhã que transportasse a Declaração da Independência e a guardasse num cofre em depósito no banco. Actualmente, documento original permanece em exposição na Knesset, o parlamento israelita, e é composto por quatro partes: 1. As circunstâncias bíblicas, históricas e de âmbito legal internacional para a existência de um Estado judeu na Terra de Israel; 2. O direito natural do povo judeu reivindicar o estabelecimento do Estado; 3. A declaração do estabelecimento do Estado; 4. Informações sobre como o Estado seria governado, incluindo a enumeração dos direitos dos cidadãos.
Onze minutos após a declaração do Estado, o presidente dos Estados Unidos, Harry S. Truman, reconheceu Israel, seguindo o reconhecimento da Guatemala, Islândia, Nicarágua, Romênia e Uruguai. Três dias depois, a União Soviética também reconheceu o Estado, tornando Israel numa das poucas questões em que os EUA e a URSS estiveram em acordo nesse período.
Quatro horas depois da assinatura da Declaração de Independência e decretado o Estado de Israel, o Egipto bombardeou Telavive e o seu exército e os de mais cinco países árabes, – Síria, Iraque, Jordânia, Líbano e Arábia Saudita –, que rejeitavam o Plano da ONU, desencadearam uma investida militar conjunta contra o novo Estado com a intenção de o arrasar. Iniciava-se assim a Guerra da Independência. "
 
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Não contextualizaria nesses exactos termos. Aos olhos da comunidade e da lei internacionais, trata-se, para todos os efeitos, de territórios ilegalmente ocupados. A soberania de Israel sobre essas áreas não é reconhecida (daí não ser um mero assunto de política interna). Como tal, lá não deve permanecer, como se depreende das deliberações da ONU a favor de uma solução que contemple um estado palestiniano e a autodeterminação do seu povo. Aliás, acrescentando, a maioria dos membros da ONU reconhece o estado da Palestina. Se tomarmos a defesa da existência de um estado palestiniano como o desfraldar da tal bandeirinha, então teremos de reconhecer que os partidários da causa agregam a esmagadora maioria dos estados do planeta. Não creio, contudo, que a preferência por uma resolução do tipo, que se pretende pacífica, manifeste um favoritismo intolerável pela causa palestiniana. Somente um posicionamento razoável e relativamente benévolo.

Também não equipararia acções políticas coordenadas a nível estatal com acções levadas a cabo por grupos terroristas. Espero mais e melhor de um estado. Dificilmente que consegue justificar o controlo efectivo de um povo de milhões pela existência de grupos terroristas. O Hamas... sim, e a população?
O "partido" mais representado do PLC é o...Hamas. E é o desde 2006, último ano em que houve eleições, tendo as mesmas sido sucessivamente "adiadas".
Portanto podemos afirmar que a autoridade palestiniana é governada directamente por terroristas.
Dizer que um lado tem acções políticas concertadas em coordenadas enquanto o outro lado são uns "terroristas rogues e tal" é completamente errado para lá de falso.
A autoridade palestiniana é comandada de facto por grupos terroristas, não há que por paninhos quentes.
E é a população que os elege e legitima na sua visão esses grupos.
Parece-me claro que a autoridade Palestiniana é indissociável desses grupos terroristas, não só os aceita como parte do seu sistema permitindo que sejam eleitos como representantes do povo, como é governada pelos mesmos em maioria, sendo o seu "presidente interino" inclusive um membro deste grupo.

Ao longo dos tempos as acções terroristas, o terrorismo e os grupos não têm sido uns tolos rogues. São parte integrante e central do "movimento".

A maioria dos membros da ONU são a favor do estado da Palestina dizes.

Esse estado e essa entidade aceita a coexistência com Israel desde a primeira hora?
Ou "nem mortos"?
 
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Não contextualizaria nesses exactos termos. Aos olhos da comunidade e da lei internacionais, trata-se, para todos os efeitos, de territórios ilegalmente ocupados. A soberania de Israel sobre essas áreas não é reconhecida (daí não ser um mero assunto de política interna). Como tal, lá não deve permanecer, como se depreende das deliberações da ONU a favor de uma solução que contemple um estado palestiniano e a autodeterminação do seu povo. Aliás, acrescentando, a maioria dos membros da ONU reconhece o estado da Palestina. Se tomarmos a defesa da existência de um estado palestiniano como o desfraldar da tal bandeirinha, então teremos de reconhecer que os partidários da causa agregam a esmagadora maioria dos estados do planeta. Não creio, contudo, que a preferência por uma resolução do tipo, que se pretende pacífica, manifeste um favoritismo intolerável pela causa palestiniana. Somente um posicionamento razoável e relativamente benévolo.

