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MiguelDeco

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  • Hulk
  • Alfredo Quintana
Se precisarem de ir ao hospital em gaia vão diretos ao privado..
Conselho de amigo.
 

Kloppeição

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Se precisarem de ir ao hospital em gaia vão diretos ao privado..
Conselho de amigo.
Não sei em que contexto foi o teu comentário, mas estou a passar por uma situação bastante complicada com a minha avó.

Felizmente, sempre fui uma pessoa saudável, nunca precisei de ir a um hospital, alguns familiares esporadicamente. Recentemente, a minha avó, já na casa dos 90, contraiu uma anemia, levamo-la ao hospital em janeiro, detetaram a anemia e aconselharam-na a fazer exames complementares para descobrir a origem do problema. Médico de família contactado, exames marcados, chegamos ao local e não lhe fizeram os exames porque estava com uma anemia era um risco. Devido à anemia, como é lógico, ela dava 3 passos e cansava-se muito, não podia fazer esforços, tivemos que a levar de cadeira de rodas fazer os exames e não os fez. Sem conhecermos a origem do problema, o médico de família receitou ferro de forma a que se fortalecesse para poder fazer os exames. A situação agravou-se, a minha avó não se fortaleceu, a anemia agravou-se porque está a perder sangue. Foi novamente para o hospital, foi atendida nas urgências, recebeu duas transfusões de sangue, fez uma TAC por ser um exame não invasivo e descobriram algo no estômago, a médica afirmou que tinha todo o aspecto de úlcera e mandou-a para casa medicada com um medicamente fortíssimo para evitar a perda de sangue. Mais um mês e o estado da minha avó piorou, deixou de conseguir andar, teve que parar com o medicamento porque era demasiado forte e a deixava de rastos quase sem conseguir falar e abrir os olhos, passava os dias a dormir. Resultado, novamente mais uma ida para as urgências do hospital, o Pedro Hispano que é o hospital local, nova transfusão de sangue pois os níveis de hemoglobina tinham novamente caído, desta vez o médico vendo o historial disse que a minha avó não podia continuar assim e fizeram-lhe uma endoscopia com recolha de material biológico para análise (biópsia). A minha tem um cancro numa zona do estômago inoperável na idade dela, os médicos reuniram entre si e com a família, uma das primeiras coisas que disseram foi pedir desculpa e que entendem-se que os hospitais públicos se encontram neste momento num estado calamitoso. Não têm médicos suficientes, recorrem a médicos reformados, não têm camas suficientes e muitas vezes não conseguem internar doentes que deviam ser internados. Os médicos, enfermeiros, auxiliares estão de rastos, com uma quantidade de trabalho inumana.

A minha avó está neste momento internada e querem transferi-la para o São João para fazer radioterapia, mas o São João não tem vaga. Têm sido dias terríveis, a família está agastada, a minha mãe cuidava da minha avó e durante todo o processo ganhou uma depressão, está de rastos.

As coisas têm que mudar, os nossos impostos não podem apenas servir para socorrer os corruptos, gatunos e as grandes empresas.
 
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MiguelDeco

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2 Setembro 2013
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Não sei em que contexto foi o teu comentário, mas estou a passar por uma situação bastante complicada com a minha avó.

