@Mehdi
Já te respondi isto em janeiro, mas como anda esquecido cá vai outra vez.
Sobre o SC e o aproveitamento dos jogadores.
"Tal como os lovers só vêem mérito exclusivo dele e são acriticos relativamente a qualquer decisão tomada pelo treinador.
Não havia alternativa ao Diaz ter sido o 12 jogador nas duas primeiras épocas, na sombra dos imprescindíveis Corona e Otávio.
Não havia alternativa ao Evanilson ser o quarto avançado na última época, atrás do Marega em final de contrato e do Toni Martinez, acumulando pouco mais de 400 minutos no campeonato.
Não havia alternativa à parca utilização do Fábio Vieira que acumulou uns extraordinários 390 minutos no último campeonato ou do Felipe Anderson com 126 minutos, ele que já leva mais se 2000 com 4 golos e 6 assistências na Lazio.
Como não havia alternativa ao 4222 assente quase exclusivamente nos duelos e no ataque a profundidade.
Como não havia alternativa a jogar com jogadores a acabar o contrato.
Como não havia alternativa a rodar pouco o plantel e insistir nos mesmos até rebentarem, porque o plantel não tinha qualidade.
Tudo isto foram críticas feitas a dado momento e que, na generalidade, ao dia de hoje, se encontram resolvidas.
Os lovers dirão que não havia alternativa quando as críticas foram feitas e que só agora existiram condições para isso pelo que o treinador, como sempre, estava certo e quem criticou era um hater ou um troll...
Eu acho que falta muito sentido crítico a esses lovers. É possível apontar qualidades reconhecendo defeitos. É possível identificar méritos sem esconder os erros. É possível ser-se bom mas não perfeito ou inatacável.
Termino aconselhando-te a revisitar uma discussão que houve no último defeso no tópico do Al Musrati. No último defeso, não foi há dois ou três anos atrás. Sobre o plantel e as necessidades para esta época.
Discutia-se o que, segundo os jornais, eram as exigências do SC para elevar a qualidade do plantel, visando sobretudo melhorar as segundas linhas para poder fazer uma gestão mais efetiva após um ano em que tinha havido uma enorme sobrecarga dos principais jogadores.
Numa altura em que muita gente alinhava na tese que o plantel não prestava e não tinha alternativas aos titulares, alguns defendiam era um melhor aproveitamento dessas segundas linhas em vez da contratação de jogadores para os substituir. Nessa segunda linha (jogadores que não faziam parte do 11 mais utilizado e que, em muitos casos, tinham tido uma utilização quase residual) eu identifiquei na altura:
Evanilson, Grujic, Diogo Leite, Diaz, Toni Martinez, Fábio Vieira, Xico Conceição, Diogo Costa, João Mário...
Eu sou muitíssimo menos crítico este ano porque nos vejo, finalmente, a seguir no bom caminho. Não só temos apresentado resultados, como praticamos um futebol muito mais agradável e, last but not least, com um modelo muito mais sustentável financeiramente (mais aposta na qualidade e na juventude, mais ativos valorizaveis, menos contratos a acabar, menos salários desproporcionados no banco ou na bancada, mais utilização dos recursos disponíveis)".
Esperemos que seja para continuar!