Também não equipararia acções políticas coordenadas a nível estatal com acções levadas a cabo por grupos terroristas. Espero mais e melhor de um estado. Dificilmente que consegue justificar o controlo efectivo de um povo de milhões pela existência de grupos terroristas. O Hamas... sim, e a população?
A Palestina em si também não é reconhecida por todos como um estado independente e soberano, o Bloco Ocidental, Japão, Coreia do Sul, Austrália, Nova Zelândia não reconhecem a existência do Estado Palestiniano. Eu próprio vivo num país em que a Palestina não é reconhecida como um estado soberano.

A população palestiniana é que preferiu o Hamas ao Fatah de Yasser Arafat, por isso sim o povo palestiniano elegeu o Hamas, além disso desde de 2006 que não tem havido eleições na Palestina.
 
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10. A acusação aos judeus de terem ocupado território árabe II

Na sequência do desmoronamento do Império Otomano, a Sociedade das Nações concede um mandato ao governo inglês para administrar o território da Palestina. Em 1917, o governo inglês emite a Declaração Balfour, um documento do secretário dos Assuntos Estrangeiros, Arthur Balfour, para o líder da comunidade judaica do Reino Unido, Barão Rothschild, prometendo aos judeus um território para ser fundado o país. Na década de 1930, acentua-se a imigração para o mandato com o aumento da perseguição aos judeus na Europa. A criação de um estado judeu, um objectivo há muito debatido, torna-se crucial para a sua sobrevivência. Mas seria necessário um evento massivo, uma catástrofe mundial que eliminaria 3% da população mundial e metade da população judaica, para que a atmosfera política mudasse e permitisse aos judeus recuperar o seu território.
Em Maio de 1947, a Assembleia-Geral das Nações Unidas, por solicitação do Reino Unido que desejava terminar o seu mandato, criou o UNSCOP – United Nations Special Committee on Palestine, que visava elaborar o plano de partilha do que restava do território do Mandato Britânico da Palestina depois de parte já ter sido constituída no território da Transjordânia em 1922.
A 29 de Novembro de 1947, a Assembleia-Geral das Nações Unidas aprovou o Plano de Partilha da Palestina (Resolução 181), com uma votação final de 33 votos a favor, 13 contra e 10 abstenções, e a resolução para a criação do Estado de Israel foi adotada. No entanto, embora os judeus concordassem com o plano da ONU, o mundo árabe rejeitou-o categoricamente e anunciaram que não só rejeitavam o plano, como, se Israel fosse criado, seria decretada uma guerra para aniquilar o novo território judeu.
O plano pretendia dividir em dois Estados independentes, judeu e árabe – o estado judeu a ser formado em cerca de 53% das terras e o estado árabe em cerca de 47%. Embora o estado árabe fosse menor, as terras eram de melhor qualidade e com maior acesso à água.
No final do Primeiro Congresso Judaico em 1897, Theodor Herzl escreveu: “Em Basel, fundei o Estado Judeu. Se eu dissesse isso em voz alta hoje, seria saudado por uma gargalhada geral. Em cinco anos, talvez, e certamente em cinquenta anos, todos o vão saber”. De facto, cinquenta anos depois de Theodor ter escrito essas palavras o Estado de Israel nasceu. Após dois mil anos de exílio, incontáveis perseguições, vários impérios, duas guerras mundiais e o horrífico Holocausto, os judeus puderam regressar a casa.
A 14 de Maio de 1948, numa sexta-feira e último dia do Mandato Britânico, o Conselho Nacional, criado para identificar as necessidades políticas da comunidade judaica na Palestina, após debate, votou o documento final da Declaração da Independência. O documento, escrito em hebraico, relata a história do povo judeu até aquele dia e as intenções de Israel para com seus habitantes, vizinhos e a comunidade internacional. No nascer do sol, o Alto Comissário britânico na Palestina, Sir Alan Cunningham, passou em revista pela última vez a guarda de honra em Jerusalém. Às 16h, e a 8 horas de expirar o mandato, David Ben-Gurion, presidente da Agência Judaica e futuro primeiro-ministro de Israel, faz a leitura da Declaração da Independência no salão do Museu Nacional de Tel Aviv, actual Museu da Independência, e proclamou o nascimento do Estado de Israel perante 200 testemunhas do acto solene. Em Jerusalém, sem acesso à electricidade, poucos escutaram o discurso ou a execução do Hatikvah, o hino nacional de Israel.
Pressentindo conflitos com os Estados árabes em breve, Ben-Gurion requisitou ao seu secretário nessa manhã que transportasse a Declaração da Independência e a guardasse num cofre em depósito no banco. Actualmente, documento original permanece em exposição na Knesset, o parlamento israelita, e é composto por quatro partes: 1. As circunstâncias bíblicas, históricas e de âmbito legal internacional para a existência de um Estado judeu na Terra de Israel; 2. O direito natural do povo judeu reivindicar o estabelecimento do Estado; 3. A declaração do estabelecimento do Estado; 4. Informações sobre como o Estado seria governado, incluindo a enumeração dos direitos dos cidadãos.
Onze minutos após a declaração do Estado, o presidente dos Estados Unidos, Harry S. Truman, reconheceu Israel, seguindo o reconhecimento da Guatemala, Islândia, Nicarágua, Romênia e Uruguai. Três dias depois, a União Soviética também reconheceu o Estado, tornando Israel numa das poucas questões em que os EUA e a URSS estiveram em acordo nesse período.
Quatro horas depois da assinatura da Declaração de Independência e decretado o Estado de Israel, o Egipto bombardeou Telavive e o seu exército e os de mais cinco países árabes, – Síria, Iraque, Jordânia, Líbano e Arábia Saudita –, que rejeitavam o Plano da ONU, desencadearam uma investida militar conjunta contra o novo Estado com a intenção de o arrasar. Iniciava-se assim a Guerra da Independência.
 