Felizmente, sempre fui uma pessoa saudável, nunca precisei de ir a um hospital, alguns familiares esporadicamente. Recentemente, a minha avó, já na casa dos 90, contraiu uma anemia, levamo-la ao hospital em janeiro, detetaram a anemia e aconselharam-na a fazer exames complementares para descobrir a origem do problema. Médico de família contactado, exames marcados, chegamos ao local e não lhe fizeram os exames porque estava com uma anemia era um risco. Devido à anemia, como é lógico, ela dava 3 passos e cansava-se muito, não podia fazer esforços, tivemos que a levar de cadeira de rodas fazer os exames e não os fez. Sem conhecermos a origem do problema, o médico de família receitou ferro de forma a que se fortalecesse para poder fazer os exames. A situação agravou-se, a minha avó não se fortaleceu, a anemia agravou-se porque está a perder sangue. Foi novamente para o hospital, foi atendida nas urgências, recebeu duas transfusões de sangue, fez uma TAC por ser um exame não invasivo e descobriram algo no estômago, a médica afirmou que tinha todo o aspecto de úlcera e mandou-a para casa medicada com um medicamente fortíssimo para evitar a perda de sangue. Mais um mês e o estado da minha avó piorou, deixou de conseguir andar, teve que parar com o medicamento porque era demasiado forte e a deixava de rastos quase sem conseguir falar e abrir os olhos, passava os dias a dormir. Resultado, novamente mais uma ida para as urgências do hospital, o Pedro Hispano que é o hospital local, nova transfusão de sangue pois os níveis de hemoglobina tinham novamente caído, desta vez o médico vendo o historial disse que a minha avó não podia continuar assim e fizeram-lhe uma endoscopia com recolha de material biológico para análise (biópsia). A minha tem um cancro numa zona do estômago inoperável na idade dela, os médicos reuniram entre si e com a família, uma das primeiras coisas que disseram foi pedir desculpa e que entendem-se que os hospitais públicos se encontram neste momento num estado calamitoso. Não têm médicos suficientes, recorrem a médicos reformados, não têm camas suficientes e muitas vezes não conseguem internar doentes que deviam ser internados. Os médicos, enfermeiros, auxiliares estão de rastos, com uma quantidade de trabalho inumana.

A minha avó está neste momento internada e querem transferi-la para o São João para fazer radioterapia, mas o São João não tem vaga. Têm sido dias terríveis, a família está agastada, a minha mãe cuidava da minha avó e durante todo o processo ganhou uma depressão, está de rastos.

As coisas têm que mudar, os nossos impostos não podem apenas servir para socorrer os corruptos, gatunos e as grandes empresas.
Antes de tudo, espero que a situação com a tua avó se resolva e que ela acabe por melhorar.
Eu também raramente vou ao médico/hospitais porque sou daqueles que vou aguentando até ao limite.
No entanto, a minha mulher necessitou de ir ao hospital naquele dia por causa de uns problemas no estômago que ela por vezes tem e que faz com que ela vomite imenso.. Normalmente chega lá, e como tem uma condição de saúde especial (tem uma doença raríssima) é atendida, colocam-na no soro e leva uma medicação nas veias que a recupera logo..
No entanto, desta vez, chegamos lá ás 21.00 e eu deixei-a nas urgências e tive que ir procurar estacionamento. Resultado, ela acabou por entrar para a triagem sozinha. Quando lá fui ter com ela não me deixaram entrar nem acompanhá-la.. Ela ligou-me e disse-me para não me preocupar que só tinha 5 pessoas à frente dela e que seria rápido.. Passaram as 22/23/24 horas e nada de ser atendida. Ás duas da manhã liguei-lhe já meio maluco e ela diz-me que continuavam à frente dela os mesmos 5. Eu disse-lhe que era impossível e para ela falar com alguém que isso não era normal. Resultado, ela fala com uma enfermeira que lhe disse que aqueles 5 que estavam à frente dela não eram o problema.. O problema eram os 20 que ainda não tinham sido atendidos e que estavam numa outra sala. Algumas pessoas desde as 14:00 horas... E que as consultas estavam atrasadas 5/6 horas para além do normal.
Passei-me da cabeça e fui para secretaria e exigi falar com a médica. Disse que a minha mulher não almoçava desde as 12:00 e que estava sem comer e sem beber água. Não me deixaram entrar nem falar com a médica mas ela foi falar com a minha mulher e deu-lhe um chá e um pacote de bolachas mas disse que estava sozinha e que não podia fazer nada. Disse para eu apresentar queixa no livro de reclamações porque já tinha ligado para o seu diretor e pedido um reforço de médicos e que ele não ia arranjar mais ninguém.
Resultado, tive que dormir no carro a madrugada toda e ela só acabou por ser vista ás 10:00 da manhã. Saímos de lá ás 14:00 do dia seguinte.
Nunca imaginei que estivéssemos neste ponto de degredo total. E de facto a máquina socialista tem isto tão controlado que quem está cá fora pensa que não existem filas e que está tudo sossegado. O problema está, segundo a minha mulher, nas salas de espera que estão completamente cheias de pessoas que são abandonadas para ficarem ali a morrer num canto.
E das pessoas que eu lidei, quer fossem seguranças ou pessoal administrativo, eles também estão todos meio malucos de terem que aturar sempre as pessoas desesperadas e que não conseguindo apanhar os políticos ou os diretores hospitalares acabam por descarregar nestas pessoas que não têm culpa nenhuma..
 

