Os factos contradizem te em tudo. Primeiro quando dizes que com VP defendíamos muito melhor e os números de golos sofridos provam que há uma diferença mínima para SC.
Depois dizes que com VP tínhamos sempre a posse e com SC limitávamo-nos a chutar para a frente. Desafiei-te a ires ver a percentagem de posse de bola de cada um, mas não foste. Assim podes continuar a inventar.
Dizes que com VP íamos para os jogos seguros de que íamos ganhar e com SC nem com 2-0 estamos seguros. Vamos verificar e SC tem uma percentagem de vitórias maior do que o VP.
VP não trabalhou psicologicamente nenhum jogador porque eles tiveram de sair em Janeiro. Ou achas que emprestar o Guarin, Belluchi, Fucile e Álvaro Pereira foram excelentes oportunidades de negócio que não se podiam recusar?
Não estou a dizer que SC não sabia. Ao contrário de ti, não sou taxativo em assuntos que não tenho a certeza. Disse que SC podia saber da situação calamitosa que o Porto se encontrava (aliás toda gente sabia). No entanto o Presidente podia achar que lhe conseguiria dar um ou outro reforço que depois por várias razões, pode não se ter tornado possível.
O que houve foram problemas pontuais, que existem em várias equipas, e pessoas como tu aproveitam logo para dizer que os jogadores não estão com o treinador, etc.....
Como é que tu sabes que os jogadores foram pedidos pelo VP e pelo SC? Sabes quanto custou o Alex Sandro e o Danilo? É muito mais fácil comprares jogadores de qualidade inquestionável, mas o valores são outros. Achas que era possível hoje me dia? Esse teu penúltimo parágrafo mostra como consegues ser desonesto para tentar ter razão.
Quanto ao futuro de SC, sinceramente acho que não treinará equipas de valia superior ao Porto, pois acho que apesar de ser um bom treinador, nunca chegará a muito bom, tal como VP.
Mas, há dúvidas que o Porto de Vitor Pereira defendia melhor que o actual, em que a filosofia de jogo era baseada em ter a posse de bola o máximo tempo possível, originando com isso que, os adversários tivessem menos hipóteses de atacar e marcar golos, ainda que os tivéssemos sofrido, claro.
E também não é verdade que o futebol de Sérgio Conceição se baseia, basicamente, no futebol em profundidade, seja pelo ar ou pelo chão? Ora, se se arrisca mais no passe pelo ar, à distância, ou mesmo pelo chão, é natural que o adversário tenha mais oportunidades para recuperar a bola e tentar sair a jogar, isto é uma questão de lógica, não tem nada a ver com números.
Eu não disse que íamos para os jogos seguros de que os iríamos ganhar, eu disse é que com Vitor Pereira se sentia mais segurança que o Porto não iria sofrer golo quando só estávamos a ganhar por 1-0 e que o mesmo já não acontece com o Porto actual, em que, muitas vezes, no Dragão, ou fora, o Porto está a ganhar por 2 golos de diferença e os adversários estão, quase sempre, em ''cima de nós'' , e fica-se com a sensação que a qualquer momento vamos sofrer um golo. E isso já aconteceu, muitas vezes, principalmente, em casa.
Quer dizer, alguns jogadores saíram a meio da época, portanto, nesse espaço de meio ano ele não teve de os motivar... (a isso chama-se trabalho psicológico) foram eles que se motivaram a eles mesmos, está certo.
Saber, claro que sabia, não sejamos ingénuos. O achar que, mesmo assim, também lhe poderia dar um ou outro jogador, também me parece que pudesse ter acontecido. Tanto assim foi... que lhe deram o Vaná!!!!!! (ainda estou a tentar parar de rir)
O problema com o Danilo não foi um problema pontual, durou imenso tempo, na altura, até se dizia que eles nem se falavam e que o Danilo tinha exigido a sua saída do clube, de imediato, ou o mais tardar, mal o mercado reabrisse. Além do mais, durante os jogos notava-se, perfeitamente, que a ausência do Danilo em campo causava muita tensão nos outros jogadores. Tu é que tentas, agora, vir desvalorizar o que aconteceu. essa é que é a verdade.
Não estou 100% seguro que tenha sido o Vitor a pedir os jogadores todos que vieram, até porque se sabe que há jogadores que são propostos pelos próprios scoutings dos clubes, ou por empresários, mas que teve uma palavra a dizer sobre cada um deles, lá isso deve ter tido, era o mínimo. E sendo o mínimo, foi o suficiente para aferir da qualidade de cada um dos que vieram, e o grau de acerto foi enorme. O mesmo já não se poderá dizer das contratações de agora, e não me venhas falar em valores porque isso é ridículo, com 60 milhões podia-se muito bem ter feito uma escolha muito mais criteriosa, deu-se 11 milhões pelo Zé Luís, por exemplo, quando se poderia ter investido esse valor num jogador mais jovem, com mais potencial e mais qualidade, como se investiu, na altura, em Alex Sandro e Danilo. O Danilo ficou-nos por treze milhões, mais coisa menos coisa, e o Alex Sandro, por volta dos dez milhões. Não se poderia ter gerido estes 60 millhões gastos, há uns meses, da mesma forma?