B

BSilva

Guest
Traumas anti americanos a esta hora!!

O teu discurso é tão fraco que esquece o que estava a acontecer na Europa alguns anos antes.

O nazismo a dominar a Europa.

E quem salvou a Europa do Nazismo?? Diz lá..
Oh colega, deixe lá os traumas! Pare lá com isso, por favor.
Aqui ninguém está traumatizado com os EUA.
E a criação da NATO não tem nada que ver com o nazismo!

Com a NATO, toda a Europa foi poupada a esforços extraordinários no investimento maciço nas suas FA, em especial a recém formada RFA, para proteção do imperialismo soviético estalinista emergente.

O que permitiu além de acelerar o esforço de reconstrução, também a construção do que se viria a tornar o modelo social europeu.
Isto permitiu ainda, por sua vez, a consolidação definitiva, até hoje, do poderio industrial e económico dos EUA e ao estabelecimento deste como super-potência!
 

J | [Ka!s3r^].

Tribuna Presidencial
7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
A Palestina em si também não é reconhecida por todos como um estado independente e soberano, o Bloco Ocidental, Japão, Coreia do Sul, Austrália, Nova Zelândia não reconhecem a existência do Estado Palestiniano.

A população palestiniana é que preferiu o Hamas ao Fatah de Yasser Arafat, por isso sim o povo palestiniano elegeu o Hamas, além disso desde de 2006 que não tem havido eleições na Palestina.
Os membros europeus da ONU, na sua maioria, apontam para a solução de dois estados, sendo que muitos não reconhecem formalmente a Palestina; e tão pouco secundam a ocupação israelita. Haverá algum estado que apoie a ocupação dos territórios, que parece prolongar-se indefinidamente, e a existência de um único país na região? Porém, não era isso que discutia nem foi por aí que entrei no debate. A condenação da actuação israelita nos territórios ocupados, essa verificada globalmente, sem grande dissenso, era o que me interessava. As democracia da UE e até os Estados Unidos da América insurgiram-se já contra o comportamento do estado israelita. Algum fundamento haverá para isso. Portanto não me venham com a ideia de que nada de errado se passa do lado israelita e tudo se resume a uma questão de defesa e segurança nacional.
 
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Daikan

Tribuna Presidencial
21 Agosto 2012
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Essa última parte é uma meia verdade...
Na verdade os aliados ocidentais depararam-se com tanta gente nos campos, em estado lastimável quase animalesco, que não tiveram outra opção ( para ser mais fácil tratar cada caso ) deixa-los nos mesmos campos.
Alguns tinham doenças, estavam demasiado fracos e iam andar a definhar pelas florestas sem destino acabando por morrer. Também consoante o problema, consoante a solução. Um prisioneiro podia estar mais subnutrido do que o outro por isso a alimentação tinha que ser adaptada ao doente. Quem sabe minimamente do corpo humano percebe que quando está exposto a fome ou sede prolongada não é boa ideia comer ou beber como um desalmado quando tiver acesso aos alimentos ( como qualquer um de nós nesse estado faria ) sendo comum haver um choque no corpo podendo levar à morte.

Com isto tudo foi uma decisão acertada, salvaram muitos mais, preparam sítios para os receber condignamente e deram-lhes o tratamento que precisavam.
Engraçado que não é bem isso que relatam os sobreviventes.