wolfheart

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30 Novembro 2015
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Bragança
Antes de tudo, espero que a situação com a tua avó se resolva e que ela acabe por melhorar.
Eu também raramente vou ao médico/hospitais porque sou daqueles que vou aguentando até ao limite.
No entanto, a minha mulher necessitou de ir ao hospital naquele dia por causa de uns problemas no estômago que ela por vezes tem e que faz com que ela vomite imenso.. Normalmente chega lá, e como tem uma condição de saúde especial (tem uma doença raríssima) é atendida, colocam-na no soro e leva uma medicação nas veias que a recupera logo..
No entanto, desta vez, chegamos lá ás 21.00 e eu deixei-a nas urgências e tive que ir procurar estacionamento. Resultado, ela acabou por entrar para a triagem sozinha. Quando lá fui ter com ela não me deixaram entrar nem acompanhá-la.. Ela ligou-me e disse-me para não me preocupar que só tinha 5 pessoas à frente dela e que seria rápido.. Passaram as 22/23/24 horas e nada de ser atendida. Ás duas da manhã liguei-lhe já meio maluco e ela diz-me que continuavam à frente dela os mesmos 5. Eu disse-lhe que era impossível e para ela falar com alguém que isso não era normal. Resultado, ela fala com uma enfermeira que lhe disse que aqueles 5 que estavam à frente dela não eram o problema.. O problema eram os 20 que ainda não tinham sido atendidos e que estavam numa outra sala. Algumas pessoas desde as 14:00 horas... E que as consultas estavam atrasadas 5/6 horas para além do normal.
Passei-me da cabeça e fui para secretaria e exigi falar com a médica. Disse que a minha mulher não almoçava desde as 12:00 e que estava sem comer e sem beber água. Não me deixaram entrar nem falar com a médica mas ela foi falar com a minha mulher e deu-lhe um chá e um pacote de bolachas mas disse que estava sozinha e que não podia fazer nada. Disse para eu apresentar queixa no livro de reclamações porque já tinha ligado para o seu diretor e pedido um reforço de médicos e que ele não ia arranjar mais ninguém.
Resultado, tive que dormir no carro a madrugada toda e ela só acabou por ser vista ás 10:00 da manhã. Saímos de lá ás 14:00 do dia seguinte.
Nunca imaginei que estivéssemos neste ponto de degredo total. E de facto a máquina socialista tem isto tão controlado que quem está cá fora pensa que não existem filas e que está tudo sossegado. O problema está, segundo a minha mulher, nas salas de espera que estão completamente cheias de pessoas que são abandonadas para ficarem ali a morrer num canto.
E das pessoas que eu lidei, quer fossem seguranças ou pessoal administrativo, eles também estão todos meio malucos de terem que aturar sempre as pessoas desesperadas e que não conseguindo apanhar os políticos ou os diretores hospitalares acabam por descarregar nestas pessoas que não têm culpa nenhuma..
Nem queiras imaginar o que é o SNS no interior .... Se tiveres um problema grave e não tiveres meios para ir ao privado, morres. Clinica geral, mais ou menos....especialidades: ZERO.
 

Raba

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13 Junho 2013
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  • André Villas-Boas
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Isto é muito fácil de resumir:
Hoje em dia, quem não tiver dinheiro para um seguro de saúde, está fodido.

Depois vem o Governo dizer que temos um dos melhores SNS do mundo. E conseguem fazê-lo com um ar sério.
 

