Se o senhor boi paixão está falido, como caralho é motorista UBER
Um dos requisitos não é ter um carro com menos de 3 anos...
Se ele estivesse em processo de insolvência pessoal o carro tinha sido penhorado para pagar dívidas.
Mais, se ele teve de vender a casa...deverá ter sido por questões relacionadas com o banco, por mero incumprimento. Porque a casa vale mais de 300 mil euros, e o limite para insolvência de uma pessoa singular são 300 mil euros de montante de dívida. Ou seja só o vender da casa em si pagariam logo todas as dívidas do senhor Paixão, nem sequer seria necessário o processo comum que é o da exoneração do restante passivo no caso de os bens apreendidos não chegarem para pagar o montante do passivo.
Além disso, a insolvência não é indigência. O senhor Bruno Paixão exerceu como árbitro de campo até 2018 e como VAR até 2021, ou seja até final da época passada, à menos de um ano.
Se o senhor não tivesse activo suficiente para pagar dívida (se tinha uma casa superior a 300 mil então dificilmente essa propriedade não pagaria tudo pelo já explicado acima) aí o que sucederia é que o que ele ganhasse no exercício da actividade profissional (é necessário ter uma para garantir o pagamento das dívidas cuja liquidação do património não pagou) seria gerido por um administrador de insolvências, que ficaria responsável de lhe entregar uma parte do seu rendimento (o suficiente para garantir vida digna) e outra parte para ir liquidando dívida.
Há pessoal pobre a viver do RSI que tem um quartinho normal alugado, pessoal que nunca teve "propriedades" a não ser talvez um carro em 2ª mão já de 1995 que comprou a por de parte e foi uns 700 paus.
Há pessoal a ganhar o ordenado mínimo que tem uma casinha alugada, arrumada, ajeitadinha, com o seu esforço.
Vão me dizer que é este gajo que ganhava aos 2000 paus por semana durante 20 e tal anos que vive num buraco digno de um pária.
E os pais dele são uns mongos que têm em casa um quarto com pinturas rupestres assim especial, é o quarto "Picasso" e o resto está tudo pintado a branco, a lata de tinta acabou ali.
Nada bate com nada.
A começar pelo oportuno aparecimento do "advogado" do JJ, da sociedade de advogados que está metida ao barulho no caso da fuga ao fisco dos jogadores e das tranferências do boifica, que descobriu e teve pena do Bruno Paixão e muita vontade de "provar a sua inocência". Curiosamente mais um daqueles "advogados" que corre as TV's todas e os jornais, ora está na CNN de tarde como de manhã está no canal da COFINA como escreve no Rascord.
Depois toda a questão de insolvência, também cheia de "atropelos".