Política Nacional

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Dia da reflexão não me está ajudar em nada.

Meu voto podia encaixar em 5 partidos diferentes, mais realisticamente em 2.

Devia ser possível votar em medida a medida e eleger deputados que formassem maiorias para aprovar essas medidas, para ser possível votar, ao mesmo tempo, num partido que vendesse a TAP com o mínimo prejuízo possível para o Estado mal fosse possível, parasse de meter dinheiro em bancos falidos, mas que apoiasse as empresas, micro e médias com menos burocracia e diminuição dos custos como a energia, entre outros, ao mesmo tempo que mantém os apoios sociais a quem precisa e tendo a educação e saúde dentro da esfera do Estado, não sendo completamente contra a gestão partilhada com privados, desde que os interesses do Estado fossem protegidos (o que quase nunca acontece).

Portanto..existe por aí algum partido que misture medidas do BE, IL, com base de centro PS/PSD ?

Temo que se fizer algum questionário online a resposta seja PAN.
O que mais se aproxima dessa tua descrição, é mesmo o PSD.
 

J | [Ka!s3r^].

Tribuna Presidencial
7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
Dia da reflexão não me está ajudar em nada.

Meu voto podia encaixar em 5 partidos diferentes, mais realisticamente em 2.

Devia ser possível votar em medida a medida e eleger deputados que formassem maiorias para aprovar essas medidas, para ser possível votar, ao mesmo tempo, num partido que vendesse a TAP com o mínimo prejuízo possível para o Estado mal fosse possível, parasse de meter dinheiro em bancos falidos, mas que apoiasse as empresas, micro e médias com menos burocracia e diminuição dos custos como a energia, entre outros, ao mesmo tempo que mantém os apoios sociais a quem precisa e tendo a educação e saúde dentro da esfera do Estado, não sendo completamente contra a gestão partilhada com privados, desde que os interesses do Estado fossem protegidos (o que quase nunca acontece).

Portanto..existe por aí algum partido que misture medidas do BE, IL, com base de centro PS/PSD ?

Temo que se fizer algum questionário online a resposta seja PAN.
Decida em consciência. Seria um contra-senso não o fazer, afinal de contas, votamos para que não votem por nós.
 

N.

Tribuna
20 Junho 2019
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  • André Villas-Boas
Dia da reflexão não me está ajudar em nada.

Meu voto podia encaixar em 5 partidos diferentes, mais realisticamente em 2.

Devia ser possível votar em medida a medida e eleger deputados que formassem maiorias para aprovar essas medidas, para ser possível votar, ao mesmo tempo, num partido que vendesse a TAP com o mínimo prejuízo possível para o Estado mal fosse possível, parasse de meter dinheiro em bancos falidos, mas que apoiasse as empresas, micro e médias com menos burocracia e diminuição dos custos como a energia, entre outros, ao mesmo tempo que mantém os apoios sociais a quem precisa e tendo a educação e saúde dentro da esfera do Estado, não sendo completamente contra a gestão partilhada com privados, desde que os interesses do Estado fossem protegidos (o que quase nunca acontece).

Portanto..existe por aí algum partido que misture medidas do BE, IL, com base de centro PS/PSD ?

Temo que se fizer algum questionário online a resposta seja PAN.
Talvez o Volt ou o Nós Cidadãos. Mas isso é um exercício quase impossível. Nenhum eleitor pode realisticamente esperar estar de acordo em 100% das medidas do partido a quem vai confiar o voto.

Convém também que tenhas em conta o distrito onde vais votar, se quiseres ajudar efectivamente a eleger algum deputado. Em 2022, isto já não devia ser um problema, mas infelizmente ainda é.
 

Tails

Tribuna Presidencial
6 Janeiro 2013
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Talvez o Volt ou o Nós Cidadãos. Mas isso é um exercício quase impossível. Nenhum eleitor pode realisticamente esperar estar de acordo em 100% das medidas do partido a quem vai confiar o voto.

Convém também que tenhas em conta o distrito onde vais votar, se quiseres ajudar efectivamente a eleger algum deputado. Em 2022, isto já não devia ser um problema, mas infelizmente ainda é.
Conheço o Volt e as suas propostas.

Até é capaz de ser o partido que defende aquilo que eu acho que é inevitável, ainda para mais para um país como o nosso: pequeno, isolado e atraso a vários níveis há várias gerações; um federalismo a sério na UE.
 

