se gostamos ou não das politicas do IL isso já vai de cada um de nós.
agora o chega nem duas frases completas consegue fazer.
agora o chega nem duas frases completas consegue fazer.
Este post é tão engraçado que tenho de o Repostar.
a cantiga é uma arma.
que não gostem do BE, tudo bem. Associá-lo ao comunismo é de quem não conhece a história do partido e a história das ideologias que estão na base do partido. Não há um único comunista no BE. Aliás a base do partido é o PSR partido trotskista, oposto ao estalinismo, e a UDP, que na boa e velha tradição de extrema esquerda de odiar as tendências que lhe estão mais próximas, era um partido marxista que recusava toda e qualquer experiência do socialismo real, aka comunismo.
é capaz de andar lá um ou outro comunista arrependido mas isso até o PSD tem.
Da mesma forma que tu com certeza consegues fundamentar o comprar a TAP por 4 Mil Milhões. Precisamente o dobro do gasto no reforço do SNS em toda a pandemia. Esse SNS que tem dezenas e dezenas de Concelhos do nosso País sem urgências. Alguns não têm mesmo outros fecham ás 17H30.
Mas isso é a tua opinião pessoal. Agora eu acho que a malta está subestimar o fenómeno Chega e sobrestimar o IL.
O IL é um partido focado nos centros urbanos e vai continuar a consolidar-se assim nesses distritos, tem um eleitroado mais fixo ou mais fiel, não estou a ver o IL a médio prazo ir conquistando votos naqueles 3 distritos da Beira Litoral(Aveiro, Coimbra e Leiria), curiosamente os distritos que estão entre Lisboa e Porto, porque são distritos que valem no total 35 deputados, são distritos muito bipolares, existem grandes centros urbanos, mas depois há partes desses distritos que não assim tão urbanos dei o exemplo do distrito de Aveiro onde existe uma grande diferença entre a Região Norte do distrito que pertence à Área Metropolitana do Porto, que são concelhos primariamente urbanos e a maior parte população do distrito está fixada nessa Região, depois tens o Baixo Vouga onde existe muito variedade entre concelhos, tens concelhos montanhosos e concelhos costeiros, depois há aqueles concelhos que servem de dormitório a Aveiro.
O Chega ao contrário do IL, não tem um eleitorado tão fixo, mas vai buscar mais votos a todos os lados, apesar que o IL pode caçar votos ao PSD, CDS e ainda ao BE e PAN, o Chega vai buscar a todos os lados, incluindo ao PCP e a alguns descontentes do PS. O principal responsável do desaparecimento CDS é mesmo o Chega, porque o CDS era até a eleição de AceVentura o partido mais à direita e o único que tinha a matriz conservadora dentro do parlamento, basta ver os distritos onde o Chega conseguiu eleger deputados são distritos onde o CDS historicamente costumava eleger tal como Aveiro, Santarém e Leiria. Os distritos mais interiores(principalmente Santarém, Portalegre, distritos da Beira Interior e distritos de Trás-os-Montes) são distritos primariamente conservadores.
Além disso parece que o desaparecimento do CDS foi uma vitória pessoal de AceVentura, por causa dos acontecimentos nas eleições autárquicas de 2017 em Loures e da cena da porta na Assembleia da República.
Última edição:
O país tem o que merece....
Que se fodam os burros dos portugueses!!!
Em 2026 estaremos na cauda da Europa!!
Não haverá razões de queixa ao menos.....
Duas coisas giras:
A comunagem desapareceu, juntos têm menos deputados que os nazis do Chega....
A "suposta" direita aumentou 10 deputados.....
Compreendo a necessidade de alcançar um outro tipo de desenvolvimento que permita tornar o país mais próspero. Acolho também a procura de crescimento económico, embora simpatize mais com a ideia de qualidade de vida. O atraso português tem séculos, remonta à monarquia, e certamente poderíamos ter feito mais durante os períodos democráticos. O colega recorda as reivindicações de enfermeiros, médicos, professores, mas poderíamos muito bem colocar em evidência as realidades difíceis, diria que ainda mais difíceis, de Assistentes Técnicos e Assistentes Operacionais. Criar mais riqueza? Sim, certamente, tendo presente as possibilidades dos limites naturais e a compreensão de que um padrão de vida médio ou elevado, generalizado a todos os seres humanos, seria insustentável. Mas com muito melhor distribuição da riqueza gerada e com forte intervenção estatal nesta matéria, através de serviços públicos, políticas sectoriais, políticas fiscais, mecanismos de apoio... E preocupação da própria sociedade em diminuir assimetrias, coisa que deveria ser fomentada desde cedo.
Sobre a desigualdade crescente, generalizada:
World - WID - World Inequality Database , onde se pode encontrar dados desagregados por país.
Inequality: is it rising, and can we reverse it? | Economics | The Guardian
Não é nada de extraordinário a associação destas questões aos partidos liberais, que não têm de se posicionar em qualquer extremo. Na Alemanha, o partido liberal coligou-se com o centro-esquerda e os verdes. A IL, indo ao caso concreto, só terá a ganhar ao incluir a preocupação social na sua política e falar de distribuição de riqueza e desigualdade. Omissões do tipo preocupam-me, pois apontam para a perpetuação e aprofundamento da arquitectura económica dominante. O PS tem tantos votos como o PSD, o Chega e a IL juntos, mais coisa menos coisa, há que recordar e saber ler a população.
Última edição:
Concordo que a IL terá muito espaço para crescer assim que deixarem de ser vistos como inimigos do SNS.
Mas isso depende do partido.
