Aqui há uns anos, que não cem, quando éramos sucessivamente campeões e numa década ganha anos mais de metade dos títulos, tivemos uma oportunidade de ouro para expandir o clube, tanto em influência interna como externa. E aí PDC começou a claudicar. Podíamos e devíamos ter moldado o discurso e pensar a longo prazo, tínhamos condições para criar uma academia, jovens de todo o país que eram portistas e logo aumentar a influência e crescer a base de apoio. Foi aqui que julgo que os mamões atacaram em força. O dinheiro abundava, o sucesso era quase garantido e deu no que estamos hoje.
Também julgo que o fim da partilha com os fundos acabou com a nossa capacidade negocial e agravou a crise. É certo que são negócios com elevado risco mas tendo boas apostas consegue-me obter bons resultados desportivos e financeiros. Hoje não há fundos, mas há clubes/Sad estados como o PSG, Cury etc.
PDC não pertence a esta era. Quem o rodeia também não. Precisamos de um plano traçado de cima para baixo, com uma estratégia para o futebol, que se implicar, por exemplo, o lançamento de 2/3 jovens por época na equipa A e a venda de X activos deve ser seguida à risca. E quem para cá vier treinar, como empregado, tem de aceitar tal.
Quanto ao relacionamento institucional temos de ser sérios e duros. Para isso a estratégia de comunicação tem de ser global e acabar com tiros nos pés.
Só assim consigo ver uma saída, e numa Liga tão fraca como a nossa isso não é abdicar de competir pelo título.
Também julgo que o fim da partilha com os fundos acabou com a nossa capacidade negocial e agravou a crise. É certo que são negócios com elevado risco mas tendo boas apostas consegue-me obter bons resultados desportivos e financeiros. Hoje não há fundos, mas há clubes/Sad estados como o PSG, Cury etc.
PDC não pertence a esta era. Quem o rodeia também não. Precisamos de um plano traçado de cima para baixo, com uma estratégia para o futebol, que se implicar, por exemplo, o lançamento de 2/3 jovens por época na equipa A e a venda de X activos deve ser seguida à risca. E quem para cá vier treinar, como empregado, tem de aceitar tal.
Quanto ao relacionamento institucional temos de ser sérios e duros. Para isso a estratégia de comunicação tem de ser global e acabar com tiros nos pés.
Só assim consigo ver uma saída, e numa Liga tão fraca como a nossa isso não é abdicar de competir pelo título.