XaviJr

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15 Janeiro 2018
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Conheço o Volt e as suas propostas.

Até é capaz de ser o partido que defende aquilo que eu acho que é inevitável, ainda para mais para um país como o nosso: pequeno, isolado e atraso a vários níveis há várias gerações; um federalismo a sério na UE.
portanto não votas no BE ou no IL porque são de extremos e consideras um que defende uma utopia.
o federalismo europeu nunca irá acontecer, esqueçam. só quem não conhece a história do continente é que pode acreditar nisso.
 

N.

Tribuna
20 Junho 2019
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  • André Villas-Boas
Conheço o Volt e as suas propostas.

Até é capaz de ser o partido que defende aquilo que eu acho que é inevitável, ainda para mais para um país como o nosso: pequeno, isolado e atraso a vários níveis há várias gerações; um federalismo a sério na UE.
Não me parece que vá eleger nestas legislativas, mas as bases ficam lançadas. Sobretudo nos maiores círculos. Que sigam o exemplo da IL.
 
R

Rm95

Guest
Para amanhã.
Ps / psd a disputar taco a taco quem ganha embora não vai ser relevante quem vença.
Vai vencer e governar a bancada que eleger a maioria de deputados.

Ps / be / pan / cds vai perder deputados
Psd / il / chega vai ganhar deputados
Cdu vai manter
Livre mantem ou fica fora.

Resta saber com esta conjugação quem fica com a maioria.

Pergunta para 1 milhão de euros.
Em 25 anos de governação 19 foram com políticas de esquerda.
Todos reclamam que isto anda mal bla bla bla mas votam sempre nos mesmos.
Não estaria na hora de dar a oportunidade ao outro lado ?
A cdu tambem vai perder deputados em porto, lisboa e ja nao vai ter deputados eleitos em evora. A direita ira ter maioria parlamentar muito provavelmente a custo das subidas do psd e sobretudo chega e il.
 
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Rm95

Guest
portanto não votas no BE ou no IL porque são de extremos e consideras um que defende uma utopia.
o federalismo europeu nunca irá acontecer, esqueçam. só quem não conhece a história do continente é que pode acreditar nisso.
As medidas da IL nao sao utopias. Sao medidas que noutros paises foram implementadas e funcionaram bem.
 

XaviJr

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15 Janeiro 2018
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Não estava a falar da IL, estava a falar do Volt.

Apesar de terem uma ideologia com a qual eu discordo totalmente e achar que ainda podem colocar pior do que estamos, é um partido útil e que gosto de ver a crescer.

Para mim o maior problema em Portugal é mesmo a centralização de votos nos 2 de sempre. Esses sim extremistas, que destruiram a produção nacional, privatizaram as nossas melhores empresas e nos asfixiaram com taxas e impostos ridículos. Infelizmente vamos ter (aparentemente) 70% dos votos neles.
 
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Tails

Tribuna Presidencial
6 Janeiro 2013
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portanto não votas no BE ou no IL porque são de extremos e consideras um que defende uma utopia.
o federalismo europeu nunca irá acontecer, esqueçam. só quem não conhece a história do continente é que pode acreditar nisso.

Por nunca ir acontecer (se bem que eu não usaria a palavra nunca seja para o que for) não quer dizer que não fosse isso que desejasse.

Conheço bem a historia do continente mas conheço ainda melhor o que faz avançar o mundo (infelizmente às vezes): dinheiro/progresso/segurança.

E o futuro para a Europa enquanto continente só vai ser auspicioso, isto se esta quiser (voltar) a ser um player de relevo no xadrez internacional, face às duas potencias do presente/futuro EUA e China (mais os países emergentes nas próximas décadas) se esta estiver muito mais interligada/unida do que está agora.

Só uma UE verdadeiramente federalista, em tudo que isso implica, desde um exército europeu, a obrigações/regalias partilhadas por todos é que vai manter o velho continente relevante no futuro.

Eu não usaria a palavra utopia com tanta leviandade, depois de ainda há poucos anos vermos uma UE dominada por uma corrente austera/liberal, focada nos orçamentos/défices de cada estado membro, passamos entretanto para uma politica de fundos europeus em cheque.