Se a IL quiser ser um partido verdadeiramente liberal vai ter que assumir o desinvestimento profundo no SNS, a redução de oferta na saúde pública e a dependência do setor privado onde certamente uma franja da população nunca entrará. Para já calam-se que nem ratos ou escrevem umas balelas que até parecem ligeiras, e por isso continuam a ser só pseudo-liberais.
Gosto do nosso SNS, mas aceito que se defendam alterações profundas e desinvestimento com justificações válidas. Agora, o que me f#de são estes sonsos de merda que só sabem referir as coisas aparentemente boas do liberalismo, e que vão buscar merdas como a TAP e o crl para varrer o que pensam sobre o SNS para baixo do tapete (e quem diz SNS diz escola pública).
Baixar impostos é espetacular. Arranjar dinheiro para a saúde, a edução e as prestações sociais é que é o crl.
E que tal perguntar qual vai ser o rumo de Portugal a partir de hoje é que isso é que realmente me interessa....
R
Rm95
Guest
Podes nao estar de acordo com as ideias da IL, mas nao vale inventar. Nao falaram em desinvestimento no sns.
O SNS não serve quase metade do País.... E quem não sabe isso é ignorante nessa matéria, o que não é defeito, porque ninguém é obrigado a conhecer todas as realidades, ou sabe-as e faz-se de sonso. A salvação de algumas vilas e cidades já é a saude Privada.
Demonstro aqui a minha preocupação pelo estado de saúde do Chicão. Desde ontem que não se sabe nada dele e confesso que temo o pior ...
Be e CDU , até o próprio PAN pode-se dizer que "levaram com um pau ..." , mas o Chicão, coitado , fechou portas de vez ...
Enviado do meu SM-A105FN através do Tapatalk
Be e CDU , até o próprio PAN pode-se dizer que "levaram com um pau ..." , mas o Chicão, coitado , fechou portas de vez ...
Enviado do meu SM-A105FN através do Tapatalk
Lol. Sabes muito sobre o sistema nacional de saúde.
O Rio tentou algo de novo, um certo caminho por uma suposta seriedade, uma campanha modesta, vitórias ainda que relativas em debates, e as tais tertúlias temáticas que pouco os nada impactam ou reverberam nas TVs.
Costa aprofundou o seu socratismo, indo pelo caminho das cascas de banana e pelo medo. O medo da direita, o medo do chega, o medo de uma crise que pode vir. Mostrou que os berros e as musicas epicas nos típicos comicios de sempre, esses sim ainda funcionam.
O povo foi pela estabilidade, o pais de brandos costumes fez jus à sua fama e jogou pelo seguro. Os saturados protestaram pelo voto no Chega e muitos jovens qualificados começam a ansiar pelo liberalismo.
O espaço ideológico do CDS esvaziou-se de vez e o do PSD está cada vez mais ameaçado. O futuro adivinha-se pelo aprofundar do seu ramo liberal. Quiçá com alguns regressos.
Serão quatro anos “interessantes” e sem desculpas. Que o país avance por fim. Que se reforme alguma coisa pelo menos e se crie valor acrescentado. Com uma política miserabilista seremos ainda mais engulidos por uma concorrência cada vez mais global.
Costa aprofundou o seu socratismo, indo pelo caminho das cascas de banana e pelo medo. O medo da direita, o medo do chega, o medo de uma crise que pode vir. Mostrou que os berros e as musicas epicas nos típicos comicios de sempre, esses sim ainda funcionam.
O povo foi pela estabilidade, o pais de brandos costumes fez jus à sua fama e jogou pelo seguro. Os saturados protestaram pelo voto no Chega e muitos jovens qualificados começam a ansiar pelo liberalismo.
O espaço ideológico do CDS esvaziou-se de vez e o do PSD está cada vez mais ameaçado. O futuro adivinha-se pelo aprofundar do seu ramo liberal. Quiçá com alguns regressos.
Serão quatro anos “interessantes” e sem desculpas. Que o país avance por fim. Que se reforme alguma coisa pelo menos e se crie valor acrescentado. Com uma política miserabilista seremos ainda mais engulidos por uma concorrência cada vez mais global.
Sei o que é morar no interior. Sei o que é ter um filho doente á noite e ter fé fazer 60 km numa estrada nacional cheia de curvas para ir a umas simples urgências. Sei o que é morar num distrito o de nem sequer a especialidade de dermatologia tem no público... agora nem obstetricia vai ter. Estamos a falar de cidadãos que pagam impostos como os outros e tem este tratamento de merda por parte do Estado...não achas difícil explicar a estas pessoas o dinheiro gasto na TAP ?
bravo caro portista do interior, para aqueles que têm tudo á "porta de casa" é muito fácil falar mas meus caros vivemos num país onde se não existissem ainda alguns resistentes o interior do país já estaria transformado numa gigantesca reserva de caça e pesca para os iluminados utilizarem ao fim de semana, esta é infelizmente a realidade deste "país", mais quando pior aqui se destila "odio" ao centralismo "bacoco" em prol da capital imaginem os que não teriam de destilar os poucos que restam no interior, interpretem isto como um desabafo de quem paga impostos, que nunca recebeu um subsidio nem aufere algum beneficio social dos imensos que circulam por este povo, alguns justos mas muitos e muitos indevidos, ponto.
Calabote
Mestre e doutor em eng. de tecidos e neurociencias
- 30 Junho 2016
- 13,873
- 14,508
- Conquistas
- 17
O voto no chega é o voto de alguém que acredita que um gajo que ia prostituir se intelectualmente para a televisão debitando uma cartilha as ordens de um ladrão de camiões , negando o óbvio e mentindo muitas vezes, vai combater o sistema e a corrupção.
Fabuloso. A iniciativa pseudo-liberal é que vai levar os cuidados de saúde ao interior.
Não sei se hei-de rir ou chorar com a falta de noção.