Árabes, muçulmanos, gente que frequente sítios online "patrióticos", amantes da pátria estilo Mário Machado, potenciais supremacistas brancos, negros activistas, activistas em geral, para não discriminar, pessoal que usa nicks suspeitos em redes sociais e fóruns online... com vocábulos alusivos a ideias de uma certa soberania e nacionalismo, a determinados movimentos e organizações, a datas simbólicas... tudo preso preventivamente. Aliás, o melhor mesmo será não deixar ninguém em liberdade, considerado o risco real de qualquer pessoa poder vir a cometer um crime e a natureza falível do ser humano.
Já agora, segundo a edição diária do Público, os iraquianos detidos na zona de Lisboa foram denunciados às autoridades portuguesas por outro cidadão iraquiano.
Mas uma coisa é certa, havendo indícios de crime e radicalização, as autoridades não devem encarar as situações de ânimo leve. Sendo necessário realizar o normal trabalho de investigação, ainda que num quadro legal adaptado às circunstâncias actuais. Seja como for... o actuação de ser realizada dentro da lei, como é óbvio. E se se considerar a lei inadequada, dever-se-á alterá-la, usando os procedimentos correntes.