Hulk27

Tribuna Presidencial
11 Abril 2012
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Antes de tudo, espero que a situação com a tua avó se resolva e que ela acabe por melhorar.
Eu também raramente vou ao médico/hospitais porque sou daqueles que vou aguentando até ao limite.
No entanto, a minha mulher necessitou de ir ao hospital naquele dia por causa de uns problemas no estômago que ela por vezes tem e que faz com que ela vomite imenso.. Normalmente chega lá, e como tem uma condição de saúde especial (tem uma doença raríssima) é atendida, colocam-na no soro e leva uma medicação nas veias que a recupera logo..
No entanto, desta vez, chegamos lá ás 21.00 e eu deixei-a nas urgências e tive que ir procurar estacionamento. Resultado, ela acabou por entrar para a triagem sozinha. Quando lá fui ter com ela não me deixaram entrar nem acompanhá-la.. Ela ligou-me e disse-me para não me preocupar que só tinha 5 pessoas à frente dela e que seria rápido.. Passaram as 22/23/24 horas e nada de ser atendida. Ás duas da manhã liguei-lhe já meio maluco e ela diz-me que continuavam à frente dela os mesmos 5. Eu disse-lhe que era impossível e para ela falar com alguém que isso não era normal. Resultado, ela fala com uma enfermeira que lhe disse que aqueles 5 que estavam à frente dela não eram o problema.. O problema eram os 20 que ainda não tinham sido atendidos e que estavam numa outra sala. Algumas pessoas desde as 14:00 horas... E que as consultas estavam atrasadas 5/6 horas para além do normal.
Passei-me da cabeça e fui para secretaria e exigi falar com a médica. Disse que a minha mulher não almoçava desde as 12:00 e que estava sem comer e sem beber água. Não me deixaram entrar nem falar com a médica mas ela foi falar com a minha mulher e deu-lhe um chá e um pacote de bolachas mas disse que estava sozinha e que não podia fazer nada. Disse para eu apresentar queixa no livro de reclamações porque já tinha ligado para o seu diretor e pedido um reforço de médicos e que ele não ia arranjar mais ninguém.
Resultado, tive que dormir no carro a madrugada toda e ela só acabou por ser vista ás 10:00 da manhã. Saímos de lá ás 14:00 do dia seguinte.
Nunca imaginei que estivéssemos neste ponto de degredo total. E de facto a máquina socialista tem isto tão controlado que quem está cá fora pensa que não existem filas e que está tudo sossegado. O problema está, segundo a minha mulher, nas salas de espera que estão completamente cheias de pessoas que são abandonadas para ficarem ali a morrer num canto.
E das pessoas que eu lidei, quer fossem seguranças ou pessoal administrativo, eles também estão todos meio malucos de terem que aturar sempre as pessoas desesperadas e que não conseguindo apanhar os políticos ou os diretores hospitalares acabam por descarregar nestas pessoas que não têm culpa nenhuma..
Um pequeno conselho caro Miguel, a minha mãe passou pelo mesmo recentemente( vomitos, desidratada), cha com acuçar e um caldo para o sal.
 

MiguelDeco

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2 Setembro 2013
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  • Hulk
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Um pequeno conselho caro Miguel, a minha mãe passou pelo mesmo recentemente( vomitos, desidratada), cha com acuçar e um caldo para o sal.
Eu fiz isso tudo. Isso e dar-lhe águas de cozinhar o arroz. (a médica disse-lhe também para comer rebuçados que ajuda)
Mas quando lhe dá isso não existe nada que a sossegue que não a medicação que ela toma nas veias. E como tem pouco peso, perde ainda mais o pouco que tem devido a um problema de saúde que tem.. Incrível é que a tenham deixado naquele estado durante 13 horas sem lhe darem essa medicação. Ela depois até podia esperar 24 horas pelo resto da consulta. Pelo menos estaria medicada e a tomar soro e a recuperar (não é a primeira vez que isto sucede). Mas não fizeram isso e ela foi bastante abaixo.
Para a próxima irei diretamente para o privado, para a clínica de uns conhecidos que trabalham 24 horas. Não vou arriscar mais a saúde dela.
 