Depois de durante décadas mencionar sequer o tema da possível criação de um exército/força de segurança comum da UE ser um autentico tabu, cada vez sao mais comuns hoje em dia as opiniões que esse deve ser o caminho que a UE deve seguir, em vez de estar sempre a espera/dependente do velho aliado do outro lado do Atlântico, isto quando apetece/é do seu interesse intervir (como ainda há poucos meses se viu com o acordo que os EUA fizeram com os britânicos e os australianos, deixando os franceses de calças na mão).

O mundo está a mudar rapidamente, vai mudar ainda mais nos próximos anos, ninguém sabe como vai ser uma China no futuro, cada vez mais poderosa e influente em todo o mundo, com uma expansão militar extremamente bem sucedida e calculada, passando pelos pingos da chuva (ao contrario dos Russos em que a descrição é o ultimo adjetivo que se pode usar para os caracterizar, a China com a sua tradição milenar de planeamento/paciência é bastante mais eficaz na sua agenda), os EUA a viverem uma turbulência com uma presidência fraca (e envelhecida), a UE em bom português, ou acorda e se une ou continua a ser um saco de pequenos Balcãs (face a escala mundial) e uma Alemanha/França a disputarem uma mão cheia de nada, depois do abandono do Reino Unido.

De resto, para quem acha que é uma utopia, eu diria que utopia são aqueles que acham que, verdadeiramente, faz assim tanta diferença, num país como o nosso, mas noutros, como os nossos vizinhos aqui ao lado por exemplo, faz assim tanta diferença votar entre um PS ou um PSD. Sim, a medida X ou Y, aumentar uma migalha ou diminuir este imposto ou apostar mais na área Z ou W, pode ser diferente, mas o quadro macro, as grandes decisões/orientações, são decididas la fora, por isso, para mim, o pior é mesmo ficar no limbo; nem um federalismo a serio, nem autonomia para ter nas mãos o pode de tomar verdadeiramente decisões de fundo.

De resto eu não disse que não votava no BE ou IL por serem de extremos..disse ate o contrario, ambos os partidos têm medidas que eu gostaria de ver aplicadas, tal como outros.
 
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XaviJr

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15 Janeiro 2018
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Por nunca ir acontecer (se bem que eu não usaria a palavra nunca seja para o que for) não quer dizer que não fosse isso que desejasse.

Conheço bem a historia do continente mas conheço ainda melhor o que faz avançar o mundo (infelizmente às vezes): dinheiro/progresso/segurança.

E o futuro para a Europa enquanto continente só vai ser auspicioso, isto se esta quiser (voltar) a ser um player de relevo no xadrez internacional, face às duas potencias do presente/futuro EUA e China (mais os países emergentes nas próximas décadas) se esta estiver muito mais interligada/unida do que está agora.

Só uma UE verdadeiramente federalista, em tudo que isso implica, desde um exército europeu, a obrigações/regalias partilhadas por todos é que vai manter o velho continente relevante no futuro.

Eu não usaria a palavra utopia com tanta leviandade, depois de ainda há poucos anos vermos uma UE dominada por uma corrente austera/liberal, focada nos orçamentos/défices de cada estado membro, passamos entretanto para uma politica de fundos europeus em cheque.

Depois de durante décadas mencionar sequer o tema da possível criação de um exército/força de segurança comum da UE ser um autentico tabu, cada vez sao mais comuns hoje em dia as opiniões que esse deve ser o caminho que a UE deve seguir, em vez de estar sempre a espera/dependente do velho aliado do outro lado do Atlântico, isto quando apetece/é do seu interesse intervir (como ainda há poucos meses se viu com o acordo que os EUA fizeram com os britânicos e os australianos, deixando os franceses de calças na mão).

O mundo está a mudar rapidamente, vai mudar ainda mais nos próximos anos, ninguém sabe como vai ser uma China no futuro, cada vez mais poderosa e influente em todo o mundo, com uma expansão militar extremamente bem sucedida e calculada, passando pelos pingos da chuva (ao contrario dos Russos em que a descrição é o ultimo adjetivo que se pode usar para os caracterizar, a China com a sua tradição milenar de planeamento/paciência é bastante mais eficaz na sua agenda), os EUA a viverem uma turbulência com uma presidência fraca (e envelhecida), a UE em bom português, ou acorda e se une ou continua a ser um saco de pequenos Balcãs (face a escala mundial) e uma Alemanha/França a disputarem uma mão cheia de nada, depois do abandono do Reino Unido.

