se gostamos ou não das politicas do IL isso já vai de cada um de nós.
agora o chega nem duas frases completas consegue fazer.
Mas isso é a tua opinião pessoal. Agora eu acho que a malta está subestimar o fenómeno Chega e sobrestimar o IL.
O IL é um partido focado nos centros urbanos e vai continuar a consolidar-se assim nesses distritos, tem um eleitroado mais fixo ou mais fiel, não estou a ver o IL a médio prazo ir conquistando votos naqueles 3 distritos da Beira Litoral(Aveiro, Coimbra e Leiria), curiosamente os distritos que estão entre Lisboa e Porto, porque são distritos que valem no total 35 deputados, são distritos muito bipolares, existem grandes centros urbanos, mas depois há partes desses distritos que não assim tão urbanos dei o exemplo do distrito de Aveiro onde existe uma grande diferença entre a Região Norte do distrito que pertence à Área Metropolitana do Porto, que são concelhos primariamente urbanos e a maior parte população do distrito está fixada nessa Região, depois tens o Baixo Vouga onde existe muito variedade entre concelhos, tens concelhos montanhosos e concelhos costeiros, depois há aqueles concelhos que servem de dormitório a Aveiro.
O Chega ao contrário do IL, não tem um eleitorado tão fixo, mas vai buscar mais votos a todos os lados, apesar que o IL pode caçar votos ao PSD, CDS e ainda ao BE e PAN, o Chega vai buscar a todos os lados, incluindo ao PCP e a alguns descontentes do PS. O principal responsável do desaparecimento CDS é mesmo o Chega, porque o CDS era até a eleição de AceVentura o partido mais à direita e o único que tinha a matriz conservadora dentro do parlamento, basta ver os distritos onde o Chega conseguiu eleger deputados são distritos onde o CDS historicamente costumava eleger tal como Aveiro, Santarém e Leiria. Os distritos mais interiores(principalmente Santarém, Portalegre, distritos da Beira Interior e distritos de Trás-os-Montes) são distritos primariamente conservadores.
Além disso parece que o desaparecimento do CDS foi uma vitória pessoal de AceVentura, por causa dos acontecimentos nas eleições autárquicas de 2017 em Loures e da cena da porta na Assembleia da República.