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Kloppeição

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Eu também raramente vou ao médico/hospitais porque sou daqueles que vou aguentando até ao limite.
No entanto, a minha mulher necessitou de ir ao hospital naquele dia por causa de uns problemas no estômago que ela por vezes tem e que faz com que ela vomite imenso.. Normalmente chega lá, e como tem uma condição de saúde especial (tem uma doença raríssima) é atendida, colocam-na no soro e leva uma medicação nas veias que a recupera logo..
No entanto, desta vez, chegamos lá ás 21.00 e eu deixei-a nas urgências e tive que ir procurar estacionamento. Resultado, ela acabou por entrar para a triagem sozinha. Quando lá fui ter com ela não me deixaram entrar nem acompanhá-la.. Ela ligou-me e disse-me para não me preocupar que só tinha 5 pessoas à frente dela e que seria rápido.. Passaram as 22/23/24 horas e nada de ser atendida. Ás duas da manhã liguei-lhe já meio maluco e ela diz-me que continuavam à frente dela os mesmos 5. Eu disse-lhe que era impossível e para ela falar com alguém que isso não era normal. Resultado, ela fala com uma enfermeira que lhe disse que aqueles 5 que estavam à frente dela não eram o problema.. O problema eram os 20 que ainda não tinham sido atendidos e que estavam numa outra sala. Algumas pessoas desde as 14:00 horas... E que as consultas estavam atrasadas 5/6 horas para além do normal.
Passei-me da cabeça e fui para secretaria e exigi falar com a médica. Disse que a minha mulher não almoçava desde as 12:00 e que estava sem comer e sem beber água. Não me deixaram entrar nem falar com a médica mas ela foi falar com a minha mulher e deu-lhe um chá e um pacote de bolachas mas disse que estava sozinha e que não podia fazer nada. Disse para eu apresentar queixa no livro de reclamações porque já tinha ligado para o seu diretor e pedido um reforço de médicos e que ele não ia arranjar mais ninguém.
Resultado, tive que dormir no carro a madrugada toda e ela só acabou por ser vista ás 10:00 da manhã. Saímos de lá ás 14:00 do dia seguinte.
Nunca imaginei que estivéssemos neste ponto de degredo total. E de facto a máquina socialista tem isto tão controlado que quem está cá fora pensa que não existem filas e que está tudo sossegado. O problema está, segundo a minha mulher, nas salas de espera que estão completamente cheias de pessoas que são abandonadas para ficarem ali a morrer num canto.
E das pessoas que eu lidei, quer fossem seguranças ou pessoal administrativo, eles também estão todos meio malucos de terem que aturar sempre as pessoas desesperadas e que não conseguindo apanhar os políticos ou os diretores hospitalares acabam por descarregar nestas pessoas que não têm culpa nenhuma..
Obrigado, Miguel. Votos de melhoras para a tua esposa.

Está terrível a situação do serviço nacional de saúde. Até os hospitais dos grandes centros passam por dificuldades inenarráveis. É incompreensível.
 
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Raba

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Fdx, aquilo na Câmara de Lisboa é um saco de gatos... Pqp, que cambada.
Vão ser uns anos bem fodidos para o Moedas.
 

Raba

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O que passousse ?
Aquela cena de proibir o trânsito na Avenida da Liberdade aos fins de semana e reduzir em 10 km/h a velocidade em todos os locais da cidade.

O Moedas está em minoria na vereação, a esquerda está a fazer propostas e a aprova-las.

O problema para o Moedas é que as pessoas estão todas lixadas e a maioria nem sabe como as coisas funcionam. Pensam que a culpa é do novo presidente da câmara.

Para quem tem os negócios lá na zona, é que paga das rendas mais altas do país, não deve ser boa notícia
 

dragao86

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20 Outubro 2014
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Aquela cena de proibir o trânsito na Avenida da Liberdade aos fins de semana e reduzir em 10 km/h a velocidade em todos os locais da cidade.

O Moedas está em minoria na vereação, a esquerda está a fazer propostas e a aprova-las.

O problema para o Moedas é que as pessoas estão todas lixadas e a maioria nem sabe como as coisas funcionam. Pensam que a culpa é do novo presidente da câmara.

Para quem tem os negócios lá na zona, é que paga das rendas mais altas do país, não deve ser boa notícia
Sobre a redução em 10 km/h, o Sérgio Sousa Pinto tem algo a dizer... :ROFLMAO: 🔥
 

Raba

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Sobre a redução em 10 km/h, o Sérgio Sousa Pinto tem algo a dizer... :ROFLMAO: 🔥
Não tinha ouvido, mas ele tem razão.
Isto é absolutamente absurdo e a esquerda está a fazê-lo para tentar queimar o Moedas.
E devo dizer que eu, no lugar dele, já tinha vindo para as televisões todas fazer barulho porque efetivamente muita gente que não compreende a política acha que a culpa é dele e que a proposta é dele.
Agora ou o Moedas é tenrinho ou então é um palerma. Se não se puser fino eles vão come-lo vivo nos próximos 4 anos.
 
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