repara, eu não sou burro nenhum, eu entendo perfeitamente que deixar sair bons jogador a custo zero está muito longe de ser uma coisa positiva.
Mas quando falei isso estava a falar apenas na ótica contabilística, eles no balanço já não valiam nada.
Estou certo?
Estás errado.
O ciclo começa com a contratação do jogador em que o valor do passe é categorizado como investimento(conta 4 se não estou em erro) que é amortizado pela vida util(no futebol anos de contrato)
Futebol é uma industria que como tal tem materia prima que vai ser transformada em produto final que é vendido e rentabilidade que dai advem.
A materia prima do futebol é o talento dos jogadores e produto final é jogo de futebol(espetaculo desportivo).
Uma das particularidades do futebol é que a materia prima tambem é recursos humanos, logo tens 2 despesas o investimento e o salario(este custo fixo).
O custo fixo é um problema porque mesmo que o produto final seja mau, ele está sempre lá e tem um peso.
Como podes ver nos R&C, o produto final é dado financeiramente pelo resultado do exercicio de cada ano(onde estão excluido o investimento e alienações de passes) é residual ou seja o FCP tem normalmente prejuizo com a produção de espetaculo desportivo.
Ora se tem prejuizo significa que perdeu dinheiro na produção do produto final, e já pagou os passes dos jogadores que comprou e os salarios.
Ou seja perdeu ainda mais dinheiro que tem de vir de outro lado.
Outra particularidade do futebol é que o investimento(passes de jogadores) pode valorizar com a produção de espetaculo ao contrario de 98% das actividades economicas.
Essa particularidade é que neste momento salva o FCP e e a grande maioria dos clubes de futebol.
Se a valorização do investimento não for aproveitada(deixando sair a custo zero) é perda em cima de perda