De resto, para quem acha que é uma utopia, eu diria que utopia são aqueles que acham que, verdadeiramente, faz assim tanta diferença, num país como o nosso, mas noutros, como os nossos vizinhos aqui ao lado por exemplo, faz assim tanta diferença votar entre um PS ou um PSD. Sim, a medida X ou Y, aumentar uma migalha ou diminuir este imposto ou apostar mais na área Z ou W, pode ser diferente, mas o quadro macro, as grandes decisões/orientações, são decididas la fora, por isso, para mim, o pior é mesmo ficar no limbo; nem um federalismo a serio, nem autonomia para ter nas mãos o pode de tomar verdadeiramente decisões de fundo.

De resto eu não disse que não votava no BE ou IL por serem de extremos..disse ate o contrario, ambos os partidos têm medidas que eu gostaria de ver aplicadas, tal como outros.
A UE já teve essa saída do UK precisamente pela falta de autonomia. Se tentarem impor um federalismo o projecto acaba.

Mas se acreditas e isso é o mais importante para ti já tens partido.

E já agora, não vai haver nenhum partido com o qual concordes a 100%. Tens de perceber o que é mais importante para ti e votar no partido que o defende. Mas atenção, tenta perceber se o defende mesmo ou se é só estratégia eleitoral.
 
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Hulk27

Tribuna Presidencial
11 Abril 2012
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Por nunca ir acontecer (se bem que eu não usaria a palavra nunca seja para o que for) não quer dizer que não fosse isso que desejasse.

Conheço bem a historia do continente mas conheço ainda melhor o que faz avançar o mundo (infelizmente às vezes): dinheiro/progresso/segurança.

E o futuro para a Europa enquanto continente só vai ser auspicioso, isto se esta quiser (voltar) a ser um player de relevo no xadrez internacional, face às duas potencias do presente/futuro EUA e China (mais os países emergentes nas próximas décadas) se esta estiver muito mais interligada/unida do que está agora.

Só uma UE verdadeiramente federalista, em tudo que isso implica, desde um exército europeu, a obrigações/regalias partilhadas por todos é que vai manter o velho continente relevante no futuro.
Isso é tudo muito bonito mas sabes muito bem que alguns paises entraram na NATO antes da entrar na UE e que muitos estados membros paises não querem nem do exército europeu nem fazer concorrência ao suzerano americano...E é assim desde o inicio (Jean Monnet, Hallstein e companhia). Não existe um povo europeu. Os povos europeus defendem os proprios interesses. Achas sinceramente que um habitante da Estonia ou de outro pais qualquer vai sacrificar os seus interesses nacionais para os nossos ?
 
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Czarli9

Tribuna Presidencial
23 Julho 2017
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tenho a certeza absoluta que não seria pior ministra do que muitos dos ministros que o PS teve nos últimos 6 anos.
Não é muito complicado afirmar que não faria pior do que metade dos ministros e secretários de estado do CDS, e de grande parte dos do PS e do PSD.
 

Czarli9

Tribuna Presidencial
23 Julho 2017
6,579
5,563
Contra esse argumento não existe nenhum facto, é verdade.
A ideia que baixar os impostos fará os mais ricos automaticamente abandonarem as offshores fez-me lembrar o wuant que defendia que os leões só comem carne porque é mais saborosa mas que podiam perfeitamente alimentar-se apenas de erva caso fosse necessário...
Mas já o viste a argumentar uma vez sequer? Nem percas tempo. :)
 
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Tails

Tribuna Presidencial
6 Janeiro 2013
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Isso é tudo muito bonito mas sabes muito bem que alguns paises entraram na NATO antes da entrar na UE e que muitos estados membros paises não querem nem do exército europeu nem fazer concorrência ao suzerano americano...E é assim desde o inicio (Jean Monnet, Hallstein e companhia). Não existe um povo europeu. Os povos europeus defendem os proprios interesses. Achas sinceramente que um habitante da Estonia ou de outro pais qualquer vai sacrificar os seus interesses nacionais para os nossos ?

O futuro dirá a direção que a UE caminha.

A NATO está obsoleta e cada vez conta menos.

