Completamente de acordo.a coreia do sul chegou a ter a situação controlada, entretanto os casos subiram, voltaram as restrições sociais - e que, se saiba, nem foi por se exporem a um contexto tão perigoso como é uma festa como o s. joão.
isso de ser uma data importante para x, ou y vale zero.
há um deslumbramento evidente em relação ao progresso que as infecções têm tido. de um pânico desmedido, tem-se assumido um relaxamento imoderado e essa atitude pode revelar-se fatal para muita gente. se alguém há 1 semana me dissesse que esta seria a postura do presidente da câmara - e eu nem sou do Porto - acharia um delírio.
esse teu último parágrafo é nada menos do que um argumento falacioso - faz-me lembrar o "não usem máscara porque dá uma falsa sensação de segurança". obviamente que se a festa não ocorresse os "ajuntamentos" não teriam o mesmo volumo que terão sendo a ocasião oficial. logo, o perigo/risco seria sempre imensamente inferior.
uma festa bem regada, que instiga o contacto, cujo espírito se baseia em comer em barracas, restaurantes, aos molhos, dar marteladas, esfregar alho porro, dançar, andar em carrosséis, é uma roleta russa.
se a partir dali a cidade do porto descambar em número de casos a culpa tem rosto e nome - e não é um inconsciente destes que quereria à frente do meu clube.
vergonha alheia.
É uma estupidez de todo o tamanho.