Um habitante da Estónia, ou de PT, quer é que o seu pais tenha cada vez mais riqueza, boas condições de vida, segurança, etc.

Actualmente para recebermos dinheiro da UE já temos que cumprir obrigações como défices, dividas, etc.
 

J | [Ka!s3r^].

Tribuna Presidencial
7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
Por nunca ir acontecer (se bem que eu não usaria a palavra nunca seja para o que for) não quer dizer que não fosse isso que desejasse.

Conheço bem a historia do continente mas conheço ainda melhor o que faz avançar o mundo (infelizmente às vezes): dinheiro/progresso/segurança.

E o futuro para a Europa enquanto continente só vai ser auspicioso, isto se esta quiser (voltar) a ser um player de relevo no xadrez internacional, face às duas potencias do presente/futuro EUA e China (mais os países emergentes nas próximas décadas) se esta estiver muito mais interligada/unida do que está agora.

Só uma UE verdadeiramente federalista, em tudo que isso implica, desde um exército europeu, a obrigações/regalias partilhadas por todos é que vai manter o velho continente relevante no futuro.

Eu não usaria a palavra utopia com tanta leviandade, depois de ainda há poucos anos vermos uma UE dominada por uma corrente austera/liberal, focada nos orçamentos/défices de cada estado membro, passamos entretanto para uma politica de fundos europeus em cheque.

Depois de durante décadas mencionar sequer o tema da possível criação de um exército/força de segurança comum da UE ser um autentico tabu, cada vez sao mais comuns hoje em dia as opiniões que esse deve ser o caminho que a UE deve seguir, em vez de estar sempre a espera/dependente do velho aliado do outro lado do Atlântico, isto quando apetece/é do seu interesse intervir (como ainda há poucos meses se viu com o acordo que os EUA fizeram com os britânicos e os australianos, deixando os franceses de calças na mão).

O mundo está a mudar rapidamente, vai mudar ainda mais nos próximos anos, ninguém sabe como vai ser uma China no futuro, cada vez mais poderosa e influente em todo o mundo, com uma expansão militar extremamente bem sucedida e calculada, passando pelos pingos da chuva (ao contrario dos Russos em que a descrição é o ultimo adjetivo que se pode usar para os caracterizar, a China com a sua tradição milenar de planeamento/paciência é bastante mais eficaz na sua agenda), os EUA a viverem uma turbulência com uma presidência fraca (e envelhecida), a UE em bom português, ou acorda e se une ou continua a ser um saco de pequenos Balcãs (face a escala mundial) e uma Alemanha/França a disputarem uma mão cheia de nada, depois do abandono do Reino Unido.

De resto, para quem acha que é uma utopia, eu diria que utopia são aqueles que acham que, verdadeiramente, faz assim tanta diferença, num país como o nosso, mas noutros, como os nossos vizinhos aqui ao lado por exemplo, faz assim tanta diferença votar entre um PS ou um PSD. Sim, a medida X ou Y, aumentar uma migalha ou diminuir este imposto ou apostar mais na área Z ou W, pode ser diferente, mas o quadro macro, as grandes decisões/orientações, são decididas la fora, por isso, para mim, o pior é mesmo ficar no limbo; nem um federalismo a serio, nem autonomia para ter nas mãos o pode de tomar verdadeiramente decisões de fundo.

De resto eu não disse que não votava no BE ou IL por serem de extremos..disse ate o contrario, ambos os partidos têm medidas que eu gostaria de ver aplicadas, tal como outros.

Simpatizo com o espírito do post. Pretender travar a globalização e a formação de blocos transnacionais é o mesmo que tentar travar o vento com as mãos. O mundo correu nessa direcção e hoje as sociedades enfrentam desafios que ultrapassam a capacidade de resposta nacional. Um único país pouco consegue contra multinacionais com volumes de negócio superiores aos próprios PIB nacionais. Não consegue responder eficazmente a desafios como as alterações climáticas. Ficará em grande desvantagem ao posicionar-se fora das grandes uniões económicas. E mesmo que um estado pretenda dar um passo atrás, seria necessário que todos os outros retrocedessem para alcançar um novo arranjo. Quanto mais periférico o país, pior será. Quer se chame União Europeia ou outra coisa qualquer, vivemos de forma cada vez mais interdependente e multilateral. Pena não se ter discutido política externa, pois convém não nos fazermos de mortos.